Inpe
A demissão sumária de um técnico e gestor competente por motivação política, da pior espécie, é um absurdo ("Diretor do Inpe será exonerado após críticas do governo a dados de desmate", Ambiente, 2/8). Bolsonaro está destruindo a estrutura de órgãos sérios para que possam simplesmente dizer amém a toda e qualquer barbaridade que queira fazer. Não podemos deixar isso acontecer.
Raul Silva Telles do Valle (Brasília, DF)
Cargos de confiança devem ter confiança.
Isabel Arruda (Jaboticabal, SP)
Um cidadão com princípios democráticos sabe apreciar a opinião divergente. Com essa atitude, o capitão que governa o país vai trazer o medo e a desconfiança para os integrantes da gestão dos órgãos executivos e verá aflorar os oportunistas como aconteceu na extinta URSS. O PT empurrou a nação para os braços do sr. Bolsonaro.
José Vanzo (Franca, SP)
Neste país já é tão complicado produzir ciência, imagine tendo que produzir ciência sendo atacado pelo presidente da República.
Rodrigo Mello (Brasília, DF)
É chocante porque expõe a fragilidade do sistema de freios e contrapesos ("Cientistas dizem que, apesar de esperada, demissão de diretor do Inpe é chocante"). A democracia já provou que não serve para escolher os melhores (ou menos ruins), mas o bom senso e a sensatez esperam vencer ao final. O pavoroso é vislumbrar que a correção de rumos por via legal pode demorar a ponto de ensejar danos irremediáveis.
Ayer Campos (Brasília, DF)
Marcos Pontes morreu para a comunidade acadêmica, revelando-se um picareta ("Semeador no espaço, astronauta Marcos Pontes pode facilitar devastação na Terra"). O que foi feito por Pontes nesse lamentável episódio não foi ciência, foi política medieval.
Rafael Calegari (Porto Alegre, RS)
Lava Jato
Causa espécie ver que o STF somente se mexeu quando as mensagens atingiram seus membros ("Após requisitar mensagens, STF articula afastamento de Deltan da Lava Jato"). Até então, elas eram tratadas de maneira superficial e as denúncias sobre os desmandos da Lava Jato pouco sensibilizavam os ministros. Enquanto as ilegalidades atingiam aqueles que se opunham ao projeto politico do partido da justiça, o STF fechava os olhos.
Tadeu Roberto Corbi (São Bernardo do Campo, SP)
Não existem mais dúvidas quanto ao procedimento pernicioso de Moro, Dallagnol e outros procuradores. Está na hora de o povo ir às ruas, sem bandeiras partidárias, mas unido, com foco no combate às arbitrariedades judiciais e contra esse governo que vomita monstruosidades. Vamos corrigir os rumos autoritários e defender a democracia. É dever do povo, com apoio de todos os movimentos.
Humberto Navarro de Mesquita (São Paulo, SP)
O grande mal que Moro e Dallagnol fazem ao país é dar exemplo de decência, competência e honestidade a todos os segmentos da sociedade. É o terrível mal que estão plantando na sociedade e que está ameaçando o Estado aparelhado e construído ao longo de 15 anos de desatinos e mentiras contra o povo.
Paulo Roberto Fernandes (Rio de Janeiro, RJ)
Não há mais condições legais nem morais para que que Deltan Dallagnol permaneça como chefe da Lava Jato. O STF tem que pedir o seu afastamento para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. E o Conselho Nacional do Ministério Público desta vez não terá argumentos para arquivar representações contra Deltan.
Pedro Valentim (Bauru, SP)
A omissão do STF em relação aos evidentes abusos da República de Curitiba resultou nessa baderna institucional. Chegou a hora de a Suprema Corte se redimir.
Luiz Siqueira (Palmas, PR)
Maconha
Em relação ao excelente editorial "Fumaça ideológica", talvez fosse melhor mudar a expressão "efeitos terapêuticos" da cânabis para efeitos benéficos ou atenuantes. Efeito terapêutico induz a algo que ajuda a tratar uma doença quando o que se busca são efeitos para atenuar sintomas tipo dor, convulsões etc.
Edevard José de Araujo (Florianóplis, SC)
Colunistas
O artigo "Fale mais, Bolsonaro", de Mariliz Pereira Jorge, não poderia ser melhor. Um texto oportuno, claro e direto. Além de listar as bobagens do capitão, conclui sugerindo o que muitos já pressentem vir a acontecer fazendo jus ao dito popular: o peixe e o falastrão quase sempre morrem pela boca.
Roberto Corrêa (Belém, PA)
Sobre a volta de Gregorio Duvivier: chatérrimo! Fiquei feliz quando ele saiu. Seria mais útil ter o Simão em mais dias ou deixar espaço em branco.
Neli Aparecida de Faria (São Paulo, SP)
Homeopatia
O fato de alguns países da UE não financiarem mais a homeopatia no sistema público não significa que estejam banindo a homeopatia. Governos são ávidos por cortar despesas com a saúde publica. Por trás da alegada ausência de evidências, o que existe de fato é a negação das existentes ("Pé de pato, mangalô 3 vezes").
João Manuel Maio, médico homeopata (São José dos Campos, SP)
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