Marcos Pontes morreu para a comunidade acadêmica, afirma leitor

Ministro da Ciência e Tecnologia decidiu exonerar o diretor do Inpe, Ricardo Galvão

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Inpe

A demissão sumária de um técnico e gestor competente por motivação política, da pior espécie, é um absurdo ("Diretor do Inpe será exonerado após críticas do governo a dados de desmate", Ambiente, 2/8). Bolsonaro está destruindo a estrutura de órgãos sérios para que possam simplesmente dizer amém a toda e qualquer barbaridade que queira fazer. Não podemos deixar isso acontecer.

Raul Silva Telles do Valle (Brasília, DF)

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O diretor do Inpe, Ricardo Galvão - Futura Press/Folhapress

Cargos de confiança devem ter confiança.

Isabel Arruda (Jaboticabal, SP)

Um cidadão com princípios democráticos sabe apreciar a opinião divergente. Com essa atitude, o capitão que governa o país vai trazer o medo e a desconfiança para os integrantes da gestão dos órgãos executivos e verá aflorar os oportunistas como aconteceu na extinta URSS. O PT empurrou a nação para os braços do sr. Bolsonaro.

José Vanzo (Franca, SP)

Neste país já é tão complicado produzir ciência, imagine tendo que produzir ciência sendo atacado pelo presidente da República.

Rodrigo Mello (Brasília, DF)

É chocante porque expõe a fragilidade do sistema de freios e contrapesos ("Cientistas dizem que, apesar de esperada, demissão de diretor do Inpe é chocante"). A democracia já provou que não serve para escolher os melhores (ou menos ruins), mas o bom senso e a sensatez esperam vencer ao final. O pavoroso é vislumbrar que a correção de rumos por via legal pode demorar a ponto de ensejar danos irremediáveis.

Ayer Campos (Brasília, DF)

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes - Eduardo Anizelli/Folhapress

Marcos Pontes morreu para a comunidade acadêmica, revelando-se um picareta ("Semeador no espaço, astronauta Marcos Pontes pode facilitar devastação na Terra"). O que foi feito por Pontes nesse lamentável episódio não foi ciência, foi política medieval.

Rafael Calegari (Porto Alegre, RS)


Lava Jato

Causa espécie ver que o STF somente se mexeu quando as mensagens atingiram seus membros ("Após requisitar mensagens, STF articula afastamento de Deltan da Lava Jato"). Até então, elas eram tratadas de maneira superficial e as denúncias sobre os desmandos da Lava Jato pouco sensibilizavam os ministros. Enquanto as ilegalidades atingiam aqueles que se opunham ao projeto politico do partido da justiça, o STF fechava os olhos.

Tadeu Roberto Corbi (São Bernardo do Campo, SP)

Não existem mais dúvidas quanto ao procedimento pernicioso de Moro, Dallagnol e outros procuradores. Está na hora de o povo ir às ruas, sem bandeiras partidárias, mas unido, com foco no combate às arbitrariedades judiciais e contra esse governo que vomita monstruosidades. Vamos corrigir os rumos autoritários e defender a democracia. É dever do povo, com apoio de todos os movimentos.

Humberto Navarro de Mesquita (São Paulo, SP)

O grande mal que Moro e Dallagnol fazem ao país é dar exemplo de decência, competência e honestidade a todos os segmentos da sociedade. É o terrível mal que estão plantando na sociedade e que está ameaçando o Estado aparelhado e construído ao longo de 15 anos de desatinos e mentiras contra o povo.

Paulo Roberto Fernandes (Rio de Janeiro, RJ)

Não há mais condições legais nem morais para que que Deltan Dallagnol permaneça como chefe da Lava Jato. O STF tem que pedir o seu afastamento para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. E o Conselho Nacional do Ministério Público desta vez não terá argumentos para arquivar representações contra Deltan.

Pedro Valentim (Bauru, SP)

A omissão do STF em relação aos evidentes abusos da República de Curitiba resultou nessa baderna institucional. Chegou a hora de a Suprema Corte se redimir.

Luiz Siqueira (Palmas, PR)


Maconha

Em relação ao excelente editorial "Fumaça ideológica", talvez fosse melhor mudar a expressão "efeitos terapêuticos" da cânabis para efeitos benéficos ou atenuantes. Efeito terapêutico induz a algo que ajuda a tratar uma doença quando o que se busca são efeitos para atenuar sintomas tipo dor, convulsões etc.

Edevard José de Araujo (Florianóplis, SC)


Colunistas

O artigo "Fale mais, Bolsonaro", de Mariliz Pereira Jorge, não poderia ser melhor. Um texto oportuno, claro e direto. Além de listar as bobagens do capitão, conclui sugerindo o que muitos já pressentem vir a acontecer fazendo jus ao dito popular: o peixe e o falastrão quase sempre morrem pela boca.

Roberto Corrêa (Belém, PA)

 EXCLUSIVO ILUSTRADA Vinicius Calderoni (camisa florida) e Gregorio Duvivier em Curitiba para estreia da peça 'Sísifo.gif'
Gregorio Duvivier, colunista da Folha - Annelize Tozetto/Divulgação

Sobre a volta de Gregorio Duvivier: chatérrimo! Fiquei feliz quando ele saiu. Seria mais útil ter o Simão em mais dias ou deixar espaço em branco.

Neli Aparecida de Faria (São Paulo, SP)


Homeopatia

O fato de alguns países da UE não financiarem mais a homeopatia no sistema público não significa que estejam banindo a homeopatia. Governos são ávidos por cortar despesas com a saúde publica. Por trás da alegada ausência de evidências, o que existe de fato é a negação das existentes ("Pé de pato, mangalô 3 vezes").

João Manuel Maio, médico homeopata (São José dos Campos, SP)


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