Para leitor, falar de rio Pinheiros limpo para 2022 é sonho

Presidente da Sabesp defende proposta de despoluição

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Sergio Moro

Os atuais ocupantes do Executivo acreditam que estão certos em tudo o que fazem ou deixam de fazer ("Moro se recusa a revelar documentos que deu a Bolsonaro sobre laranjas"). Creem que estão acima das leis pelo fato de se autoproclamarem salvadores da pátria. São os "mocinhos" e, por isso, não têm de prestar contas.

Luiz Paulo Santana (Belo Horizonte, MG)

Quando juiz, Sergio Moro afirmava categoricamente que informações relevantes deveriam ser de conhecimento público. Mas isso era quando se tratava de seus inimigos políticos e que poderiam comprometer sua escalada ao poder. Agora que é ministro, ele utiliza todo o tipo de chicana para retardar o fornecimento de documentação.

Luigi Antonioni (João Pessoa, PB)


Lava Jato

Estivesse a Folha a serviço do Brasil, como apregoa, a preocupação seria outra ("Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita, mostram mensagens"). O jornal poderia exaltar os bilhões de reais recuperados pela Lava Jato e investigar a origem do dinheiro nas contas bancárias de alvos da força-tarefa.

Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)

É saudável a colaboração entre MP e Receita, mas não é o caso aqui. Esse episódio mostra a desfaçatez e a falta de profissionalismo, ética e limites dos "paladinos" da Lava Jato", que não respeitam nenhum limite. Isso é muito perigoso.

Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)


Governo Bolsonaro

O texto do professor Rafael Mafei Rabelo Queiroz, da USP, é patético e desproporcional ("Atitudes de Bolsonaro são motivo para impeachment?"). Temos visto absurdos da esquerda e não há reportagens com críticas. Os áudios ilegais do Intercept e as matérias tentando invalidar o trabalho de Deltan são exemplos disso.

Marco Antonio Cardoso de Andrade (Lorena, SP)

O presidente Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira - 21.mai.2019/Folhapress

Deveríamos ter uma comissão de juristas notáveis, apartidários, que se reunissem semestralmente para averiguar a constitucionalidade dos atos dos três Poderes. Ela aconselharia medidas de reparo a possíveis abusos e excessos.

Luiz Gonzaga Silva (Taubaté, SP)


Saúde

Sobre a matéria "No primeiro semestre sob Bolsonaro, 44 indicadores pioram e 28 melhoram", o Ministério da Saúde esclarece que alguns indicadores de saúde apresentaram melhora em vez de piora. É o caso do repasse federal para Atenção Primária, que teve crescimento de R$ 409 milhões, e das consultas de pré-natal, que tiveram aumento em relação ao mesmo período de 2018. Vale ressaltar que a atual gestão realiza uma série de ações para reverter o quadro encontrado e fortalecer a Atenção Primária do país.

Antônio Augusto Brentano, chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Ranier Bragon - A resposta dada pelo ministério à reportagem em nenhum momento apresentou questionamento de dados, só fazendo isso dias após a publicação. Reafirmamos os pontos publicados, sobre a queda proporcional dos repasses, em relação a outras áreas, e redução das consultas de pré-natal nos primeiros meses.


Limpeza do rio Pinheiros

Baseado em que o presidente da Sabesp diz que agora vai ("Por que é possível falar do Pinheiros limpo para 2022")? Vinte mil proprietários vão se conectar espontaneamente à rede de esgoto e, mais surreal, a sociedade vai parar de jogar lixo no chão. Nestes tempos de vacas magras, o que já é precário —lixeiras e coleta— vai ficar pior. Se é um sonho, que seja expresso como tal.

Carlos Dränger (São Paulo, SP)

A proposta de despoluição do rio Pinheiros difere das anteriores ao propor um trabalho colaborativo entre os diferentes setores da administração, com inclusão da sociedade. Como não se trata de um projeto unicamente hidráulico, sugerimos que, na concepção dos indicadores de desempenho, seja considerado o conhecimento produzido pela Faculdade de Saúde Pública da USP ao longo do tempo, em termos de educação ambiental, prevenção de doenças de veiculação hídrica e as pesquisas ora em andamento na instituição.

Pedro Caetano Sanches Mancuso, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP


Previdência

A entrevista de José Pastore põe mais luz sobre um tema que tem no epicentro a reforma da Previdência ("Não dar seguro saúde e Previdência a freelancer e terceirizado é escândalo"). O número de informais no trabalho é assustador. O desemprego e o subemprego avançam, as garantias retrocedem e as contribuições cessam. Se esse quadro não for repensado, temos o caos a frente.

Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

O sociólogo e professor na Universidade de São Paulo José Pastore - Karime Xavier/Folhapress

O emprego já morreu. Se ele se limitar a cargos de confiança, estamos falando em cerca de 5% dos postos de trabalho. O restante, maioria esmagadora, dependerá da própria sorte. O equilíbrio entre capital e trabalho é uma quimera.

João Claudio Pinheiro (São Paulo, SP)


STF

Li e reli o notável texto "O decano", do ministro Dias Toffoli. Dizer tudo aquilo de um Celso de Mello que orgulha o Brasil faz bem a todos nós, principalmente nestes tempos muito estranhos.

Hilton Mendonça (Arari, MA)

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal - Carlos Moura - 11.jun.2019/SCO/STF

Conheci Celso de Mello no Ministério Público paulista, no qual quando fomos promotores de Justiça. O atual ministro era tão bem dotado intelectualmente que, em uma curta viagem de elevador, ministrava uma lição completa de direito, com a citação de santo Tomás de Aquino de lambuja. De lá para cá, o magistrado não cessou de brilhar. Seu respeito pelo direito coincide sempre com seu respeito pela pessoa humana ao ser julgada.

Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)


Otavio Frias Filho

Comovente o artigo de Eduardo Giannetti da Fonseca "Memória e presença de Otavio Frias Filho". Ele ressalta os valores que orientaram a visão de mundo do jornalista: 1) o espírito de curiosidade, o querer saber, a mente inquisitiva sobre a realidade; 2) a objetividade, guiada pelo ceticismo, que nos leva sempre a duvidar de quem diz, buscando apenas o que é dito, a veracidade do fato; 3) o pluralismo: se ninguém é dono da verdade, qualquer doutrina deve ser respeitada, desde que não prejudique a vida em sociedade.

Salvatore D'Onofrio (São José do Rio Preto, SP)


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