Bolsonaro
A coluna de 14/8 de Ruy Castro me lembrou aquele personagem de um dos livros de Oswald de Andrade que soltou um pum numa festa e foi expulso do livro. Faça isso, Ruy, demita o Bolsonaro da coluna.
Erasmo Valladão, professor associado de direito comercial da Faculdade de Direito da USP (São Paulo, SP)
Brasil e Argentina
As primárias na Argentina são uma prova incontestável de que a recuperação econômica é fundamental para o sucesso em eleições. Discursos ideológicos não se transformam em empregos e só acirram um ambiente político polarizado. Jair Bolsonaro sabe bem o que precisa ser feito para não ser Mauricio Macri em 2022, mas prefere a verborragia.
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)
E se o candidato em questão na Argentina vencer a eleição? Teremos o presidente do país vizinho, importante parceiro comercial do Brasil, chamado de bandido pelo nosso presidente. Como será a relação entre os países? Os eleitores do vencedor comprarão produtos brasileiros? Mesmo os eleitores de Macri, o que acham disso?
Sérgio Souza Lima (Barueri, SP)
Reforma social
Possíveis tropeços na prática política não ofuscam o formidável texto de Tabata Amaral sobre reformas sociais. Tomara que seu amadurecimento a impeça de se comover com os falsos discursos dos “representantes dos segmentos mais abastados da sociedade”, os mesmos que a tapearam na reforma da Previdência.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)
Impostos
Helio Beltrão qualquer imposto como roubo e disse que a pior ideia de Marcos Cintra
—que classificou como um "Suplicy do imposto único"— é a volta da CPMF. Quantas mortes precisarão acontecer até que se perceba a necessidade de se instituir a Renda Básica de Cidadania? A resposta, meu amigo, está sendo soprada pelo vento. O secretário especial da Receita Federal, com quem conversei bastante a respeito, tem considerado o tema no bojo da reforma tributária.
Eduardo Matarazzo Suplicy (São Paulo, SP)
“Todos estamos dispostos a contribuir para minorar a pobreza, desde que todos os outros também contribuam”. É o que diz Milton Friedman em “Capitalismo e Liberdade” ao propor a renda mínima por imposto de renda negativo equivalente às isenções dadas aos mais ricos. Um bom liberal deveria olhar para estes argumentos, e não chamar de roubo as formas de taxação, como faz Helio Beltrão ao confundir o debate da reforma tributária de forma pouco produtiva.
Leandro Ferreira, presidente da Rede Brasileira de Renda Básica (São Paulo, SP)
Armas
Povo armado é mais perigoso do que povo instruído. Por isso é recomendável que os Poderes pensem bem ao flexibilizar a posse e o porte de armas. Imagine se uma horda armada de desvairados descontentes com membros do Executivo, do Judiciário e do Legislativo resolve invadir os palácios...
Fábio Siqueira (Uberaba, MG)
Segurança
Inadvertidamente, a Folha revelou um dos pontos fortes do governo Bolsonaro ao divulgar que, em segurança, foram gastos só 6,5% dos recursos. Se associarmos isso à divulgação de que nesses primeiros meses a segurança pública foi uma das poucas áreas que melhoraram, vemos que é uma grande notícia para essa turma que está aí, talquei?
Paulo Eduardo da Costa Manso (São Paulo, SP)
Economia
O autor do editorial “Alerta aos navegantes” falou e não disse. Foi meio “senta, que o leão é manso”, meio tucano. Um vidente do óbvio: a “situação é alarmante”. Mas, diz, não se vê nada devastador (claro, nem ele nem seus herdeiros precisam de nada público). E é otimista com a reforma da Previdência e os juros. Aí já chega a ser hilário. Recuperação da economia sob Bolsonaro? Tá de gozação.
Francisco E. C. Viola (São José dos Campos, SP)
Embaixada nos EUA
Sou eleitor do clã Bolsonaro e não me decepcionei com minha escolha. No caso da nomeação de Eduardo para a Embaixada nos EUA, penso haver confusão entre ações de governo e ações de Estado. Não há nepotismo, pois Eduardo é congressista. Porém, como seu eleitor, deixo meu protesto. Votei nele para deputado, e não para embaixador. Gostaria que honrasse seu mandato e respeitasse o meu voto.
Paulo Henrique Coimbra de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)
Ombudsman
Creio que os senhores irão concordar comigo de que a opinião dos ombudsmans sempre foi estranha na Folha. Mesmo assim, eu gosto, pois sempre foram muito regulares, ou seja, regularmente ruins. Contudo, chegou-se a um ponto de estranheza completo. Alguém precisa avisar a senhora Flavia Lima de que a sua função é criticar a Folha. A Folha critica todos os dias o governo e, aos domingos, a ombudsman vem e continua com o apedrejamento? Vamos realinhar? Ou então deixar que alguém daqui de fora faça isso.
Nelson Hein (Pomerode, SC)
Maconha
Vimos com extrema preocupação a coluna de Hélio Schwartsman de 13/8. A OMS já reconheceu o potencial da cânabis medicinal e considerou que o seu consumo não apresenta nenhum perigo de dependência nem riscos para a saúde. Importante esclarecer ao leitor que o THC —composto psicoativo da planta— é encontrado numa concentração máxima de 0,03% nos produtos terapêuticos à base de canabidiol, o que impossibilita qualquer alteração de consciência.
Camila Teixeira, CEO da Indeov (São Paulo, SP)
Bitcoin
A reportagem “Clientes processam empresa de bitcoin por sumir com dinheiro” traz à luz um problema real. Mas, como em todo mercado, há as empresas idôneas e as que abusam da ingenuidade dos consumidores. A Associação Brasileira de Criptoativos e Blockchain (ABCB) faz rigorosa análise das empresas que desejam integrar a associação. Gostaria de ressaltar que nenhuma das empresas citadas no texto faz parte da ABCB.
Fernando Furlan, presidente da ABCB (São Paulo, SP)
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