Desmatamento da Amazônia
Gostaria muito de ver barreiras e sanções internacionais atingirem o Brasil. Quem sabe assim esse descalabro todo em relação ao meio ambiente cessasse ("Discurso do desmatamento é mecanismo europeu para criar barreiras ao Brasil, diz Onyx").
Jaqueline Fernandes (São Paulo, SP)
Está muito próximo de sofrermos sanções diplomáticas e econômicas mundo afora. Muito inteligente afrontar a mídia internacional ("'Brasil arde', diz El País; veja a repercussão das queimadas na mídia internacional").
Antonio de Oliveira Angrisani Filho (São Paulo, SP)
As ONGs devem protestar, pois está acabando a mamata ("ONGs europeias organizam protestos pela Amazônia em frente a embaixadas brasileiras").
Sergio Luis (Jaraguá do Sul, SC)
Sobre o artigo "Brasil, um país suicida?", de Iara Pietricovsky, diria que existe uma linha vermelha depois da qual não só a Amazônia entra na área de deserto mas o próprio país atinge uma zona de catástrofe.
Ricardo Portugal (Belo Horizonte, MG)
Governo Bolsonaro
Não sou simpatizante nem votei neste governo, mas esses cargos são de livre nomeação ("Policiais federais reagem a Bolsonaro e pedem mandato para diretor-geral da PF"). Nomeia e demite quando achar conveniente.
Clovis da Silva Leitão (Rio de Janeiro, RJ)
O presidente insiste na reiteração dos seus poderes em vez de responder ao cerne do questionamento feito pela sociedade civil ("Se não posso trocar o superintendente da PF, troco o diretor-geral, diz Bolsonaro"). Ela não se pergunta sobre as atribuições legais de um presidente, mas sobre o uso responsável e pro bono do poder.
Fábio Nascimento (Uberlândia, MG)
Bolsonaro foi eleito com discurso pró-Lava Jato e só tem feito atrapalhar o desempenho de Sergio Moro, humilhando-o em todas as intervenções. Os fanáticos por Moro não conseguem observar isso?
Silvio Eduardo Valdez Pinto (Corumbá, MS)
Devido à interferência de Bolsonaro na PF, ele já poderia mudar o lema de seu governo para: "Minha prole acima de tudo, aparelhamento das instituições acima de todos".
Paulo Bittar (São Paulo, SP)
O governo quer modernizar e desburocratizar o país, mas parece que o Senado e a Câmara não ("Senado derruba aval para trabalho aos domingos e feriados"). Será difícil sairmos do atraso.
Luis F. Dupin (São Paulo, SP)
Não sei de onde o governo e parte da sociedade brasileira tiram a ideia de que empresas privadas são bastiões da idoneidade ("Governo inclui 9 estatais em programa de privatização"). Basta lembrar que empresas como Odebrecht, OAS e JBS, entre outras, tiveram executivos condenados e presos pela Lava Jato.
Luis Estevão Jock Piva (São Paulo, SP)
PSDB
Ao se recusar a expulsar Aécio Neves, o psdb (minúsculas intencionais) provou mais uma vez não ser digno de receber votos ("Em derrota de Doria, tucanos rejeitam pedido de expulsão de Aécio"). Em vez de dar exemplo, preferiu se igualar ao pt (idem).
Luciano Nogueira Marmontel (Pouso Alegre, MG)
Fernando Alfredo, presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, disse que a permanência de Aécio Neves prejudica a imagem do partido ("'O Aécio fodeu com a gente', diz presidente do PSDB municipal de São Paulo"). Os integrantes do partido, por corporativismo, resolveram mantê-lo e deram um recado ao marqueteiro João Doria: ele não está com essa bola toda.
Zureia Baruch Jr. (São Paulo, SP)
Sequestro no Rio
Sobre a desnecessária celeuma criada em torno da comemoração do governador do Rio no caso do sequestro na ponte Rio-Niterói, é necessária uma reflexão sobre o verniz do "coitadismo". Muitos julgam a letalidade policial, em muitas situações imprescindível, como algo hediondo e desnecessário e parecem relativizar o indiscutível e imenso potencial destrutivo de criminosos. É patente que situações extremas exigem medidas igualmente extremas, e a atitude dos policiais foi tão exemplar quanto precisa.
Flávio Guimarães De Luca (Limeira, SP)
Se o rapaz que, em surto psicótico, planejou incendiar o ônibus na Rio-Niterói estivesse sendo tratado em ambiente hospitalar, mais essa tragédia não teria ocorrido. Os que preconizam tratamento domiciliar (desospitalização etc.) nesses casos precisam rever seus conceitos.
Romeu Merhej, médico (São Carlos, SP)
Violência
Não existe o verbo matar nas bem-aventuranças evangélicas do Cristo, mas as autoridades, dizendo-se religiosas, em regra, premiam a morte, e não a prisão dos criminosos ("Mortes por agentes do Estado no RJ atingem maior patamar em 20 anos"). Onde estão os indivíduos que se dizem cristãos? Tem-se o atirador de elite, na verdade, "o matador de elite". Onde estão os defensores da inteligência policial?
Bismael B. Moraes (Guarulhos, SP)
A reportagem "Adolescente invade escola no RS e ataca estudantes com machado" (Cotidiano, 22/8) impõe, mais do que nunca, a redução da maioridade penal. Não para 16 anos, como se pretende, mas para 14, como vige no Primeiro Mundo. Recentemente, num seminário sobre direito penal a que compareci em Roma, causou espanto a revelação de que, no Brasil, os menores de 18 anos são inimputáveis.
Arsonval Mazzucco Muniz, advogado (São Paulo, SP)
Templo satânico
Deus e o Diabo são faces da mesma moeda, já nos ensinava José Saramago em seu maravilhoso "O Evangelho segundo Jesus Cristo". A constatação de Mariliz Pereira Jorge ("Satanás, paz e amor") de que o mal e o bem não estão atrelados a crenças ou descrenças apenas faz sorrir o ateu convicto e praticante aqui.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
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