Estranho Dodge só dizer agora que houve fraude na investigação do assassinato de Marielle, diz leitor

Será que ela foi pressionada a não revelar fatos?, pergunta Célio Borba

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Marielle
Estranho que só ao deixar a Procuradoria-Geral da República Raquel Dodge afirme que houve fraude na investigação do assassinato de Marielle Franco ("Dodge denuncia fraude em investigação sobre Marielle"). Será que, mesmo estando à frente de um órgão de poder institucional, ela foi pressionada a não relatar tais fatos?
Célio Borba (Curitiba, PR)
 

Muro pintado em homenagem a Marielle Franco no Rio de Janeiro - Carl de Souza - 14.mar.2019/AFP

Dodge só revelou essa história agora porque avaliou que o conhecimento público desses fatos poderia atrapalhar a investigação. Mas uma coisa é certa: o novo procurador não vai fazer nada. E pode ser até que atrapalhe. A revelação dessas informações leva à imprensa uma responsabilidade: a de não deixar esse caso morrer. A imprensa precisa cobrar de forma obstinada, todos os dias, a investigação dessas pontas soltas que Dodge deixou.
Cristiano Jesus (Americana, SP)

Essa senhora não viu seu desejo realizado. Bajulou Bolsonaro por muito tempo para ser reconduzida ao cargo, mas não conseguiu. Agora quer aparecer, sabendo que jamais será lembrada pelo bem.
Niemeyer Franco (São Mateus, ES)

A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge - Pedro Ladeira - 29.ago.2019/Folhapress

Lei eleitoral
Mesmo sabendo que o texto ainda voltará à Câmara, vejo o recuo do Senado como uma brisa passageira a aliviar o calor ("Após críticas e tentativas de acordão, Senado desiste de afrouxar regras eleitorais"). Saber que a pressão social --junto com a imprensa, que faz o seu papel-- ainda tem alguma força, é altamente auspicioso. Foi uma pequena vitória da sociedade.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)


Virulência
A Folha deveria obrigar todos seus colunistas a lerem a coluna de Hélio Schwartsman de 18/9 ("A estridência vende"). Quem sabe assim diminuiriam a virulência contra o atual governo e deixariam um pouco de lado a arrogância e a prepotência. Até Ruy Castro, que eu julgava num degrau acima dos demais, insiste em maldizer o governo e fazer prognósticos sombrios.
Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)


Maduro
O editorial "Pregação de Maduro" (Opinião, 18/9) tenta desqualificar a belíssima entrevista de Mônica Bergamo com Nicolás Maduro. Tive a impressão de que a Folha se arrependeu da publicação e tentou fazer um mea-culpa. O editorialista não leu com atenção o texto. Está lá, com todas as letras: uma "ditadura" onde a oposição é dona de 80% dos jornais, 90% das rádios e 80% das TVs. E de 100% das redes sociais (Whatsapp, Facebook e Twitter)". 
Cido Faria (Santo André, SP)

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Nicolás Maduro durante entrevista a Mônica Bergamo - Marlene Bergamo/Folhapress

Juros
O Copom age como se estivesse fazendo um favor ao país. Essa taxa deveria estar entre 1% e 2% há muito tempo. A função do juro é garantir pleno emprego. Estão ficando sem desculpas e sendo forçados a reduzir o patamar. Mas foram eles, do Copom, que criaram a depressão em nosso país ao elevar a taxa de 7,25% para 14,25% entre 2013 e 2015. Causadores da depressão, começam a reduzir a dose da droga que injetaram na veia dos brasileiros.
Eduardo Giuliani (São Paulo, SP)


Justiça lenta
Esta é a nossa Justiça: lenta, imunocompetente e algumas vezes corrupta ("O que faz um processo de desmatamento da Amazônia demorar 28 anos para ter uma sentença"). Quando o processo termina, não pune ninguém, e as terras invadidas já viraram fazendas e áreas urbanas, impedindo qualquer recuperação. 
Celso Cassio Cotichini (Vinhedo, SP)


Ambiente
Bolsonaro mandou receber com pompa mineradores ilegais ("Garimpeiros pressionam Salles e Onyx a punir fiscais que queimaram máquinas", Ambiente, 18/9), que ouviram promessas de terem regularizadas suas atividades ilegais. O presidente, na prática, acabou com o Ministério do Meio Ambiente e inutilizou todo o aparato de controle do desmatamento. Ninguém mais teme a fiscalização, multas serão perdoadas, fiscais estão sendo punidos por realizarem suas obrigações e gestores de unidades de conservação são substituídos pela turma pró-desmatamento. Bolsonaro precisa deixar claro o que pretende fazer para conter as queimadas e o desmatamento na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

"230 fundos que administram R$ 65 trilhões pedem ao Brasil que proteja Amazônia". Em resposta à intromissão desses "investidores comunistas", Luciano Hang, o glorioso empresário e patriota bolsonarista, fará seus novos ternos só em amarelo, porque verde, de agora em diante, é coisa de comunista, esquerdopata e mortadela
Vicente Oliveira (Maceió, AL)

PF participa de operação que resultou na destruição de 60 balsas de extração ilegal de ouro no oeste do Amazonas - Ibama/PF

Emprego
O mutirão pelo emprego é um projeto interessante ("Mutirão de empregos gera fila na madrugada"). Seria ótimo se não precisássemos dele, mas, como estamos na situação em que estamos... E é importante que as empresas também ajudem, já que o governo, que deveria trabalhar por uma sociedade melhor, não se importa com a população. Infelizmente, a política no Brasil é vista como uma forma de ganhar dinheiro fácil.
João Vítor de Assis Romeiro Pereira (São Paulo, SP)

"Maioria de novos empregos paga até dois salários mínimos, diz Ipea". Pra ganhar um fuscão, no juízo final, e diploma de bem-comportado. E aprender a baixar a cabeça e dizer sempre: muito obrigado [Gonzaguinha].
Nivaldo Silva (Cubatão, SP)


Uber
O artigo de Pablo Ortellado sobre a Uber ("Está na hora de regular a Uber?", Opinião, 17/9) coloca bem a situação dos motoristas particulares. Sem direito a nada, milhares de desempregados vivem desse aplicativo, correndo todos os dias o risco de serem assaltados e mortos. Muitos, dado o pouco que faturam, em jornadas de mais de 12 horas, nem veículo próprio possuem, tendo de pagar 25% à Uber, o aluguel do veículo, o combustível e correndo risco de vida. E ainda há quem ache que não há necessidade de regulamentação trabalhista para a Uber, como já ocorre em outros países. É uma ofensa total às leis e mostra a falta de autoridade reinante no Brasil.

Ademir Valezi (São Paulo, SP)


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