Para leitor Uriel Villas Boas, Janot deu exemplo de irresponsabilidade

A ação mostra a necessidade de exames psicológicos para candidatos a cargos públicos, diz Nilton Nazar

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Janot
A declaração de Rodrigo Janot ("Fui armado ao STF para matar Gilmar, diz Janot") é a prova de que, nos concursos públicos, particularmente na área jurídica, em que muitas vezes se decide a vida de pessoas, se faz necessário um exame para avaliar as condições psicológicas e emocionais dos candidatos --para benefício próprio e de suas eventuais vítimas. O ex-juiz e atual governador do Rio sai aos pulos, comemorando uma tragédia, e o senhor Janot entra no STF armado com ideias homicidas e suicidas.
Nilton Nazar (São Paulo, SP)


Rodrigo Janot dá um exemplo de irresponsabilidade ao afirmar que foi ao STF para assassinar o ministro Gilmar Mendes. Teria sido um crime planejado, uma atitude inaceitável para quem precisa dar exemplos positivos. Um fato lamentável.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

É constrangedora e desnecessária a exposição das bizarrices do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Sabemos que ele está lançando um livro, mas seu marketing parvo e sensacionalista em nada contribui para o nosso quadro político e judicial, já profundamente deteriorado.
Judson Clayton Maciel (Rio de Janeiro, RJ)

Gilmar Mendes e Rodrigo Janot na sessão de posse de Alexandre Moraes no STF - Pedro Ladeira - 22.mar.2017/Folhapress

STF e Lava Jato
Triste Brasil ("Em derrota da Lava Jato, STF tem maioria por tese que pode beneficiar Lula"). Foram processadas, avaliadas e homologadas pilhas de delações, mas ninguém (políticos, procuradores, magistrados e advogados de defesa) viu as imperfeições da lei que autoriza delações premiadas ou as suas graves omissões. Agora se descobre que essa é uma lei que foi feita para anular resultados dos processos. Que beleza! Quero ver alguém explicar para os outros ladrões que estão presos por que uns serão soltos e outros não. Coitadinhos dos caras que não foram delatados. O crime é o que menos importa.
Maria Ester de Freitas (São Paulo, SP)

Moro, Dallagnol, Polícia Federal e outros são os responsáveis pela decisão do STF que permite a revisão de processos da Lava Jato. Em vez de se debruçarem sobre os autos e trabalharem para um julgamento imparcial e justo, preferiram perseguir Lula, interferir no impeachment de Dilma e trocar mensagens em que não só chamaram ministros do STF de vagabundos como ofenderam até Marisa Letícia, já morta. Perderam toda a credibilidade --se ainda tinham alguma-- junto à opinião pública. Estão colhendo o que plantaram.
Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)


Aloysio Nunes
"Léo Pinheiro entregou minha cabeça à Lava jato para se livrar da prisão". Aloysio Nunes Ferreira soube das manobras de Moro só agora? Quer dizer que, durante muito tempo, tivemos um homem sem capacidade mínima de análise no Congresso, em secretarias e em ministérios?
Sírio Possenti (Campinas, SP)

O ex-chanceler e ex-senador Aloysio Nunes - Lucas Seixas/Folhapress

Concurso de legenda
Desculpem-me, mas criar um concurso ("Que legenda você daria para o aperto de mãos entre Bolsonaro e Trump?") de legendas criativas e inéditas e escolher uma frase de "domínio público" ("Ninguém solta a mão de ninguém") como vencedora me parece deselegante e uma demonstração de pouco-caso com a criatividade dos leitores.
Eduardo B. Vasconcelos Júnior (Rio de Janeiro, RJ) 

Bolsonaro e Trump se cumprimentam na ONU - Alan Santos/PR

Arauto do caos
Presidentes, depois de eleitos, deixam de ser pessoas físicas. Acima de seus partidos, juram defender a Constituição, a democracia e a união nacional. Agradar a seus seguidores com ideias superadas, irracionais e maledicentes é uma coisa. Outra coisa é, enquanto chefe da nação, sabotar negócios externos de um Brasil afundado na crise e no desemprego. Diante de sua estranha obsessão por Donald Trump, resta a suspeita. Para lucros de quem está governando Bolsonaro?
João Bosco Egas Carlucho (Garibaldi, RS)

Diariamente, há apenas uma prioridade nos editoriais e nos textos dos incontáveis colunistas da Folha, qual seja, a de desconstruir a imagem do presidente Jair Bolsonaro e tudo o mais que o cerca. Há alguma dúvida?
Gildete Nascimento (São Paulo, SP)


Pretendente
Se Eduardo Bolsonaro é capaz de publicar uma imagem deturpada de uma menina, imagine o que não fará o chapeiro pretendente caso seja efetivado pelo Senado como despachante nos EUA ("Eduardo publica imagem falsa para atacar ativista").
Francisco Pedro Reis Júnior (Santos, SP)

Eduardo Bolsonaro, o 03, caluniou a adolescente Greta Thunberg, dizendo ser ela financiada pelo investidor George Soros, postou, sem o menor escrúpulo, uma imagem montada, falsa, em que a moça aparece em um trem fazendo uma refeição observada por crianças do lado de fora, e tentou ridicularizá-la pelo discurso que ela fez na cúpula do clima na ONU, publicando uma imagem de Bolsonaro comendo sonhos. É essa pessoa que pretende se tornar embaixador?
Moisés Spiguel (Campinas, SP)

O papai vive falando em fake news contra si e seu clã. Agora vemos que seu indicado para ser embaixador posta uma foto montada, falsa, mentirosa, em relação à menina Greta, sabe-se lá com que fins.
É esse o diplomata que queremos como representante?
Rubem Prado Hoffmann Júnior (São Paulo SP)

Greta Thunberg recebe da prefeita Valerie Plante a chave da cidade de Montreal (Canadá) - Andrej Ivanov/Reuters

Educação
Uma vergonha as declarações do ministro Abraham Weintraub no texto "'Vocês têm que se virar', diz Weintraub a dirigentes de universidades privadas". Diz que é preciso "atacar a zebra mais gorda", ou seja, o salário de professores de universidades federais com dedicação exclusiva e oito horas de aulas por semana, que ganham de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês. O professor Unaí Tupinambás, da UFMG, afirma que são necessários ao menos 18 anos de dedicação exclusiva para chegar a esse salário.
Marcos Tito (Belo Horizonte, MG)

Muito importante o que Claudia Costin nos diz na coluna "Médicos e professores". Professores realmente "operam" cérebros de crianças e jovens e, portanto, deveriam ser mais bem formados e mais bem remunerados. Hoje, com a fuga dos cursos de pedagogia, há poucos professores qualificados. Só ficam os idealistas. Ensino a distância para pedagogia deveria ser proibido. Não é possível formar professores a distância. Hoje, cursos desqualificados formam babás para a classe privilegiada, onde se ganha mais que professores. E nada contra as babás.
Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)


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