Pobres já veem que governo não tem compromisso com eles, diz leitor

Para Pedro Valentim, evangélicos apoiarem Bolsonaro contradiz o que pregou Jesus

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Datafolha
A maioria dos pobres brasileiros já percebeu que este governo não tem compromisso com eles (“Brasileiros pobres e entre 35 e 59 anos puxam alta na reprovação a Bolsonaro”). Mas a maior contradição nessa pesquisa é o fato de os evangélicos pentecostais darem amplo apoio a Bolsonaro. Tal posição contradiz o que pregou na Bíblia o Jesus que eles dizem seguir e que jamais daria apoio a um governo que não prioriza os mais humildes.
Pedro Valentim (Bauru, SP)

Lula conseguiu consolidar uma faixa respeitável do eleitorado de esquerda com uma narrativa estapafúrdia, mas crível aos seus seguidores. Está sendo perseguido pela Justiça da elite branca de olhos azuis por ser defensor dos pobres. A realidade é que fez um governo de larápios para larápios. Bolsonaro segue a mesma estratégia: quer consolidar sua faixa na extrema direita com discurso nacionalista e de costumes. Se Lula é apoiado pela Igreja Católica, Bolsonaro coleciona apoio nos evangélicos. Enquanto isso, a grande maioria, o centro, permanece órfã de uma representação própria.
Paulo Della Vedova (Mogi das Cruzes, SP)

Bolsonaro participa de culto da frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados - André Coelho - 10.jul.2019/Folhapress

Muito boa a coluna de Ranier Bragon de 3/9 (“Jair, o Fake”, Opinião), citando os epítetos com que foram agraciadas figuras históricas, de Ivan, o Terrível, a Maria, a Louca. Eu também teria uma sugestão para definir o atual presidente do Brasil. Com base no indicado por recente pesquisa, que mostra queda acentuada na sua aprovação —queda que suponho vá acentuar-se ainda mais com o tempo—, o epíteto de Bolsonaro deveria ser Jair, o Despencado.
Moisés Spiguel (Campinas, SP)

É com profundo pesar que vejo a pesquisa Datafolha que mostra que 75% da população brasileira acha legítimo o interesse externo na Amazônia. Isso mostra uma profunda falta de senso crítico e entendimento de soberania nacional. 
Lino André Votta Alves (Campinas, SP)

Cortes de verba
É óbvio que ninguém esperava crédito para a pesquisa de quem nega tudo o que seja ciência (“MEC faz novos cortes e não irá financiar nenhum novo pesquisador neste ano”).
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP) 


Alternativa
No artigo “Afasta de mim esses cálices”, Joel Pinheiro da Fonseca faz a defesa de uma alternativa eleitoral entre PT e Bolsonaro e repete o discurso tucano, em cima do muro, discurso que lá na ponta beneficia a direita e a ultradireita. O colunista deveria deixar claro quem pode ser esse tércio mágico de sua imaginação.
Sérgio Leopoldo Rodrigues (São Paulo, SP)

Texto excelente e equilibrado o de Joel Pinheiro da Fonseca, em que ele enfoca ambos os extremismos, o que não se costuma verificar em boa parte dos articulistas, inclusive entre alguns de outras searas, como das áreas de esportes, comida etc.
Albino Bonomi (Ribeirão Preto, SP)


Tortura
“Adolescente é despido, amordaçado e chicoteado por furtar chocolate”. É bem provável que, se tais imagens não tivessem vindo a público, os responsáveis por essa rede de supermercados estivessem rindo da desgraça alheia e parabenizando os agressores. É sempre esse mesmo mi-mi-mi após a divulgação de casos de tortura. Se as empresas “não compactuam” com a tortura, que avisem seus seguranças assim que os contratem. Diga-se, de passagem, que temos um presidente que apoia tais atitudes, já que faz apologia da tortura e tem como herói um assassino torturador.
Paulo Sergio Silva (Itatiba, SP)

Vamos adivinhar: o garoto é branco, mora nos Jardins e estuda no Bandeirantes. Costuma fazer dessas sempre, só por diversão.
Jurandyr Silvestre (Salto, SP)

Fachada da unidade da rede Ricoy, onde adolescente foi torturado na zona sul de SP
Fachada da unidade da rede Ricoy onde adolescente foi torturado na zona sul de SP - Reprodução/Google Street View

Carona para Paris
Sou pobre e humilde e gostaria muito de passear de helicóptero da FAB. Como eu faço?
Marcos Teixeira de Souza (Barra Bonita, SP)


Gênero
Projetos para melhorar a qualidade do ensino e o salário dos professores não há, apenas contingenciamento e arrocho (“Bolsonaro pede a MEC projeto de lei para proibir ‘ideologia de gênero’). De resto, a mesma bobagem ideológica que já está cansando o país. Estou ansioso pelo fim deste pesadelo.
Luiz Carlos Ferreira Gomes (Fortaleza, CE)


Previdência
De José Serra não seria lícito esperar nada de interessante mesmo. Então ele surge com esse papo de redução da jornada de servidor público. O serviço público já não funciona com todos os servidores cumprindo jornada integral, imagine se for reduzido o horário de trabalho.
João Batista da Silva (Campinas, SP)


Combate a incêndios
Na foto que ilustra a reportagem “Índios lamentam fim de brigadas de incêndio em aldeia em Mato Grosso”, vemos os índios de boné-bermuda-sandália-sem camisa. Todos desconsolados. Parecem estar esperando o dia 10 para receber o INSS. Tão diferente dos índios que viviam felizes caçando-pescando-dançando-nadando. Que horror! É para isso que servem a igreja e a Funai?
Gilberto Schoncer (São Paulo, SP)

Anciãos do povo Myky na Terra Indígena Menku, em Mato Grosso - Juliana Arini - 31.ago.2019/Folhapress

Carteirinha
Em relação à reportagem “‘Vai faltar dinheiro para o PCdoB’, diz Bolsonaro”, que trata da carteira digital para estudantes, penso que o importante seja que os estudantes recebam o beneficio diretamente, sem ter que compartir com nenhuma organização, seja política, seja religiosa, seja ideológica. A educação e a cultura devem ser gratuitas, ou pelo menos subsidiadas, para todas as pessoas que moram no Brasil. Sem educação, nada seremos. Lembremos que uma das grandes formas de manipulação e controle dos colonizadores era deixar a população ignorante.
Rafael Adolfo Percovich Cisneros (São Paulo, SP)
 


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