A decisão de Toffoli sobre o Coaf é um escândalo, e o Senado não faz nada, diz Rui Versiani

Para Jackson Silva, basta fazer um pedido ao juiz e, se deferido, quebrar o sigilo bancário

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Coaf parado
O ministro Toffoli deve ser investigado (“Decisão de Toffoli sobre Coaf trava ao menos 700 investigações na Justiça”, Poder, 26/10). Isso é um escândalo, e o Senado não faz nada. A impunidade voltou, para alegria dos nossos políticos.
Rui Versiani (São Paulo, SP)

Basta fazer um pedido ao juiz competente e, em caso de deferimento, fazer a quebra de sigilo bancário.
Jackson de Moura Ferro Silva (Itajaí, SC)

Mais um bom exemplo de que o crime de colarinho branco compensa neste país. É só roubar bastante para poder contratar bons advogados e, quem sabe, influenciar decisões dos ilustres magistrados.
Ivan Zacharauskas (Campinas, SP)


Revoltas
O artigo de Demétrio Magnoli é leitura obrigatória (“Da revolução à revolta”, Poder, 26/10). A situação no Brasil requer atenção. O estopim pode ser um reajuste nos transportes, e teremos um 2013 multiplicado por cem. 
Max Morel (São Paulo, SP)

Protesto no centro de Beirute - Bilal Jawich - 20.out.2019/Xinhua

Chile
Oscar Vilhena Vieira (“Fio desencapado”, Cotidiano, 26/10) crê que no Brasil possa acontecer o que acontece no Chile. Duvido. Aqui não há lideres capazes de levar às ruas 1 milhão de pessoas para protestar contra algo, como a possível decisão do STF sobre a segunda instância. Somos um povo acomodado e, em sua maior parte, sem escolaridade para entender todo o mal causado por decisões como essa.
Laércio Zannini (São Paulo, SP)

Curioso Helio Beltrão dizer que é a esquerda na América Latina que tem dificuldade em aceitar uma derrota (“O populismo ataca o Chile”, 23/10). E a direita, em 2014, que no dia da eleição já falava em impeachment? E em 1961 e 1964? E a direita chilena em 1973? E o Paraguai em 2012? É triste esse maniqueísmo superficial.
Sérgio Schargel (Rio de Janeiro, RJ)

O capitalismo sul-americano tem que ser revisto. Está claro que o liberalismo chileno não trouxe proveito a seu povo. O superávit tem de ser sentido no bolso do povo; somente na Bolsa não serve.
Mário Luiz Casaverde Sampaio (Belo Horizonte, MG)

A ausência de comentários de Guedes, Bolsonaro e seus aspones sobre a crise chilena revela a nefasta reforma em curso no Brasil.
Paulo Aguiar (Rio de Janeiro, RJ)

As capas do três principais jornais brasileiros estamparam neste sábado (26) fotos dos protestos no Chile. Na próxima manifestação no Brasil, veremos se mantêm o padrão ou se terei que conseguir um jornal chileno.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)


Óleo no mar
Pelo tamanho do barco do Greenpeace, e pelas toneladas de óleo retiradas do litoral, seriam necessárias umas cem embarcações daquela para produzir tamanho estrago (“Salles usa imagem antiga para insinuar que Greenpeace seria culpado por óleo no NE”, 24/10). Realmente, a imbecilidade tomou conta desse desgoverno. Mas, para um Ministério do Meio Ambiente, um meio ministro.
Luiz Carlos Guimarães Brondi (Araraquara, SP)


O presidente e o partido
“‘Posso ser um presidente sem partido’, diz Bolsonaro em meio ao racha do PSL” (Poder, 26/10). Não dá para ser o contrário? Ficar no partido e deixar de ser presidente?
Edson Cardia (Bauru, SP)

Alguém avise para esse gênio que filiação partidária é condição de elegibilidade.
Felipe Moura Ramos (Belém, PA)

Primeiro deveria começar a ser presidente.
Arthur Rodrigo Ferreira (Santo André, SP)


Segunda instância
O colegiado da mais alta corte muda sua jurisprudência conforme a sua composição e circunstâncias. Agora temos praticamente garantida a vitória dos que defendem os infinitos direitos de defesa de quem pode pagar um advogado. Mas, logo mais, a composição do colegiado será alterada e essa jurisprudência poderá mudar novamente.
Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)

Sessão de julgamento de prisão após condenação em segunda instância - Lúcio Tavora/Xinhua

Prende e solta
A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia determinou que a Assembleia Legislativa do Rio deliberasse sobre as prisões preventivas de deputados presos pela operação Lava Jato. Como esperado, a assembleia mandou soltá-los. Não se entende mais nada. Deliberar sobre a soltura de presos é ato de competência originária, privativa, indelegável e intransferível do Judiciário. E agora, Montesquieu?
Jayme de Almeida Rocha Netto (Campinas, SP)


Ambiente
Caminhando pelas ruas de Nova York e esperando o voo no aeroporto, tive a atenção despertada com anúncios do governo em outdoors. Em uma das telas lê-se: “Brasil, ambientalmente consciente e sustentável”. Será o país do governo conivente com queimadas e derramamentos? Em outra: “muitas oportunidades com o acordo Mercosul-União Europeia”. Será aquele acordo de improvável implementação? A usina de fake news do governo amplia-se, gastando muito recurso público.
Léo Heller (Belo Horizonte, MG)


Joice Hasselmann
“PSL quer lançar Joice à Presidência da República no lugar de Bolsonaro” (Poder, 26/10). Não me surpreende. Considerando que elegeram aberrações como Alexandre Frota, Eduardo Bolsonaro, Janaína Paschoal e a própria Joyce Hasselmann, é bem possível que existam pessoas que acreditem nessa maluquice.
Wladimir de Oliveira Braga (Belo Horizonte, MG)

Falar de candidatos à Presidência três anos antes das eleições é estratégia para enfraquecer o atual governo. Falar em Joice candidata é ridículo. Ela não tem nem a candidatura à prefeitura assegurada.
Heriovaldo Ramos da Silva (Santo André. SP)


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