Essa reforma é pior para o trabalhador do que a do Temer, diz leitor Sérgio Novaes

Que a reportagem sobre meninas futebolistas com Down abra olhos e mentes das pessoas, diz leitor João Gabriel

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Previdência
Essa reforma é pior para o trabalhador do que a do Temer (“Senado conclui votação em primeiro turno da reforma da Previdência”). O que Bolsonaro quer mesmo é estar bem junto dos que têm o capital, sustentados pelo Exército e por corporações que estão se lixando para o povo e só querem manter seus privilégios.
Sérgio Novaes (São Paulo, SP)

Plenário do Senado durante votação da reforma da Previdência - Roque de Sá/Agência Senado


Bolsonaro aliviou para sua base nas Forças Armadas e liquidou com os servidores civis e do INSS. Em breve, os bolsominions que vendem a força de trabalho irão chorar sangue. O sofrimento poderá ser educativo e um contraponto à doutrinação. Que venha então para a glória da razão.
Celso Galaxe de Almeida (Campos dos Goytacazes, RJ)


Lava Jato
Houve um tempo em que eu, cheio de esperanças e acreditando que a justiça estava sendo feita, corria aos noticiários, por volta das 7h, para saber das últimas operações determinadas pelo senhor Moro, pela PF e por Dallagnol. Hoje, continuo correndo aos noticiários, só que o motivo é bem diferente. Procuro saber das últimas divulgações do site The  Intercept (“Operação da PF mira chefe da Lava Jato na Receita Federal”).
Pedro Silva (Ilhéus, BA)


Caos econômico
Arminio Fraga mostrou, em seu simples e brilhante artigo “No final do arco-íris tem um pote de ouro”, a trilha a ser percorrida para solucionar o caos econômico e social em que nos encontramos. Cabe, portanto, a Bolsonaro, que ainda tem popularidade e coragem suficientes, adotá-la como virtualmente o único caminho que permitirá solução justa e eficiente para a normalização do Brasil. 
Marcio de Moura Castro (Belo Horizonte, MG)


A árvore
Lembro ao presidente que plantar árvores é uma das formas mais expressivas de servir à pátria e à humanidade. O tratamento usado por ele parece desconhecer a importância disso (“‘Interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore’, diz Bolsonaro”).
Walter Matheus Micheletti (Uberaba, MG)

Se entendi bem, a noção de progresso do presidente Bolsonaro é um rio contaminado por mercúrio, o índio trocando o peixe pelo macarrão instantâneo e a sobrevivência garantida pelo Bolsa Família. A moradia seria apenas um cadastro no Minha Casa Minha Vida,  e, por fim, uma carteira de trabalho jamais preenchida por um emprego formal. 
Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)

Escavadeira em garimpo no rio Rato, afluente do rio Tapajós - Lalo de Almeida - 17.set.2018/Folhapress

Presidentes
O Peru inova e está com dois presidentes. Pior é o Brasil, que não tem nenhum.
Augusto Cesar de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Martín Vizcarra, presidente do Peru - Mariana Bazo/Xinhua

Raíssa
“Garoto de 12 anos que confessou morte pode ser internado por tempo indeterminado”. Há tempos houve um assassinato praticado por dois menores na Inglaterra. Tinham 6 e 9 anos. Saíram há pouco. Passaram 50 anos presos e são monitorados pela polícia
Mário Sérgio Mesquita Monsores (Rio de Janeiro, RJ)

A menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona - Reprodução

Olhos e mentes
Parabéns ao repórter Marcelo Toledo pela reportagem “Jogadoras com síndrome de Down montam time de futsal no interior de SP”, que dá a devida atenção a um tema muitas vezes menosprezado. Além disso, o projeto é feito com mulheres, que muitas vezes são vistas com preconceito no futebol. Espero que a reportagem consiga abrir os olhos e as mentes das pessoas. Pessoas com deficiência devem interagir socialmente com todos.
João Gabriel (Jacaraci, BA)

Suicídio
O editorial “Policiais que se matam”, sobre suicídio, reconhece as duras peculiaridades do trabalho policial. Mas é imprópria a comparação do índice de suicídio de policiais com o verificado na população em geral. Nas polícias, cerca de 90% dos efetivos são homens 
—segmento com maior incidência na população—, e muitos dos fatores causais presentes em boa parte dos suicidas vêm da sociedade, como as dificuldades financeiras.
José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da Polícia Militar e mestre em psicologia social pela USP (São Paulo, SP)

Idosos
Acordei ontem com a sensação de ser a última bolacha Piraquê do pacote —e com data de validade vencida. Mas, após ler a imperdível crônica “Tempo hostil para idosos”, de Ruy Castro, fiquei me sentindo um petiz. Obrigado, caro Ruy, por trazer à baila, de maneira perspicaz, como os idosos, mesmo aqueles com plena competência leitora e escritora, podem ficar sujeitos ao sentimento de menos valia... Valha-nos, Dona Benta.
João Paulo de Oliveira, professor aposentado (Diadema, SP)


Aborto
É uma tentativa de censura o pedido da ministra Damares Alves para investigar uma revista que publicou artigo sobre métodos de realização do aborto seguro com base em informações da OMS (“Revista faz reportagem sobre aborto e é denunciada por Damares”). A divulgação de informação sobre acesso a procedimentos seguros de aborto não implica riscos. Os riscos e a mortalidade decorrem da criminalização da prática, que leva milhares de mulheres a recorrer a métodos inseguros para a interrupção da gravidez indesejada.
Denise Dora, Artigo 19, Juana Kweitel, Conectas Direitos Humanos, e Sonia Correa, Sexuality Policy Watch (São Paulo, SP)


Água
Parabéns, parabéns, parabéns. Setenta vezes sete parabéns (“Política hídrica de cidade do interior de Sergipe ganha prêmio de sustentabilidade”). Temos de realizar. Fazer o que precisa ser feito e depois mostrar como deve ser feito. Nestes tempos de trevas, o padrão é ser igual a cachorro que levanta, dá uma volta, late para os outros e volta a se deitar. Projetos de construir coletivamente? Nada. Zero. Pobres tempos.
Rogério de Mendonça Lima (Goiânia, GO)


Tapa na cara
Parabéns aos alunos da Universidade de São Paulo (“Alunos de direito da USP liberam R$ 3 milhões para reforma de prédio para estudantes pobres”). A inclusão é o princípio de um futuro melhor. Um gesto magnífico que significa um tapa na cara dos poderes políticos constituídos por ratos.
Mauro José Cavaletti (Monte Alto, SP)


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