Lula comandou o maior roubo da história do país e quer se passar por vítima, diz leitor João Braga

Para Antonio Catigeró, Judiciário deve desculpas e indenização a Lula

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Lula
Lula tem meu apoio. Permaneça preso ("Lula desafia Lava Jato e diz que não aceita 'barganha' para sair da prisão"). Logo virão mais condenações, e depois outras. Tem uma dúzia e meia de petistas que acreditam nas suas mentiras. Comandou o maior roubo da história do país e quer se passar por vítima.
João Braga (Marília, SP)



O Poder Judiciário deve desculpas e indenização ao ex-presidente. Inclusive, entre os ex-presidentes ainda vivos, só Lula e Dilma não estão milionários. E foram os únicos a serem perseguidos de maneira vil. Por que será? Por que Lula ainda continua preso?
Antonio Catigeró Oliveira (São Paulo, SP)

Imagem da carta escrita pelo ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde abril de 2018, na qual recusou progressão do regime fechado para o semiaberto
Carta escrita pelo ex-presidente Lula na qual ele recusa progressão do regime fechado para o semiaberto - Reprodução/Twitter Lula

Janot
Não posso concordar com a inconfidência propalada por Rodrigo Janot. Até posso entendê-lo, após uma grave desavença pessoal, mas tornar público o que apenas mentalizou é inadmissível. Como não há crime, agora especulam cassar a sua aposentadoria. Isso, sim, é um ato sórdido, criminoso. A Constituição Federal garante que "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada" e que "nenhuma pena passará da pessoa do condenado". A aposentadoria é um direito adquirido e a cassação desse direito atingiria uma família toda. Nem FHC, aposentado prematuramente pela ditadura, perdeu esse direito.
Luiz Carlos Guimarães Brondi, advogado (Araraquara, SP)


Cannabis
"À espera de aval para plantio, mercado da maconha floresce". No que tange ao uso em crianças, as únicas evidências consistentes de eficácia se restrigem ao canabidiol, e só em síndromes epilépticas raras (Lennox e Dravet). Mesmo assim, sua farmacocinética é complexa e pouco desvendada, os efeitos colaterais a longo prazo não são previstos e sua interação medicamentosa não é clara. A Folha deve ressaltar que testemunhos individuais não são esclarecedores e que, em muitas das condições às quais se propalam benefícios, carece-se de fundamento, impondo-se cautela a quem recorre aos canabinoides.
Paulo Taufi Maluf Júnior, professor livre docente em pediatria pela FMUSP (São Paulo, SP)

Plantação de cannabis da Abrace-Esperança, única associação no país com autorização judicial para o cultivo e extração do óleo a base de canabidiol - Adriano Vizoni/Folhapress

Polícia Federal
Assinante da Folha há mais de 25 anos, achei inoportuna a manchete de 30/9 ("Sob Moro, PF tem o menor número de operações em 5 anos"). Ora, o importante não é o número de operações, mas a quantidade de objetos ilícitos apreendidos. E isso aumentou muito. Isso sim deveria ser o destaque. Menos ações, porém com mais eficiência, é o caminho para melhorar a produtividade, com a redução de gastos.
Rômulo Gobbi, delegado aposentado (Santa Bárbara d'Oeste, SP)

A queda das operações da PF sob o comando do atual ministro da Justiça apenas reforça a tese de que, na Lava Jato, a atuação do juiz foi mais política do que jurídica. E as mensagens e diálogos revelados pelo site The Intercept e pela Folha apontam o mesmo caminho. A conclusão a que se chega é que o ex-juiz Sergio Moro é um falso moralista. E, ao agir segundo "dois pesos e duas medidas", influenciou decisivamente na última eleição presidencial. O tempo se encarregará de desnudar o falso herói.
Pedro Valentim (Bauru, SP)


Aborto
Chama a atenção que 100% dos artigos de opinião e reportagens da Folha sobre aborto tenham viés a favor da descriminalização. Seria interessante um ao menos com o contraditório. Há uns meses, enviei um artigo sobre a questão do aborto e da zika tratada no STF e ele foi ignorado. Fica a dica. Ouçam o outro lado. Não é tão difícil achar argumentos para defender a vida de mães e bebês.
Raphael Câmara Medeiros Parente, médico ginecologista e obstetra, palestrante na ADPF 442 no STF (Rio de Janeiro, RJ)

Crise profunda
Se o Brasil vive uma crise profunda, como diz João Pedro Stedile ("Uma crise grave e sem saída à vista", Tendências/Debates), a culpa não é do atual governo, que hoje completa nove meses. O país foi governado pela esquerda durante 16 anos, a economia foi deixada em frangalhos e milhões de brasileiros ficaram desempregados. O Brasil precisa se modernizar, com reformas estruturantes, e o Estado deve cuidar do estritamente necessário. Se pusermos dinheiro em empresas públicas deficitárias, não sobrará para a saúde, a educação e a segurança pública.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)


Homem
Há um ditado que diz: "Bateu, doeu? Leva para casa que é seu!". Digo ao senhor José Cretella Neto (Painel do Leitor) que o homem silencioso tratado no artigo "O silêncio dos homens" (Tendências/Debates, 27/9) é justamente alguém como ele, que se ofendeu apenas porque o conteúdo o atingiu. Isso não costuma acontecer com quem é bem resolvido. O senhor José Cretella deveria pensar no peso que carrega tendo que ser "Homem com H", quando poderia simplesmente ser homem ou pessoa. Tenho 62 anos e faço terapia até hoje. Recomendo. 
Maria Cecília de Arruda Navarro (Bauru, SP)


31 anos
Exatos 31 anos depois, abandono o bom e velho papel da Folha. De mudança para outro país, não poderei mais receber o jornal impresso. Nesses anos todos, com esse grande companheiro nos meus cafés da manhã, acompanhei as mudanças no layout, no Manual da Redação, de cartunistas e, principalmente, de colunistas. Quando ouço sobre a "tendência" da Folha, logo imagino que tal comentário só pode vir de alguém que não lê o jornal com assiduidade. Lógico que já discordei de determinadas reportagens e artigos do jornal. Houve, e sempre haverá, mudanças sociais, políticas e comportamentais. Cabe à Folha manter-se isenta, dentro da premissa de mostrar a verdade, no interesse da evolução da sociedade e das minorias sem voz
Jorge Eduardo Gonçales (Praia Grande, SP)

capa da Folha de 5.out.1988
Capa da Folha de 5.out.1988, ano em que o leitor Jorge Gonçales começou a assinar o jornal - Reprodução

Jureia
Como ex-gestor da Estação Ecológica Jureia-Itatins e conhecedor da região, reforço os argumentos dos articulistas sobre a Jureia expostos no artigo "Jureia: um patrimônio ameaçado" (Tendências/Debates, 29/9). Estamos diante de uma ameaça à região do rio Verde, uma importante área preservada da mata atlântica na qual não havia registro de população à época da criação da estação ecológica. Permitir a ocupação nessa área significa colocar em risco sua preservação e sua biodiversidade, ameaçando assim um importante patrimônio e seu legado às futuras gerações.
Ítalo Mazzarella (São Paulo, SP)

Desmatamento para plantio de banana na Estação Ecológica Jureia-Itatins, na região do Vale do Ribeira - Luiz Carlos Murauskas - 27.ago.2005/Folhapress

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