Membros do MPF e do STF não devem ficar à parte da reforma da Previdência, diz a leitora Sheila Sacks

Para Lafayette Pondé Filho, Senado, Planalto e oposição não explicam privilégios na reforma

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Previdência
Nem o Senado, nem o Planalto, nem a oposição vêm a público explicar a manutenção dos privilégios na reforma da Previdência. A classe trabalhadora tem de se sacrificar, e os servidores inativos e os pensionistas continuarão bancando a Previdência. Mas prosseguirão os honorários de procuradores, os jetons nas estatais, o auxílio-moradia...
Lafayette Pondé Filho (Salvador, BA)

A reforma da Previdência prevê redução de 40% na pensão em caso de viuvez e diminuição de até 90% na aposentadoria de menor valor do viúvo ou viúva que trabalhou e contribuiu por 35 anos ou mais. Ao extinguir o que chamam de "acúmulo de benefícios", os parlamentares promovem tremendo confisco nas contribuições de milhões de brasileiros. A alegada independência entre Poderes não justifica que membros do MPF e do STF estejam à parte dessa reforma.
Sheila Sacks (Rio de Janeiro, RJ)

Corrupção
"Justiça encontra R$ 11 mi em conta de mãe de auditor da Receita preso no RJ". Essa prática até as estátuas conhecem. Não conheço um só auditor fiscal com patrimônio compatível com seus vencimentos. É um conluio espúrio entre quem tem o dever de fiscalizar e o fiscalizado, sempre um empresário "bem-sucedido", que acaba por pagar um valor irrisório.
Alfredo Azevedo (Campos dos Goytacazes, RJ)

Antes eu dizia: "oh, vamos prender corruptos". Agora nem ligo mais, pois não sei quem é mais corrupto, se políticos, policiais, procuradores ou juízes. A Vaza Jato pôs todos no mesmo barco ("PF investiga vazamento de reuniões do Copom para o BTG").
Valdeci Gomes (Guarabira, PB)


Projetos
Discordo de Fernando Schüler quando diz que falta um projeto nacional ao governo ("Normalidade à brasileira"). Pode faltar um projeto econômico, mas os projetos de desmontar todo o processo educacional, de acabar com reservas ambientais pela exploração econômica, de sufocar a cultura..., isso tudo ele está fazendo. E com método. O método da destruição. Tédio é o últimos dos sentimentos meus em relação a isso.
Priscila de Azevedo Noronha (São Paulo, SP)

Águas poluídas pelo garimpo na confluência do rio Rato com o Tapajós - Lalo de Almeida - 17.set.2018/Folhapress

Racismo
Não sou racista e não compactuo com nenhuma atitude de ódio, mas, por outro lado, há certo exagero de determinadas pessoas ("Mulher denuncia colega de trabalho que desejou volta da escravidão", Cotidiano, 3/10). Acho necessário apurar os fatos conversando inclusive com as pessoas que ali estavam para dar algum crédito ao relato dessa moça.
Algaci Pimenta de Miranda (Diadema, SP)

Uns toscos ignorantes, que, incentivados por outros piores, num ambiente propício, se acham no direito de se manifestar dessa forma, desrespeitando o próximo. Belo exemplo de Eunice, pela força e coragem.
Walter José de Miranda (Curitiba, PR)

O Club Med deveria aproveitar a ocasião para verificar se os "valores" que diz respeitar estão sendo de fato implementados. Ao que parece, nos três níveis de hierarquia citados na reportagem, foi observada afinidade entre o agressor e suas duas chefias imediatas.
Rocia Silva Oliveira (Brasília, DF)

Eunice Oliveira, 30, que diz ter sido vítima de assédio e racismo na empresa onde trabalha, ClubMed - Arquivo pessoal

A árvore
Lamentável um presidente se referir as árvores como "porra". Triste realidade ("'Interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore', diz Bolsonaro", Ambiente, 1º/10).
Josiane Orsolino Massa Hierikim (Ribeirão Preto, SP)

Ilustração da leitora Josiane Hierikim para o Painel do Leitor mostra dois dinossauros conversando
Ilustração da leitora Josiane Hierikim para o Painel do Leitor - Josiane Hierikim

Militares na escola
'"Difícil aderir a um programa que você não sabe o que é', diz secretário de SP sobre escolas cívico-militares".Ao que parece, a ideia de Jair Bolsonaro e do ministro Abraham Weintraub é esta: os militares mandam, e estados e municípios pagam as despesas. Julgam que militares tocando o terror sobre docentes e discentes fará a precariedade da educação desaparecer. Educação é para profissionais, e como decidiram excluí-los, não há chance de que se acerte.
João Jaime de C. Almeida Filho (Embu-Guaçu, SP)

A solução para termos escolas públicas perfeitas não é militarizá-las. Na Finlândia, que tem um dos melhores modelos educacionais de todo o mundo, esse sistema é todo civil. Sistema militar é uma coisa, civil é outro. Quem quer ser militar faz a carreira numa escola militar ou presta concurso direto em determinada especialidade. Na condição de militar reformado de carreira, sou contra escolas militarizadas e serviço militar obrigatório.
Heitor Vianna P. Filho (Araruama, RJ)

Recado
As urnas na Argentina estão enviando um forte recado para o Brasil: reformas precisam ser implementadas e estão sendo implementadas. Mas o remédio não pode ter uma dose tão exagerada a ponto de matar o paciente. Uma reviravolta política pode acabar com todas as conquistas.
Roberto Fissmer (Porto Alegre, RS)


Amazônia
O papa Francisco está correto ("'Amazônia é um problema mundial', diz papa Francisco"). Ninguém me sondou durante a pesquisa, mas quero manifestar minha adesão ao grupo de brasileiros (22%) que são a favor da internacionalização da Amazônia. Poderia até contribuir para um fundo gerido pela Organização das Nações Unidas ou por algum outro organismo por ela credenciado.
Ayer Campos (Brasília, DF)

Água
Minha fala no texto "Cobrança pela água e esgoto precisa de mais transparência" (Cotidiano, 25/9) foi tirada de contexto. Disse que "o paulistano paga caro, não sabe para onde vai o recurso, e o serviço é péssimo" quando discutíamos problemas como a alta perda de água por vazamentos e a cobrança pelo tratamento de esgoto de milhares de paulistanos que não recebem esse serviço. Não tenho avaliação geral negativa da Sabesp. Como disse na ocasião, a empresa tem atuado para resolver os problemas citados.
João Paulo Capobianco, Instituto Democracia e Sustentabilidade (São Paulo, SP)


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