Para Arthur Diniz Filho, Queiroz, em represália, talvez 'abra a matraca' e conte tudo o que sabe

Cada cidadão que votou nesses terraplanistas tem responsabilidade por esse hospício sem muros, diz Isabele Zamaro

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Queiroz
Queiroz está começando a se amedrontar com sua situação ("Ministério Público tem um 'cometa para enterrar na gente', diz Queiroz em áudio", Poder, 27/10). Já reclama de que está sozinho e de que a companheirada se escafedeu. Se Queiroz estivesse protegido, iria dar uma declaração dessa? Em represália, talvez ele abra a matraca e conte tudo o que sabe.
Arthur Diniz Filho (Divinópolis, MG)

Cada cidadão que votou nesses terraplanistas tem responsabilidade por esse hospício sem muros. E cada cidadão terá a exata medida de sua influência, por ação ou por omissão ("Em áudio, Queiroz diz querer voltar para o PSL e 'lapidar a bagunça' do partido", Poder, 27/10). A hiperpolarização está no seu auge. Neste modelo de terra arrasada, onde sobra ódio mútuo, o mundo civilizado observa com torpor uma sociedade sem rumo.
Isabele Haruna Ono Zamaro (Joinville, SC)

Queiroz acha que Bolsonaro deveria usar a polícia contra aqueles que lhe causam dificuldades. Isso é que é conselho bom, o caminho mais curto para o impeachment. Como alguém pode ser tão sem noção?
Paulo César de Oliveira (Franca, SP)

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) - Reprodução SBT


Segunda instância
Contrapondo a sugestão dada por Luciano Vettorazzo ("Painel do Leitor", 26/10), espero que a Folha coloque em letras grandes na sua Primeira Página os nomes dos ministros do STF que são a favor do trânsito em julgado para executar a pena de um sentenciado, como consagrado na Constituição.
Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva, SP)


Coaf
Jackson de Moura Silva ("Painel do Leitor", 27/10) diz que basta fazer um pedido ao juiz competente para obter a quebra do sigilo. Mas no Brasil isso ocorre muito lentamente, principalmente quando o alvo da quebra tem bons advogados. E como uma autoridade irá embasar o pedido de quebra se não puder usar dados não genéricos fornecidos pelo Coaf ou pela Receita Federal?
Edson Shindi Yamada (Londrina, PR)

Coerência não é o forte dos bolsonaristas. Criticam fortemente o STF sobre a provável decisão de barrar prisões após a segunda instância, mas nada falam sobre a decisão de Dias Toffoli que suspende apurações sobre dados do ​Coaf --e beneficia Flávio Bolsonaro ("Decisão de Toffoli trava ao menos 700 investigações", Poder, 26/10).
Paulo Bittar (São Paulo, SP)


No país da impunidade, a decisão de Toffoli é mais um alívio e tanto para os investigados. Tudo indica que a partir de novembro esse alívio será definitivo, quando o próprio Toffoli, em provável voto de Minerva, os livrará da cadeia em definitivo --desde que sejam endinheirados e possam pagar os caros advogados. A Justiça tarda... e falha.
Antonio Carlos Gomes da Silva (São Paulo, SP)

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli - Lucio Tavora/Xinhua

Vacina
Perfeita a análise da Folha sobre a cobertura vacinal no editorial “Do sarampo à pólio” (Opinião, 27/10). O retrocesso está na inoperância e na incompetência do Estado, que corta verbas em áreas essências, como é caso da saúde. Sem políticas públicas de saneamento básico, de investimento técnico-cientifico e de informação à população, seremos tomados por epidemias inadmissíveis para o século 21.
Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

Chile
Atravessei a vida ouvindo e lendo que o modelo econômico e social do Chile deveria ser seguido pelo Brasil. Celebrava-se o Chile pelos "feitos redentores", como eliminar direitos trabalhistas e dificultar aposentadorias. Por aqui, sempre falaram das maravilhas neoliberais do Chile, mas nunca deixaram que os próprios chilenos falassem. Bem, finalmente estão falando. Só que estão dizendo coisa muito diferente do que diziam os "Chicago boys".
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)

Argentina
O povo chileno já disse o que está achando das políticas neoliberais que o seu presidente impôs ao país. Agora é a vez de os argentinos dizerem "fora, Macri".
Marcelo Moreira da Silveira (São Paulo, SP)

Que falta de respeito com o povo brasileiro ("No dia da eleição argentina, Fernández publica foto fazendo símbolo de Lula Livre", Mundo, 27/10), indicando que nossas instituições não funcionam; e vindo de um país com total menosprezo ao Poder Judiciário, que consegue ser ainda pior do que o nosso.
Eduardo Giuliani (São Paulo, SP)


Previdência
Gostaríamos de parabenizar a Folha e agradecer pelo excelente presente que nos enviou: o Guia Nova Previdência. Serviço notável, embora tenhamos sofrimento mais adiante.
Antonio Pedro Zago e Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)


Médicos
"Nós, médicos, deveríamos deixar de lado o corporativismo antiquado, praga que infesta nossa profissão, e entregar para outros profissionais o trabalho que não temos condição de realizar ou que fazemos mal feito". A frase de Drauzio Varella no artigo "Matadora silenciosa" (Ilustrada, 27/10) valeu pela Folha deste domingo. Alertando para os perigos da falta de cuidados no tratamento da hipertensão, o colega prestou, mais uma vez, um grande serviço para a sociedade.
José Elias Aiex Neto, médico (Foz do Iguaçu, PR)


Universidade
No artigo "Novas formas de combater o câncer", Rodrigo Calado e Dimas Covas, professores da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto ("Tendências/Debates", 27/10), nos mostram a importância da universidade pública. Assim como na medicina, em todas as áreas pesquisas são necessárias. Está nas universidades a fonte do saber.
José Dieguez (São Carlos, SP)


Catalunha
Nasci no fim da ditadura franquista e nunca poderia imaginar que a violência do Estado espanhol contra a Catalunha atingisse tal magnitude. Nós, catalães, saímos à rua para protestar contra a proibição do referendo de autodeterminação. Resultado: 200 detidos e 582 feridos, alguns gravemente. Onde está a Europa garante dos direitos e liberdades civis? Até quando permitirá a impunidade de um Estado que insiste em destruir todo um povo?
Marta Amigo Olmos Barcelona (Espanha)

FHC
Fernando Canzian foi assertivo em sua crítica ao volume 4 das memórias de FHC na Presidência da República ("Resumidos, diários de FHC dariam ótimo livro", Poder, 27/10). Um único volume tornaria mais dinâmica a leitura desse rico período de nossa sofrida República.
Paulo Fonseca Rodrigues (São Paulo, SP)


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