Para Humberto Soares, reforma da Previdência poderia ter sido melhor

Na reforma, imprensa apoiou o chinelo sendo barata, diz Patricia Aude

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Previdência
Finalmente a reforma da Previdência foi aprovada, após longas discussões e atendidas as reivindicações de congressistas. Menos mal, pois reduziu o rombo. A proposta de ganho original caiu de R$ 1,1 trilhão para R$ 800 bilhões, ou seja, poderia ter sido ainda melhor. Vida que segue. 
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

"Parabéns" à imprensa brasileira, que apoiou o maior golpe bancário no povo deste país: a reforma da Previdência. Apoiou o chinelo sendo barata.
Patricia Aude (São Paulo, SP)

Ex-embaixador
Nada é completamente ruim nessa briga entre membros do PSL. A torcida era para que houvesse alguma boa consequência, e o que de melhor aconteceu foi a mudança na indicação para a embaixada nos EUA. Nossa vergonha será menor.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

Para alívio de muitos, Eduardo Bolsonaro "desistiu" da embaixada nos EUA, evitando mais uma vergonha perante o mundo. O que preocupa agora são suas declarações pós-desistência: "Tenho que ter tempo livre para colocar adiante (...) as pautas culturais, eventos junto às bases, falando de desarmamento, desse feminismo deturpado, dos direitos humanos que só protegem criminosos. Tenho que tentar reverter essa situação". Em suma, o pesadelo continua. 
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Na reportagem "Novo líder do PSL, Eduardo Bolsonaro diz que futuro da família na sigla é incerto" (Poder, 23/10), faltou às repórteres perguntarem qual foi o motivo daquela corrida louca pelos corredores do Congresso Nacional fugindo da imprensa.
Denise Maria de C. Lopes (Natal, RN)

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), líder do PSL, na Câmara - Pedro Ladeira/Folhapress

Chile
Helio Beltrão, como típico representante do ultraliberalismo, faz leitura absurdamente parcial das manifestações no Chile ("O populismo ataca o Chile", Mercado, 23/10). Gostaria que respondesse a duas perguntas muito simples: 1. As reformas que elogia, que excluíram grande parcela da população de direitos fundamentais, como a água (privatizada) e a aposentadoria, foram benéficas para quem? 2. É honesto chamar de populismo a luta por direitos?
Beatriz Telles (São Paulo, SP)

Significativa a forma como os protestos no Chile têm sido tratados pela imprensa em geral e por este jornal. O motivo em destaque é sempre o aumento de preços. Minimiza-se que o estopim da revolta é, na verdade, a política de Estado mínimo, que deixa milhões de idosos desamparados ou com aposentadorias miseráveis, reduz drasticamente a assistência à saúde aos mais pobres e sucateia a educação pública. Essa política tem sido o farol de Paulo Guedes. Não seria mais honesto dar mais destaque aos reais motivos da revolta?
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)

Não é o aumento de 25 centavos no bilhete do metrô a causa da revolta no Chile, mas a concentração de renda de nível brasileiro, a falta de seguridade social e de saúde pública e aposentadorias abaixo do mínimo, tudo somado à ausência de ensino público e de serviços públicos. É o Estado mínimo do liberalismo econômico em detrimento da dignidade humana.
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)

Óleo na praia
Um misto de militância esquerdista com ignorância factual tem caracterizado as charges da Folha há certo tempo. Esta terça-feira (22/10) trouxe um exemplo explícito disso com uma charge na Primeira Página. A continuar assim, os colunistas de esquerda perderão prestígio entre os seus, sendo substituídos por Laerte e outros menores.
Badger Vicari (Francisco Beltrão, PR)

charge Laerte 22 de outubro - óleo no Nordeste
Charge de Laerte sobre o óleo nas praias do Nordeste - Laerte

Satélites norte-americanos são capazes de enxergar em detalhe desde placas de carros até terroristas dentro de cavernas. Por que o governo brasileiro ainda não solicitou essa ajuda? Trump e Bolsonaro não são como irmãos?
João Montanha (Recife, PE)


STF no avião
Ministros do Supremo Tribunal Federal também devem ter direito a voar em aviões da FAB. Guardiões da Constituição, eles são violentamente constrangidos em voos regulares por passageiros inconformados com seus votos livres e soberanos. Atualmente, munido de um celular com filmadora, o cidadão se acha no direito de constranger essas autoridades, expondo-as nas redes sociais. Se os 22 ministros do Poder Executivo têm esse direito, por que não os do Poder Judiciário?
Isaac Albagli (Ilhéus, BA)


Rosário eletrônico
O rosário é oração plena de significado religioso e não se confunde com o instrumento usado para contar as orações. O e-rosary citado no artigo "O padre-nosso desembarca na era digital" (Ilustrada, 23/10) substitui o colar, não o conjunto de orações, e não tem relação com a ilustração "deslize para perdoar", que dá a impressão indevida de que o perdão na igreja moderna depende de um toque na tela do smartphone. O articulista precisa ter mais amor à correção.
Roberto Soares Garcia (São Paulo, SP)


Pesquisa
"Avaliação de pós-graduação passará a incluir impacto social e interação regional" (Educação, 23/10). Em suma, querem arranjar qualquer motivo para justificar o corte de verbas nas universidades e na pós-graduação. Governo de déspotas. O Brasil está virando um verdadeiro inferno.
Simone Rodrigues (Cascavel, PR)


Cartão de crédito
Excelente o artigo "Saia do sufoco, abandone os cartões", de Marcia Dessen (Mercado, 21/10), verdadeiro manual para o controle financeiro de quem esquece que cartão de crédito alimenta gastos desnecessários. A objetividade do texto garante seu pleno alcance e entendimento.
Zenilda Nunes Lins (Florianópolis, SC)

Morador de rua
Diferentemente do publicado no texto "Após cortes, cai assistência a morador de rua no inverno" (Cotidiano, 21/10), a Prefeitura de São Paulo informa que o total previsto para o orçamento de 2020 para a Assistência e Desenvolvimento Social é de R$ 1,388 milhão -- 5% maior do que o orçamento de 2019, de R$ 1,322 milhão. Informa também que foram aditadas 540 vagas para a Operação Baixas Temperaturas neste ano.
Berenice Giannella, secretária Municipal de Assistência Social (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Paulo Gomes A reportagem cita a verba do Fundo de Assistência Social, de onde vem o dinheiro para o atendimento. As vagas aditadas mencionadas não impediram que, após trocas de secretário e cortes, o atendimento a moradores de rua no inverno fosse menor do que em outros anos.


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