Para leitor Luiz Rancan, Lula é um preso político, condenado com delações fajutas

À pobreza intelectual do direito contrapõe-se a riqueza da política, diz leitor Oscar Mellim Filho

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Lula
“Lula diz que não aceita ‘barganha’ para deixar a prisão e desafia Lava Jato”. Procuradores requerendo em favor do réu a progressão de regime.  Réu negando o direito à progressão. Ações anormais e inéditas, mas lances políticos interessantes, carregados de outras intenções. À pobreza intelectual do direito contrapõe-se a riqueza da política. São companheiros cada vez mais inseparáveis.
Oscar Mellim Filho (Campinas, SP)

Juca Kfouri (“Lula livre”) escolheu defender um político responsável pelo maior sistema de corrupção já visto no país. Em linhas gerais, considera Lula um herói épico, que resiste bravamente à injustiça cometida contra si. Mesmo que aceitemos ele jamais ter enfiado no bolso um centavo de forma irregular, como presidente foi de uma incapacidade antológica ao desgovernar o país e não enxergar o que acontecia nos oito anos em que ocupou o cargo e, indiretamente, no período Dilma. Deixou uma herança maldita.
Laércio Zanini (São Paulo, SP)

Lula é um preso político e nada mais. Condenaram-no sem provas, apenas com delações premiadas, reconhecidamente fajutas, usadas para condenar outros também. Essa turma de Curitiba não passa de um bando de justiceiros.
Luiz Rancan (Brasília, DF)

Imagem da carta escrita pelo ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde abril de 2018, na qual recusou progressão do regime fechado para o semiaberto
Imagem da carta escrita pelo ex-presidente Lula na qual recusou progressão do regime fechado para o semiaberto - Reprodução/Twitter Lula


Janot
Que anarquia se tornou este país, no qual somos obrigados a escutar todo o tipo de asneiras. Embora não tenha lido o livro do senhor Janot, trechos publicados pela mídia deixam claro que, fosse eu um “condenado” por ele, pediria anulação da sentença, pois vários atos oficiais, em diferentes processos, foram confessadamente feitos sob o efeito do álcool da “farmacinha” existente por lá.
Fernando Mário Reis Araújo (São Paulo, SP)

Absolutamente correto o entendimento do advogado Luiz Carlos Guimarães Brondi (Painel do Leitor, 1º/10). Ninguém pode ser punido por simplesmente pensar em cometer um crime. Punidos devem ser todos os que tungaram os cofres públicos, são mantidos no cargo e continuam recebendo benesses do governo.
Maurílio Polizello Júnior (Ribeirão Preto, SP)

Gilmar Mendes e Rodrigo Janot na posse de Alexandre de Moraes no STF - Pedro Ladeira - 22.mar.2017/Folhapress

Argentina
Está na moda falar mal da esquerda no Brasil, mas é preciso dizer que o governo Macri é de direita, enquanto a Bolívia, de esquerda, vive as maiores taxas de crescimento do continente americano (“Pobreza na Argentina chega a 35% e bate recorde no governo Macri”).
Clemerson Araújo (Rincão, SP)

Moradores de rua em Buenos Aires - Xavier Martin - 5.abr.2019/Folhapress

Jureia
É com consternação que acompanho o tema da Jureia, um dos mais importantes depositários da megadiversidade da mata atlântica e  símbolo do movimento ambientalista. Saltam aos olhos as razões de enfraquecimento da unidade de conservação por meio do movimento de ocupação, que se utiliza de artifícios que agridem sua própria condição constitucional, buscando beneficiar um pequeno grupo em detrimento da sociedade. O artigo “Jureia: um patrimônio ameaçado” (29/9) traz luz ao tema e expõe os interesses por trás da irregularidade, uma afronta aos marcos legais e às bases de diálogo construídas na região.
Angela Kuczach, diretora da Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação (Curitiba, PR)


Bolsonaro
“‘Interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore’, diz Bolsonaro”. Um presidente que não tem postura, não respeita o cargo que ocupa e usa um linguajar chulo, como se estivesse no seu meio familiar. Bolsonaro percebeu que, quando age assim, dizendo seus palavrões, sua visibilidade aumenta e, portanto, a família brasileira que se lixe.
José William (Fortaleza, CE)

Gostaria de dizer ao excelentíssimo capitão-presidente que o minério da Amazônia, desde o final da década de 1950, é dos americanos, dos europeus, dos australianos e dos japoneses: Serra do Navio(AP), Serra dos Carajás(PA), Vale do Trombetas(PA) e outras áreas pouco conhecidas, onde exploram ouro, cassiterita e até o nióbio.
Gildázio Garcia (Ipatinga , MG)

Vi, em Rondônia, cada balsa ou ponto de extração de minério ser comercializado por RS 250 mil. Os garimpos são controlados por gângsters, que deixam um rastro de destruição e de contaminação por mercúrio. Que tal enviar um peixe contaminado por mercúrio ao presidente? Afinal, é o que vai sobrar para a população local.
Luciano Neder Serafini (Ribeirão Preto, SP)

Punitivismo
Sobre a coluna “Vítimas inocentes”, de Pablo Ortellado, o que mais me impressiona e intriga na natureza humana é a vingança. Se somos falíveis e erramos, como qualquer um, porque temos essa ânsia punitiva, esse desejo de que pessoas que tenham errado sejam até condenadas à morte?
José Dieguez (São Carlos, SP)

Licença-maternidade
A Folha trouxe entrevista na qual a ministra Damares defende, em nome da “proteção à família”, a extensão da licença-maternidade. Uma licença tão extensa significaria a retirada das mães do mundo profissional. Uma solução mais igualitária seria dividir esse ano de cuidado entre o pai e a mãe. De quebra, as mulheres poderiam praticar a generosidade de conceder a seus parceiros a oportunidade de cuidar das crianças e do seu entorno.
Telma de Souza Birchal, professora do Departamento de Filosofia da UFMG (Belo Horizonte, MG)


Leitura
No texto “Jovens leem mais no Brasil, mas hábito diminui com a idade”, são apresentadas considerações a mim atribuídas sobre a formação de leitores em contexto escolar, mas o tom e os termos empregados nem sempre condizem com meu ponto de vista sobre o assunto. De modo nenhum defendo a ideia de “expulsar” o cânone da sala de aula, mas, sim, que as obras literárias canônicas sejam abordadas em contínuo diálogo com textos usualmente fruídos pelos alunos em seu universo cultural de origem.
João Luís Ceccantini, professor de literatura brasileira na Unesp (São Paulo, SP)

Arminha
Em relação às notas “Deu nó” e “Desnecessário” (Painel S.A., 29/9), a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam) gostaria de ressaltar que não se manifestou a respeito do gesto do deputado Eduardo Bolsonaro diante de um monumento pela paz em Nova York.
Mariana Nascimento, assessora de comunicação da Aniam (São Paulo, SP)
 


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