Para o leitor Lafayette Pondé Filho, ministros do STF deveriam ser escolhidos por um colegiado

Comportamento errático do STF causa descrença e inconformismo, diz José Tadeu Gobbi

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STF
O artigo "A fila anda", de J. R. Guzzo (18/10) é quase irretocável. Faltou o articulista se voltar às causas maiores das deficiências do STF: livre indicação de ministros pelo Executivo e vitaliciedade. A escolha deveria ser feita por um colegiado composto por Justiça Federal, Ministério Público Federal e Advocacia-Geral da União, exercido o cargo por mandato não renovável. Assim, bem republicana, a fila andará.
Lafayette Pondé Filho (Salvador, BA)


Ao cidadão comum, o comportamento errático do STF causa descrença e inconformismo. Chamados a decidir questões fundamentais, ministros revelam mais irritação com juízes e procuradores que atuam contra a corrupção do que com o crime. Acrescente-se a inapetência em punir crimes de personagens com foro privilegiado. Agora, mais uma vez, o STF decidirá quem será protegido pela Constituição.
José Tadeu Gobbi (São Paulo, SP)

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Advogados visitam o STF no dia de julgamento sobre a possibilidade da prisão após segunda instância - Pedro Ladeira - 17.out.2019/Folhapress

Bolsonaro
Nosso tempo está pedindo um escritor com a verve de um Érico Veríssimo quando escreveu o maravilhoso "Incidente em Antares". O clã Bolsonaro e seus asseclas executam o realismo fantástico ao vivo e em cores. Pobre do povo brasileiro, que é obrigado a desempenhar os papéis coadjuvantes nessa comédia de erros que, como Plauto (205-184 a.C.) na Antiguidade romana, escancara a cupidez, a mediocridade e a imbecilidade de determinados homens públicos.
Marize Carvalho Vilela (São Paulo, SP)

Qual é o objetivo Folha? A serviço de quem está a Folha? Diariamente, todo o conteúdo do jornal é no sentido de atacar o governo de Jair Bolsonaro, o ministro Sergio Moro e a operação Lava Jato, dando espaço para políticos e jornalistas petistas. Vamos pensar no Brasil, e sem ideologias políticas.
Luiz Tosatto (São José dos Campos, SP)

Bolsonaro e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO) - Pedro Ladeira/Folhapress

Governo e oposição
Bolsonaro está dando uma aula de produtividade ao nosso país. Ao acumular as funções de governo e de oposição, ele mostra como é possível fazer as duas coisas usando apenas um partido. É um gênio.
Alex Strum (São Paulo, SP)


Óleo no mar
Um governo que duvida do aquecimento global e não defende a floresta amazônica --e quer entregá-la para que a pecuária e a mineração acabem com tudo, matas, animais, rios e indígenas-- agora recebe uma amostra do que significa não cuidar do meio ambiente ("Vazamento de óleo no Nordeste é o maior do país em extensão, diz Procuradoria", 18/10).
Sandro Oliveira de Carvalho (Curitiba, Pr)

O óleo em alto-mar, vindo, vindo, vindo... e o presidente não fez nada. Todos sabiam que chegaria às lindas praias, e o governo deixou sujar tudo.
Márcia Cristina Polon (São Paulo, SP)

Foram os esquerdistas que alugaram uma jangada, encheram baldes com óleo velho de fusquinhas dos sindicalistas de São Bernardo do Campo, foram até Fernando de Noronha e despejaram tudo no mar.
Edson Saito (São Paulo, SP)

Educação
Ensino fundamental e médio continuará depreciado e tendo uso eleitoral. O ministro Abraham Weintraub, que estudou em escola de elite, sabe que toda educação é ideológica, pois visa a um fim social. Sabe que nos países onde a educação está no topo, a educação pública tem estrutura e autonomia, pois estas são a base das economias e democracias desenvolvidas. Decorar e marcar xis, como ele quer, serve à ideologia dos que lucram com o atraso social e a ignorância política do povo.
João Bosco Egas Carlucho (Garibaldi, RS)

Parabenizo Claudia Costin pela coluna "Políticas públicas" (18/10). É isso o que gostamos de ver publicado na imprensa para mudar o Brasil. Chega de nhe-nhe-nhem. É preciso que pessoas como Costin, que é "top de linha" na educação, tomem a frente e mostrem para os nossos educadores e governantes qual é o caminho. Continue assim.
Antenor Baptista (São Paulo, SP)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usa óculos escuros com estética de memes da internet - Reprodução

Direitos humanos
A recondução do Brasil ao Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas é um voto de confiança da comunidade internacional em nossos novos tempos. Mesmo depois de o presidente Jair Bolsonaro ter falado em deixar o conselho, 153 países votaram para continuarmos. É a oportunidade de corrigir o rumo.
Dirceu Cardoso Gonçalves, dirigente da Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo (São Paulo, SP)


Bolívia
Evo não precisa superar a resistência indígena, pois setores minoritários dos povos indígenas sempre discordaram dele, como é na democracia ("Pelo quarto mandato, indígena Evo precisa vencer resistência indígena", 17/10). Por outro lado, todas as pesquisas dão a ele o primeiro lugar, e as últimas lhe dão 40% dos votos e vantagem de mais de 20% sobre o segundo colocado. A estrada de 300 km mencionada não foi construída, portanto não houve abandono de famílias indígenas. O governo Evo trata o desenvolvimento e a conservação do meio ambiente com equilíbrio, fato reconhecido por organizações internacionais.
José Kinn Franco, embaixador da Bolívia (Brasília, DF)


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