Que Joice Hasselmann não se deixe intimidar pelos arreganhos dos filhos do presidente, diz leitor

Para leitor, prisão sem o trânsito em julgado viola garantia constitucional

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PSL
Torço para que a combativa Joice Hasselmann mantenha a fibra e a coragem e não se deixe intimidar pelos arreganhos dos filhos do presidente. O jogo é pesado e para profissionais ("'Estão fazendo comigo um jogo tão sujo que nem o Lula fez', afirma Joice", Poder, 25/10). 
Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)

Segunda instância
O julgamento no STF segue uma tramitação que provoca muita repercussão. A decisão terá reflexos nos processos de muitos condenados de expressão política. Que a manifestação do tribunal maior afaste a possibilidade de qualquer vinculação político-partidária.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

Pelo andar da carruagem, mais uma vez alguns ministros envergonharão o país e votarão contra a prisão em segunda instância. Espero que a Folha, que se intitula um jornal a serviço do Brasil, coloque em letras grandes na sua capa os nomes dos ministros que são a favor da impunidade.
Luciano Vettorazzo (São José do Rio Preto, SP)

Rosa Weber e Edson Fachin no julgamento da prisão em segunda instância - Pedro Ladeira/Folhapress

Em argumentação confusa, evocando decisões dos anos de 1800, tempos próximos ao autoritarismo, Rosa Weber também defende o indefensável. Nossa sociedade é moderna e transparente, e os tempos são outros. E ela e o STF darão um tiro no próprio pé, já que inúmeros processos irão prescrever porque a corte não os julgará em tempo hábil. Aí vem a pergunta: quem paga esse dano à sociedade?
Otavio de Queiroz (São Paulo, SP)

Data venia, ministra Rosa, o seu voto não exala o perfume que seu nome inspira. Oxalá os próximos votantes amenizem o fétido futuro que nos aguarda, com a horda de 5.000 réus bradando seus hinos de vitória rumo aos cofres públicos, novamente.
José Anunciado Arantes (São Paulo, SP)

"Moro diz que prisão só ao fim do processo é problemática" (Poder, 25/10). Não podemos adotar um constitucionalismo de ocasião e interpretar a lei conforme a Constituição apenas quando convir. A prisão sem o trânsito em julgado viola garantia constitucional. Se o problema é um processo judicial extremamente lento, então temos de mudar as regras processuais.
Julio Homem de Siqueira (Vitória, ES)

O ministro da Justiça, Sergio Moro - Marcos Corrêa/PR

Zero à esquerda
"Em matéria de credenciais para a função, o assim chamado 03 é pouco mais que um zero à esquerda"; "em meio a denúncias de falcatruas (...) no ninho bolsonarista, abriu ao deputado uma porta para a fuga" ("A desistência do 03", Opinião, 25/10). Agora a Folha está dando nome certo aos bois. Parece que o recado mandado pelo grande Antonio Prata foi ouvido.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)

Eduardo Bolsonaro em reunião de grupo conservador em São Paulo - Nelson Almeida/AFP

Amanhã há de ser...
Parafraseando a canção: "ai esta terra ainda vai cumprir seu ideal/ ainda vai tornar-se um imenso Bacurau". Com Paulo Guedes e esse Congresso no comando, amanhã seremos o Chile de hoje ("Vai pro Chile!", Poder, 25/10).
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)

Previdência
Com raras exceções, o cidadão acima de 50 anos dificilmente consegue recolocação. Conheço muitas pessoas que desistiram de buscar emprego. A reforma foi aprovada. E o relho sobra nas costas de quem produz.
Ailton Dias Pereira (Ribeirão Preto, SP)


Imprensa
Não há vestais nos governos como também não há santos no jornalismo. Mesmo assim, o que Trump pediu a seus funcionários é de uma estupidez assombrosa ("Trump manda agências pararem de assinar jornais que o criticam", Mundo, 25/10). Talvez esteja importando daqui essas ideias de cerceamento da liberdade de imprensa.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

Idoso
Outubro é o mês em que se comemora o Dia do Idoso. Mas a data deveria ser dedicada ao planejamento do nosso futuro. Afinal, em poucos anos o Brasil terá mais idosos do que jovens. O envelhecimento da população brasileira segue acelerado, enquanto a taxa de fecundidade cai ano após ano. O aumento da expectativa de vida é uma boa notícia, mas o Brasil ainda não está preparado para lidar com os desafios do envelhecimento.
Turíbio Liberatto (São Caetano do Sul, SP)

Mercosul
As possíveis vitórias de Alberto Fernández, na Argentina, e de Daniel Martínez, no Uruguai, podem levar ao isolamento de Jair Bolsonaro no Mercosul. Portanto, a ideia de sair do mercado comum poderia tornar-se viável rapidamente, no ano que vem, com a ruptura do governo brasileiro. Não seria surpresa a criação do neologismo braxit --ao lado do brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. Se ambas as saídas dos blocos econômicos forem concretizadas, os Estados Unidos terão grande interesse em acordos bilaterais com ambos os países.
Luiz Roberto da Costa Jr. (Campinas, SP)


Pelé
Em de julho de 1957, no Rio, fui conhecer o Maracanã, lotado. Era o jogo Brasil x Argentina, pela Copa Roca. No intervalo, com a Argentina vencendo por 1 a 0, os alto-falantes anunciaram substituição no time do Brasil. E então surgiu aquele menino, com seus 16 anos, muito assustado com a grandeza do ambiente. Minutos depois, um "chapéu" no becão Nestor Rossi e o menino estreava na seleção marcando seu primeiro gol. No ano seguinte, seria campeão do mundo. Parabéns ao rei em seus 79 anos. E muita vida, para a alegria do nosso futebol.
Ney Spiri Nery, 81 anos (Limeira, SP)

Pelé em jogo contra o Esporte Clube da Bahia, no estádio da Fonte Nova, em Salvador, em 1969 - Antônio Pirozzelli - 30.nov.1969/Folhapress
 

Ditadura
A seção "Acervo Folha" (Corrida, 25/10) reproduziu a Primeira Página do jornal publicada há 50 anos, que trazia informações sobre a eleição em 25/10/1969, pelo colégio eleitoral (Câmara e Senado), do general gaúcho Emílio Garrastazu Médici como presidente do país. A partir dali, tivemos apenas o arbítrio do Estado articulado com o terror cívico-militar. Foi a ditadura no seu período de maior barbárie: "carro zero e pau de arara" lançavam a longa noite orweliana para a cidadania. 
Marcelo Pedro de Arruda, historiador (São Paulo, SP)

Saneamento
Parabenizo a Folha pela reportagem "São Paulo ainda tem 4,6 milhões de excluídos do saneamento e ribeirinhos" (Cotidiano, 25/10) e pela série de reportagens sobre o assunto. Na primeira delas, dias atrás, li que uma das causas do problema é o pouco falar sobre ele, por se tratar de um tema repugnante. Prova disso são as postagens nas redes sociais, em que abundam defensores das mais variadas boas causas, exceto a dos sem-água-e-esgoto. É uma pena. Mais excluídos que esses, impossível. Mais uma vez, parabéns ao jornal por dar voz aos que mais sofrem e expor o problema mais premente.
Hélio Ricardo Ribeiro (Sorocaba, SP)


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