Nas licitações, governo só permite participação de quem não lhe faz críticas, diz Eni de Carvalho

Para José Flávio Guimarães, atitude de Bolsonaro é mais um elogio à Folha

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Bolsonaro
Se o governo diz não haver "toma lá da cá" no preenchimento de cargos, nos casos de licitações faz pior do que isso, pois só permite participação de quem não lhe faz críticas ("Bolsonaro cumpre ameaça e exclui Folha de licitação da Presidência para assinatura de jornais", Poder, 28/11). Mas a liberdade de imprensa não é a base de um governo democrático?
Eni Maria Martin de Carvalho (Botucatu, SP)

Esse indivíduo está seguindo a cartilha do aproveitador: "Faça muito barulho, para acharem que você está trabalhando; aponte um inimigo, para ninguém prestar atenção em como você é incompetente no seu trabalho". Não precisou nem de um ano para adotar essa linha.
Tony Alves (Poá, SP)

Minha solidariedade à Folha e minha reprovação ao revanchismo despeitado desse governante autoritário, que não tolera o debate democrático. Essa birra é mais um elogio ao prestigioso jornal.
José Flávio Viana Guimarães (Uberlândia, MG)

Acabo de assinar a Folha. Não por que goste dela ou a ache imparcial, mas porque é imprescindível termos uma imprensa livre. As diferentes opiniões são bem-vindas, tanto as que aprovo como as que contesto. Entre as liberdades individuais protegidas pela Constituição está a garantia do contraditório. Se não sou civilizado o bastante para ouvir o outro, não posso ser reconhecido como humano.
Luís Alvares (Santo André, SP)

Em matéria de compras públicas (licitações), não se pode excluir nenhum competidor sem previsão legal. O presidente está agindo como se a compra fosse de interesse particular e feita com recursos particulares. Um absurdo!
João Francisco dos Santos (Sorocaba, SP)

Parabéns pela reportagem. Talvez assim vocês aprendam a fazer jornalismo verdade.
Bruno Alves da Silva (São Paulo, SP)

O jornal elogia Paulo Guedes e, por tabela, o governo. Distingue as cabeças, mas a Hidra é uma só. Agora aí está. Acho que vamos nos afundar ainda mais no lodo fascista. Isso é só o começo, uma pequena demonstração de força.
Paulo César Barboza (Pelotas, RS)

Sou assinante há 20 anos. Minha assinatura está vencendo, e eu pensava interrompê-la, por conta do valor. Agora tenho mais um forte motivo para renová-la.
Enio de Castro Machado (São José dos Campos, SP)

Continuo com minha assinatura da Folha, ainda que muitas vezes fique perplexa com as reportagens de apoio à política ultraliberal de Guedes. Assustou-me, por exemplo, o apoio ao PL 3261/19, de saneamento básico, que tem artigos inconstitucionais --que ferem a autonomia dos municípios-- e não foi debatido com a sociedade.
Maria Alice Cerqueira (Salvador, BA)

#acabeideassinar
Almir José da Silva (São Paulo, SP)


Lula
A decisão do TRF-4, condenando Lula mais uma vez e exasperando a sua pena, só conseguiu deixar evidenciado o ódio, o preconceito, o escárnio e a vingança ("TRF condena Lula por sítio, amplia pena e pressiona STF", Poder, 27/11). Os ilustres árbitros apitaram apenas o final do primeiro tempo e, mesmo assim, conseguiram transformar um suposto réu em vítima.
Luiz Carlos Guimarães Brondi, advogado (Araraquara, SP)

Uruguai
"Corte Eleitoral confirma Lacalle Pou como novo presidente; governista reconhece a derrota" (Mundo, 28/11). Boa oportunidade para o pessoal do PSDB e outros partidos aprenderem como funciona a democracia. A diferença foi de menos de 1%, e o perdedor aceitou. Além disso, a direita esperou 15 anos para ganhar nas urnas, sem golpe.
José Neto (São Paulo, SP)

O exemplo vem de cima. Os políticos precisam saber conduzir a política para que a sociedade saiba como harmonizar-se. Isso é muito bonito no Uruguai. E tudo ajudado pelo grande Pepe, um ex-preso político de verdade.
Rodrigo Ribeiro (São Paulo, SP)

Chile
"Em resposta a protestos, Chile reduz pela metade salário de políticos" (Mundo, 27/11). Essa notícia deveria ter tido um destaque maior na primeira página. Não precisamos de AI-5, mas, sim, de reduções nos salários, em todos os Poderes do país. Quanto teremos decisões que de fato auxiliem os menos favorecidos?
Cleide Santaella Vivaz Oliveira (São José dos Campos, SP)

Manifestantes se defendem de jato de água lançado pela polícia em Santiago - Johan Ordoñez/AFP

Paraguai
"Senador paraguaio é cassado após pedir morte de brasileiros e atacar polícia" (Mundo, 28/11). Que diferença de postura em relação ao Brasilzinho. Aqui esse cara nunca seria cassado. Pelo tanto de bobagens que fala, seria eleito governador, presidente da República...
Wagner Walmir (São Paulo, SP)

O ex-senador Paraguayo Cubas - Norberto Duarte/AFP

Escravidão
Com que olhos é possível ver algum benefício na escravidão ("'Negro de direita', presidente da Fundação Palmares disse que escravidão foi benéfica", Ilustrada, 27/11)? É incompreensível enaltecer essa brutalidade humana que é uma mancha inapagável na história do Brasil.
Laércio Antonio Ferreira Nunes (Divinópolis, MG)

Sou descendente de japoneses e estou revoltado com tudo o que esse sujeito declara contra a sua própria história. Mais da metade da população brasileira tem ascendência africana. Esses descendentes não farão nada? Ficarão calados, com o pensamento deste governo pesando sobre suas cabeças? Vão ficar de braços cruzados ouvindo que a escravidão foi benéfica?
Edson Saito (São Paulo, SP)

Sérgio Nascimento de Camargo, novo presidente da Fundação Palmares - Reprodução da internet

Agenda social
Li a coluna "Sopro de ar fresco" (Opinião, 28/11), de Maria Hermínia Tavares, e me pergunto: por onde anda o capital do empresariado brasileiro que não está presente para a recuperação econômica e a consequente geração de empregos? Todas as medidas que estão sendo implementadas pesam sobre o trabalho, e, mesmo assim, o capital prefere estar na Bolsa, aqui ou fora do país.
Marilza Abrahão (Uberlândia, MG)


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