Para Túllio Carvalho, o 'rei do STF', Toffoli, está (e sempre esteve) nu

A última cartada de Tofolli, após soltar Lula, poderá ser sua última, diz Mário Barilá Filho

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Quebra de sigilo
Dias Toffoli só chegou ao STF graças ao lulismo, como parte de um projeto de poder. Seu estilo autocrático e intimidador na presidência da corte é expressão de insegurança e de ressentimento com a sociedade brasileira. A orwelliana quebra coletiva de sigilo fiscal promovida por ele visa calar o urgente grito popular de que "o rei do STF está (e sempre esteve) nu", miseravelmente nu ("Toffoli intima BC e obtém dados financeiros de 600 mil", 14/11).
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Quer dizer que agora o ministro Toffoli sabe da vida financeira de 600 mil pessoas importantes? Quando o presidente do STF requisita esses dados, eles estarão disponíveis para todos os ministros ou serão compartilhados só entre ele, Gilmar e Lewandowski? Realmente preocupante esse ato de Toffoli. Tem algum sentido ele ter acesso a essa informação?
Alroger Luiz Gomes (Cotia, SP)

O presidente do STF, Dias Toffoli - Ueslei Marcelino - 7.nov.2019/Reuters

A última cartada de Tofolli, após soltar o chefão do crime político organizado, Lula, pode ser sua última. Tofolli saberá tudo sobre as lambanças do filho de Bolsonaro e dos outros adversários políticos; poderá barganhar o que quiser com os criminosos das outras quadrilhas. O objetivo é restituir o status de ficha limpa para Lula. Depois vão derrubar o governo sem partido de Jair Bolsonaro, que topará qualquer acordo para não deixar seus filhos serem presos. O Brasil está caminhando para uma ruptura institucional de consequências imprevisíveis.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

A atitude arbitrária do presidente do Supremo, Dias Toffoli, é da mais alta gravidade, especialmente num momento em que ele (e outros membros do STF, diga-se de passagem) tem tomado decisões polêmicas, para dizer o mínimo, em desfavor da moralidade pública. A corda esticou demais e já deveria ter estourado, para o bem da democracia.
Luiz Leal (Florianópolis, SC)


Consciência negra
Chega em boa hora o belo texto de Nei Lopes "Consciência negra" (Tendências/Debates, 14/11). De fato, a falácia da democracia racial --principal combustível do racismo velado no país-- continua presente. Diante disso, e paralelamente à implementação de políticas públicas, a superação das desigualdades raciais deve passar por uma batalha efetiva pela educação das futuras gerações, de modo a promover uma mudança de consciência, desmanchando estereótipos e ideologias que negam o racismo.
Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)

O músico e escritor Nei Lopes - Felipe Varanda - 24.nov.2010/Folhapress

PT
"'PT não tem que fazer autocrítica', diz Lula em evento do partido na Bahia" (Poder, 14/11). Tem sim! O PT, por incompetência, conivência ou omissão, destruiu a esquerda brasileira.
Sérgio Rodrigues (Juiz de Fora, MG)

É óbvio que o PT não precisa fazer autocrítica. Só pensam assim os que querem desmoralizar o maior partido de esquerda das Américas. O PT já faz autocrítica interna diariamente. É um partido democrático, e seu líder, que pregou a paz, não a guerra, foi um presidente democrático e respeitador. Mas foi traído pelas elites que ele respeitou quando era governo.
Gutemberg José da Costa Marques Cabral (João Pessoa, PB)

Lula e Gleisi Hoffmann em evento do PT na Bahia - Ricardo Stuckert/PT/AFP

Violência urbana
"Em meio a revolta, menina baleada a caminho da escola é enterrada no Rio" (Cotidiano, 14/11). Sem palavras para tamanha barbaridade. Dói o coração, dói a alma. O Rio de Janeiro está tomado por bárbaros.
Raul Gonçalves de Neto (São Paulo, SP)

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Dayse da Costa, tia de Kethellen, segura camiseta da sobrinha, morta por bala perdida no Rio de Janeiro - Tércio Teixeira/Folhapress

DPVAT
Serão enormes os estragos provocados pela extinção do DPVAT, seguro que protege os cidadãos em casos de acidentes de trânsito ("Bolsonaro extingue o DPVAT, seguro obrigatório de veículos", Cotidiano, 12/11). Já no primeiro minuto do ano novo, em 2020, pedestres e motociclistas, principalmente os mais pobres, sentirão na carne a falta de um dinheiro que os auxiliem nas despesas médicas. Absurda medida provisória assinada por Bolsonaro num país com altos índices de acidentes de trânsito.
Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)


Exclusões mútuas
O meu grupo de Facebook é majoritariamente de bolsonaristas. Como "isentona", fui convocada pelo Messenger (em sigilo) a eliminar qualquer notícia a respeito de Lula, não compartilhando nem curtindo nenhum conteúdo. Ou seja, é necessário anulá-lo. Contrariamente, Jair Bolsonaro se tornaria "incriticável" e exaltado. Conclusão: duas bolhas que não dialogam, que não respeitam divergências, que não desenvolvem espírito crítico, que se alienam e que se excluem mutuamente. Pobre Brasil ("Lula, o incriticável", Opinião, 14/11).
Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)


Holanda
Louvável a iniciativa do governo da Holanda de limitar a velocidade máxima dos automóveis em todo o país --a 100 km/hora durante o dia e mantendo os 130 km/h à noite-- a fim de reduzir a poluição do ar ("Holanda reduz velocidade máxima a 100 km/h para conter poluição do ar", Corrida, 14/11). Que essa medida motive e agrupe outros países, pois o viver atrás de máscaras, como acontece em certas cidades no Japão, é vida pela metade. A nova geração aprende e agradece.
Maria Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP)

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Estrada sobre dique na Holanda - Marcelo Stoppa/Folhapress

Educação
Todos os dias, a Folha nos apresenta mais um retrocesso social que está em fase de perpetração por este governo. Desta vez, foi novamente na área da educação, com a PEC que barra a expansão da rede escolar gratuita ("PEC de Bolsonaro e Guedes desobriga poder público de construir escolas", Mercado, 14/11). Quantas medidas mais serão necessárias para que se entenda o desmonte que está sendo feito? Há uma catarse social e política instalada enquanto essa erosão no terreno social marcha forte. Lá na frente, contaremos os mortos desta guerra.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

Escola estadual em bairro rural do município de Cunha (SP) - Rubens Chaves - 2.ago.2019/Folhapress

Trabalho
A Folha recebeu em almoço, nesta quarta-feira (13), o secretário especial de Previdência e Trabalho Rogério Marinho ("Visitas à Folha", Painel, 14/11). E deve ter brindado muito com ele e parabenizado bastante esse destruidor de direitos trabalhistas e massacrador de trabalhadores, já que o jornal aprova todas essas medidas insanas tomadas contra o trabalhador; medidas que não geraram nenhuma queda no desemprego, que era a justificativa para as atrocidades praticadas no governo de Michel Temer e que continuam no governo de Jair Bolsonaro. Tristeza.
Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)


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