Se Bolsonaro é o 38° presidente, isso não pode se associar a um partido, diz leitor

Bolsonaro afirmou que número 38 da sigla Aliança pelo Brasil vem de 38º presidente, e não de arma

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Moro x Lula

Quanto mais detalhes desta sórdida história são revelados, mais revolta ela causa ("Moro contrariou padrão ao divulgar grampo de Lula, indicam mensagens", Poder, 24/11). Percebe-se aqui como age a Justiça brasileira, na base do corporativismo. Moro não teria ido tão longe se não houvesse a conivência de seus colegas de toga. E, num país sério, já teria sido punido. Mas é o Brasil, onde se manda para a cadeia quem quer mandar e se mantêm de fora tantos outros bandidos.

Marli Moras Garcia (Vitória, ES)

O Lula de fato levou, juntamente com outros políticos, o país à falência. Mas Moro, na ânsia de prendê-lo, atropelou os limites da Justiça e, agora, com Lula solto, sofre as consequências disso. Moro não é herói, nem Lula é honesto. 

Luis Fernandes (Petrópolis, RJ)

Sergio Moro agiu certo, como juiz e cidadão. O que Lula e Dilma estavam fazendo teria impacto em toda a nação. É bem diferente de um investigado qualquer, sem esse poder. 

Evandro Loes (Timbó, SC)

Continua a campanha requentada contra a Lava Jato e Moro. Realmente é uma lástima a linha editorial deste jornal.

Ostilio dos Santos (São Paulo, SP)

PT e polarização

Um punhado de condenados e ex-condenados que dizem que "vão consertar" o país. Roubaram tudo que viram pela frente e ainda acham que são a solução. Lula precisa oportunizar outros. Já deu. É um discurso que nunca muda ("Lula prega polarização e afirma que 'não dá para ficar no meio do caminho'", Poder, 23/11).

Marcelo Temistocles De Albuquerque (Rio de Janeiro, RJ)

Isso só prova que Lula e Bolsonaro são feitos da mesma matéria. Seus egos são muito maiores que seus interesses pelo bem do povo.

Rogério Fonseca (São Paulo, SP)

O PT é a única sigla, neste momento, capaz de fazer oposição sistemática ao avanço de políticas de extrema direita no país. Não há que haver diálogo com um governo desprovido de ideiais em prol do Estado de bem-estar social. Os tempos são outros. E, com certeza, veremos uma exaltada e agressiva polarização. Nada cordial nem respeitosa. 

Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)


Ministro da Educação

Após ler a matéria na Folha sobre o ministro da deseducação, Abraham Weintraub, vejo um túmulo com a inscrição "aqui jaz a educação do Brasil" ("Nas redes sociais, Weintraub mira PT, esquerda e imprensa", Cotidiano, 23/11). Nunca imaginei que um dia em nosso país teríamos um ministro da Educação de tão baixo nível e tão deprimente.

Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)

Abraham Weintraub desrespeita a história do ministério da Educação, a memória dos grandes mestres, a atual geração de professores, diretores de escola, pesquisadores em educação e reitores de universidades. De uma maneira geral, todos aqueles envolvidos com educação e cultura. São estarrecedoras as informações divulgadas no texto.

Renata Rossini (São Paulo, SP)

38

("Bolsonaro diz que 38 de sigla não se refere a arma", Poder, 24/11) Então deve escolher outro número, pois a imagem do Planalto não pode ser confundida com a de um partido. O exercício da Presidência deve ser impessoal. Se Bolsonaro é o 38° presidente, isso não pode se associar a um partido, até porque a própria sigla não pode estar associada à imagem de uma pessoa. O ego do presidente não tem tamanho?

Francesco Bernardo Pereira (Varginha, MG)

Pura coincidência! Se fosse mesmo uma referência ao fato de ser o 38º presidente da República, ele já teria dito antes de alguém ter mencionado. É mesmo o revólver, a arma, a violência. O sujeito passou a vida pública inteira fazendo discursos extremistas.

Ednaldo Miranda de Freitas (Coronel Fabriciano, MG)

Por falar em número de partido, não podemos esquecer que o número do PT é 13. Número do azar. Durou 14 anos e destruiu o país, nossa economia, deformou a mentalidade dos jovens e institucionalizou a corrupção.

André Coutinho (Campinas, SP)

Obra com o nome e símbolo do partido Aliança pelo Brasil feita com cartuchos de balas - Pedro Ladeira - 21.nov.19/Folhapress

Rachadinha

Podemos chamar essa proposta de "cara-lavada" ("Câmara discute criar 'rachadinha' oficial para abastecer campanhas", Poder, 23/11). É um absurdo jogar na nossa cara o esbanjar do dinheiro público. Eles ganham tanto, mas tanto, que o valor é considerado irrisório. Enquanto isso, vemos a saúde pública ser sucateada. Sabemos que é nas campanhas que se rouba.

Noel Neves (Poços de Caldas, MG) 


TJ-SP

Em "Há visão egoísta entre os juízes, diz magistrada que travou gasto do TJ-SP" (Poder, 24/11), a desembargadora Maria Lúcia Pizzotti afirma que os juízes são egoístas e receiam represálias caso apontem improbidades do TJ-SP. A desembargadora merece meu respeito, mas ela ou a matéria exageram ao afirmar que Pizzotti "educa" o TJ por meio de suas ações ao longo do tempo, como se todos os magistrados fossem medrosos e coniventes com o erro, inclusive os presidentes do TJ-SP e todos os membros do Órgão Especial.

Régis Rodrigues Bonvicino, juiz do TJ-SP há 29 anos


Saneamento

Em editorial de 21/11 intitulado "Bancada do atraso" (Opinião), que tratou do saneamento básico no Brasil, esta Folha enaltece a primazia do setor privado quando o compara com as companhias estaduais de saneamento. Ignora no texto que o setor foi negligenciado por sucessivos governos durante décadas e voltou à agenda a partir do ano de 2003. Uma pequena análise do saneamento nas cem cidades mais populosas do Brasil joga por terra a tão propalada eficiência do setor privado.

Edson Aparecido da Silva (Guarujá, SP)


Colunas

A Folha de 23/11 pode ser considerada um marco pela coragem dos articulistas Demétrio Magnoli, Mario Sergio Conti e Roberto Simon. Brasileiros verdadeiros devem a eles a coragem de dizer a verdade, em nossos nomes, e talvez iniciar um novo tempo neste país ("A alma inteira num tuíte", Poder; "A terra treme", Ilustrada; "Ironias do pinochetismo brasileiro", Mundo). 

Luiz Carlos Donadio (Jaboticabal, SP)


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