A primeira-dama também não deve ser investigada?, pergunta leitor

Paulo Freire propõe a pedagogia do oprimido, Bolsonaro, a do autoritarismo e ignorância, diz leitor

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Bolsonaros
A ex-mulher de Bolsonaro e seus parentes estão sendo investigados ("Após operação da Promotoria do Rio, Bolsonaro silencia e recebe Flávio no Alvorada", Poder, 18/12). Mas e a primeira-dama, que teve dinheiro depositado em sua conta por Fabrício Queiroz? Deus acima de tudo, justiça para todos.
Niemeyer Franco (São Mateus, ES)

Só falta agora alguém aparecer dizendo "os outros também roubam!". Eita povinho sem-vergonha.
Manoel Paulo Neto (Pau dos Ferros, RN)

Paulo Freire
Há meio século, Paulo Freire publicou dois livros bem conhecidos. "Extensão ou Comunicação?" me ajuda a orientar pós-graduandos em suas pesquisas em física. "Pedagogia do Oprimido" propõe o diálogo educador-educando, que, assim, "crescem juntos e [veem que] os argumentos de autoridade já não valem". Há um ano, Jair Bolsonaro destila a pedagogia do autoritarismo, da ignorância, da truculência, do miliciano armado..."
João Zanetic, professor do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)

Lava Jato
A etapa 70 da Lava Jato joga luz em mais um caso de corrupção envolvendo a empresa dinamarquesa Maersk e a Petrobras. Foram US$ 3,4 milhões em propinas. Pagavam por informações privilegiadas e vantagens indevidas. E como se descobriu isso? Investigando! Devemos agradecer todos os dias aos procuradores e à PF, que não perdem o foco quando o assunto é investigar corrupção. Cada vez que a Lava Jato puxa uma pena sai um galinheiro.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

O navio Maersk Sentosa em Liverpool, na Inglaterra - REUTERS

Rio de Janeiro
Trabalhadoras e trabalhadores que não têm altos salários não recebem ("Em crise, prefeitura do Rio suspende pagamentos", Cotidiano, 17/12). Mas governantes, vereadores, deputados, magistrados e outros também ficam sem receber? Os salários deles também atrasam?
Arnaldo Macedo Caron (Curitiba, PR)

Servidores do Rio de Janeiro fazem ato em frente à prefeitura - AM Press/Folhapress

Toffoli
Parabéns ao professor Conrado Hübner Mendes pelo artigo a respeito do "notável" jurista que preside nosso STF ("A Lei de Toffoli revogou a Lei de Gérson", Poder, 18/12). Inseguro, o ministro Dias Toffoli é muito mais um político, "fazedor de média" e defensor de seus ex-chefes do PT do que um magistrado isento.
Carlos Eduardo Andrade Tardivo (São Paulo, SP)

Notável a lucidez do professor Conrado Hübner ao analisar a gestão e a atuação do ministro Dias Toffoli, do Supremo. Felizmente, Hübner não é advogado militante e pode exercer suas críticas sem receio de represálias. Por isso é necessária uma academia forte, integrada por docentes corajosos e independentes. Que alento ler um artigo tão bem escrito.
José Cretella Neto, livre-docente em direito internacional pela Faculdade de Direito da USP (São Paulo, SP)


Greta
A jovem ativista ambiental Greta Thunberg, que foi escolhida personalidade do ano pela revista Time, tem mais é que ficar muito orgulhosa por sua incansável campanha a favor do planeta. Não deve se deixar abater por esse bando de derrotistas que não têm mais o que fazer além de criticá-la. Avante, Greta! Também nos preocupam o desmatamento, as queimadas e o pouco-caso de presidentes e ministros hipócritas e ignorantes.
Hermann Grinfeld (São Paulo, SP)

Aborto
É correta a posição de Hélio Schwartsman sobre o aborto ("Aborto, uma solução simples", Opinião, 18/12). A exemplo do divórcio, o aborto se insere no capítulo dos direitos individuais. Assim como ninguém é obrigado a se divorciar, nenhuma mulher é obrigada a abortar só porque a lei lhe faculta isso.
Mariana Capparelli de Almeida Passos (Nova Friburgo, RJ)


Fundo eleitoral
Que bom que o Congresso aprovou o valor de "apenas" R$ 2 bilhões para que políticos possam eleger-se nas próximas eleições. É dinheiro arrecadado do povo, que poderia ser destinado ao bem comum da saúde, educação e segurança, entre outros. Que democracia é esta que distribui dinheiro para que sempre os mesmos dele se locupletem?
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

No inacreditável artigo "Democracia tem preço" (Opinião, 17/12), o colunista Ranier Bragon tenta nos impingir a falácia de que encher as burras dos partidos é democrático. Li, em algum lugar, uma definição definitiva: "Fundo eleitoral é um dinheiro que é roubado de você para você eleger quem vai roubá-lo".
Paulo Afonso Paiva (Recife, PE)


Trabalhos aos domingos
Ainda na questão da posição da presidente eleita do TST em relação aos trabalhos aos domingos ("'Vamos acabar não distinguindo mais segunda de domingo', diz Maria Cristina Peduzzi", 16/12), leitores aqui questionaram se juízes vão também trabalhar aos domingos. Não sou juiz, mas parente de juiz, e digo que sim. Juízes já trabalham aos domingos, e não raro madrugadas adentro em processos de varas abarrotadas deles.
Otávio de Queiroz (São Paulo, SP)


Capitães e outros
O ex-ministro Antonio Delfim Netto, comentando a saída do governo do "quase gênio" Mario Henrique Simonsen ("Volcker e Simonsen", Opinião, 18/12), incentiva os heroicos capitães de navios e outros mais a pularem do barco antes dos tripulantes em caso de naufrágio previsível.
João Montanha (Recife, PE)

Porta dos Fundos
Estou com o colunista Gregório Duvivier ("O paradoxo da ofensa", Ilustrada, 18/12). Quando Chico Anysio fez, nos anos 80, o pastor Tim Tones, não havia este mi-mi-mi de hoje --e aquela sátira é mais atual que nunca. Hoje é o Porta dos Fundos. E amanhã, vão propor censura?
Marcelo Cioti (Atibaia, SP)


Já que aturamos Gregorio Duvivier como colaborador da Folha, exigimos respeito a todas as crenças e religiões. Por uma questão de educação.
Geraldo de Carvalho (São Paulo, SP)

Saúde
Diferentemente do publicado no texto "Alcance de planos de saúde deve ser debatido, diz diretor da ANS" (Cotidiano, 17/12), o diretor-presidente da ANS, Leandro Fonseca, é a favor do debate sobre propostas para aprimorar a regulação e considera adequada a revisão de pontos da lei nº 9.656, de 1998. No entanto ele não afirmou ser favorável especificamente às propostas apresentadas pelas operadoras de planos de saúde.
Isabella Eckstein, gerente de Comunicação Social da ANS (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da jornalista Cláudia Collucci - As únicas propostas de mudança na lei dos planos discutidas publicamente até agora são das operadoras de saúde.


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