Doria precisou assistir a vídeos de Paraisópolis para concluir que houve truculência da PM, diz Maria Inês Prado

Para Leonardo Gama, população tem tanto medo da polícia quanto do PCC

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Paraisópolis
João Doria se faz de são Tomé: “ver para crer” (“Doria admite rever protocolo de ações da PM”, Cotidiano, 6/12). Precisou assistir a vídeos de Paraisópolis para concluir que houve truculência da PM. Sugiro ao governador passar um final de semana fora de sua redoma. 
Maria Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP)

Conhecendo Doria e a PM de São Paulo, assim como seu leniente MPE, não se espera que apareçam testemunhas (“Testemunhas não depõem sobre caso de Paraisópolis por medo de represálias”, Mônica Bergamo, 6/12). Em semanas, o assunto não estará mais nos jornais, mas os mesmos PMs estarão lá com seus cassetetes.
Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)

A população tem tanto medo da polícia quanto do PCC. É assediada pelos dois, não tem sossego nas festas de bairro e não dispõe de infraestrutura e de serviços essenciais. Como esperar que a juventude não seja capturada pelo crime num tal contexto?
Leonardo dos Reis Gama (São Paulo, SP)

Fundo eleitoral
A proposta de elevar o fundo eleitoral para R$ 3,8 bilhões  demonstra a mais vergonhosa atitude de nossos parlamentares, que fazem política com o dinheiro público. Uma medida simples e que está ao alcance de todo eleitor é não reeleger nenhum parlamentar. Tiraríamos a ambição desses maus elementos políticos de legislar em causa própria, com medidas absurdas para manterem-se no poder (“Congresso manobra para ‘carimbar’ fundão  eleitoral e evitar desgaste em 2020”, Poder, 6/12).
Melchior Moser (Timbó, SC)

Li com apreensão e muita tristeza a notícia sobre a aprovação pela Comissão Mista de Orçamento da Câmara do aumento do fundo eleitoral para quase R$ 4 bilhões. Nota-se como nossos parlamentares são generosos quando se trata de dinheiro público. Em sua maioria, são perdulários, incompetentes, preguiçosos e desonestos. Por que o povo tem que pagar suas campanhas? Quem quiser concorrer a cargo eletivo que pague suas despesas, afinal de contas, eles ganham muito bem.
Lilian M Mansur (Porto Alegre, RS)

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Deputados votam proposta da criação do fundo eleitoral - Pedro Ladeira/Folhapress


Dorothy Stang
“Testemunha de padre que substituiu Dorothy Stang no Pará é assassinada” (Poder, 6/12). Impunidade total para esses criminosos e delinquentes travestidos de produtores, assassinos dos povos da floresta. E agora, capitão? Excludente de ilicitude para esses bandidos também?
Luciano Neder Serafini (Ribeirão Preto, SP)

Por seu trabalho e coragem junto aos pobres do Pará, irmã Dorothy Stang deveria ser canonizada, como irmã Dulce.
Antonio Alencar (Brasília, DF)

Sem trens
Excelente o artigo “Cadê os aerotrens”, Opinião, 5/12), de Roberto Dias, sobre o péssimo serviço de acesso ao aeroporto de Guarulhos. Eu me pergunto por que as universidades públicas (como a USP), que custam uma fortuna e têm excelentes quadros técnicos (da teoria, principalmente ), não participam desse macroplanejamento. Poderiam, dessa forma, ajudar a fazer com que a infraestrutura funcione em sua plenitude, evitando toda essa exposição ao ridículo, como se vê nesse caso. 
Roberto Pombo (Curitiba, PR)

Ambiente
É urgente a questão habitacional no Brasil. Muitas pessoas sem moradia e sem condições para ter um pedaço de terra para seu sustento. O governo deve criar programas viáveis de moradia e reforma agrária para ocupar terras improdutivas em vez de passar a mão na cabeça de grileiros e garimpeiros que destroem as florestas em nome de um desenvolvimento (in)sustentável.
Luiz Eugênio C. P. Fonseca (São Paulo, SP)

Ridícula a resposta de Ricardo Salles (“A verdade”, Tendências / Debates, 6/12): em que galáxia grileiros e outros criminosos ambientais vão até o ministério interceder pelas populações carentes de áreas onde se concentram seus interesses econômicos? E, pior, conseguem ser recebidos pelo ministro em pessoa.
Maria Cecília de Arruda Navarro (Bauru, SP)

Sales erra ao citar “castanha de caju”. Ao que se saiba, na Reserva Chico Mendes o extrativismo se refere à “castanha do Pará”, conhecida também como “castanha do Brasil”.
Roberto Corrêa (Belém, PA)

Castanheira na floresta amazônica - Janduari Simões/Folhapress

Economia
“Melhor crescer menos do que artificialmente, diz Guedes em referência ao PT” (Mercado, 6/12) Isso mesmo. Bom mesmo é crescer 1% ao ano, menos do que o crescimento da população.
Cristina Dias (Curitiba, PR)

Esse “crescer menos”, louvado hoje pelo feiticeiro da época da campanha, que antevia um tsunami de investimentos, seria quanto exatamente?
Alfredo Azevedo (Campos dos Goytacazes, RJ)

O que aconteceria com um gestor da iniciativa privada que desse essa explicação aos acionistas da empresa na apresentação dos resultados do ano?
Sérgio Saraiva (São Paulo, SP)

O que aconteceu com o Brasil? O que seria “crescer” em um país onde falta tudo? O país precisa produzir, gerar empregos, renda e consumo. Esses são os grandes desafios. De nada adianta oferecer crédito barato e continuar exportando empregos e importando de tudo.
Benedicto Dutra (São Paulo, SP)

Congresso
“Articulação do governo Bolsonaro no Congresso é nula, diz líder do centrão” (Poder, 6/12). Tradução: está cada vez mais difícil praticar o proverbial toma lá, dá cá em Brasília.
Cloves Oliveira (Valinhos, SP)


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