Explicações fazem Bolsonaro passar de mito a mitômano, afirma leitor

Veto a entrada na Assembleia de SP, JBS e fundo eleitoral também são temas de comentários

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Laranjal do PSL
O hábito recorrente do nosso presidente de falsear a verdade leva-me à conclusão de que o qualificativo “mito” é, na verdade, a forma reduzida de “mitômano”. O exemplo vem de cima: a produção de mentiras disseminou-se por boa parte da administração superior do governo federal (“Documento citado por Bolsonaro sobre laranjas do PSL inexiste, diz CGU”, Poder, 7/12).
Caetano Brugnaro (Piracicaba, SP)

É necessário termos jornais que fiscalizam atos do governo, principalmente no momento conturbado que estamos vivendo em todos os Poderes da República, mas penso que a excelente Folha tem exagerado na dose e transformado sua relação com o presidente, em uma coisa pessoal.
Paulo Rivail Andrade (Indaiatuba, SP)

Então, o presidente mente. O ministro da Justiça mente e aparentemente todos do governo mentem. E nós simplesmente observamos calidamente a destruição inerente de um país. Resta consequentemente saber se moralmente estaremos também condenados meramente à escória excludente de um mundo que já nos vê miseravelmente. Beijos, propositadamente.
Isabele Haruna Ono Zamaro (Joinville, SC)

Fica bem claro que, em uma política “velha e podre”, laranjas também são podres. Só não entendo por que não investigam a todos e por que a investigação é seletiva, como nos casos das rachadinhas.
Erasmo Moraes (Brasília, DF)

Falso testemunho é pecado. Também é para evangélicos?
Antonio Ramos (Araranguá, SC)


Fundo eleitoral
Não consigo entender esse custo que temos que arcar, pois, quando queremos participar de concurso público, nós temos que arcar com os custos (“Fundo eleitoral não pode afetar áreas essenciais no Orçamento, diz Maia”, Poder, 7/12). Por que os políticos não usam seus próprios recursos para bancar suas campanhas? Afinal, se eleitos, vão ficar ricos.
Cicero Fernandes (Duque de Caxias, RJ)

Uma vergonha anunciada.
José Fernando Marques (Brasília, DF)

Já não bastasse o tapa na cara que os políticos enfiaram no sofrido povo brasileiro, com o aumento dos seus subsídios eleitorais, agora levamos coronhada na cara com o arranjo proporcionado para os militares com suas aposentadorias engendradas. A pusilanimidade das entidades civis e da imprensa me surpreendeu. Passaram o pano no fato sem que mostrassem, profundamente, desde o começo, a covardia que estão fazendo à população.
Nicola Granato (Santos, SP)

Como disse Fernandinho Beira-Mar, “somente a política rende mais do que o tráfico de drogas”.
José M. Leal (Campinas, SP)


Ambiente
Genocídio em curso. Não há guerra, só massacre (“Medo força saída de ‘guardiões da floresta’ de terra indígena", Poder, 7/12).
Rodrigo Ramos (Campinas, SP)

Milícias nos moldes do RJ compostas por índios, os tais guardiões da floresta, não podem ser toleradas pela Justiça nem no RJ, nem em lugar algum do Brasil.
Rui Izukawa (São Paulo, SP)


JBS no exterior
Parabéns aos governos que investiram milhões ou bilhões do dinheiro brasileiro na empresa para que ela se tornasse uma das maiores do mundo e que agora vai lindamente pagar seus impostos para outro país (“Projeto prevê a transferência da sede da JBS para o exterior”, Mercado, 7/12). Grato a todos os envolvidos.
Luis Gustavo Dias da Silva (São Paulo, SP)

Lógico, a Lava Jato está tratando a empresa como bandida. Eles têm mesmo que sair do Brasil.
Maria Fernanda Monzo Luporini (Guará, DF)

Roubaram no Brasil e vão investir o produto do roubo em outro país. O Brasil nunca me decepciona.
Rubens Coutinho (Porto Velho, RO)

A pergunta que não quer calar: como passarão a chamar esse “campeão nacional” agora? Que tiro n’água.
Matheus Lourenço (São Paulo, SP)


Assembleia de SP
Vetar o acesso de público às galerias da Assembleia durante os trabalhos é o mesmo que defender a ditadura. Representa afastar o povo (ainda que parte dele, que está fazendo legítima pressão) de seus representantes no momento em que teriam que estar defendendo os seus interesses. O poder emana de povo e em seu nome representantes o exercem (artigo 1° da Constituição de 1988). É o mesmo que defender o AI-5 e a monstruosidades que dizem alguns em Brasília ("Assembleia de SP veta público e limita acesso da imprensa", Poder, 7/12).
André Scavone (São Paulo, SP) 

É proibido, é contra a lei fechar e limitar o acesso. O Legislativo é, antes de tudo, a casa do povo, não dos deputados que estão ali para trabalhar democraticamente a favor do bem comum, e não dos seus projetos eleitoreiros. Também não é caso para ofensas e brigas, e sim para debate sério e civilizado. Repito, é proibido fechar o acesso. Cadê a defesa das instituições ? Ninguém vai fazer nada ? Ninguém vai esfregar na cara do governador e dos deputados que é proibido fechar?
Fernando Jorge (São Paulo, SP)

Medo do povo, deputado? É só ficar do lado dele que ele não te fará mal.
Marcelo Arias (São Vicente, SP)


Paraisópolis
Em atenção aos leitores Maria Inês Prado e Wagner Santos, que enviaram cartas à Folha (7/12) sobre o caso Paraisópolis, o governador João Doria mantém a postura de equilíbrio e ponderação para não criminalizar vítimas e tampouco condenar policiais antes do fim das rigorosas investigações que determinou. O governo de SP reafirma a disposição em cumprir a lei para inibir bailes funk ilegais e orientação firme para que a PM evite força desproporcional em suas ações.
Luiz Paro, coordenador de imprensa da Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

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