Imparcialidade com o juiz garantidor é bastante questionável, diz leitora Maria Fernandes

Presidente Bolsonaro sancionou pacote anticrime com vetos

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Pacote anticrime
A imparcialidade tão almejada com o juiz garantidor é bastante questionável (“Bolsonaro sanciona pacote anticrime com vetos, mas mantém juiz de garantias”). Nos países onde foi implantado, ocorreu o inverso, estreitamento do contato entre juiz, autoridade policial e MP. O que se vê são interesses coletivos subjugados aos privados, retrocessos no combate a impunidade dos crimes de colarinho branco para salvar a própria pele. A população precisa tomar as ruas para lutar por dignidade.
Maria Edna de Abrantes Fernandes 
(Sousa, PB)

Mais uma derrota de Moro. Se no nosso ordenamento jurídico já houvesse a figura do juiz de garantias, certamente Moro não estaria sendo acusado de ter sido parcial no julgamento que condenou Lula. Para os lavajatistas, é de suma importância a figura desse tipo de juiz, pois não abre brechas para gestores e políticos corruptos pedirem habeas corpus alegando suposta parcialidade do juiz sentenciante. 
George Carlos da Silva (Mossoró, RN)


Sergio Moro
Para o FT, quem arrebenta com as instituições e, consequentemente, favorece especuladores financeiros, só pode ser herói mesmo (“Moro é eleito uma das 50 personalidades dos anos 10 pelo Financial Times”). Mas quem tem um mínimo de inteligência sabe muito bem a tragédia que o oportunista ex-juiz causou ao nosso país.
Adriano Ferreira (Goiânia, GO)

O que o ministro Moro fez e está fazendo é a maior obra do Brasil na era republicana. Não é fácil combater interesses escusos.
João Aris Kouyoumdjian
(São José do Rio Preto, SP)


Porta dos Fundos
Pior, muito pior do que sátiras com temas religiosos, no ar desde o Monty Python, é o show de horrores televisivo que temos no ar há décadas e que ataca pessoas de outras religiões e pessoas de orientação sexual diversa da heteronormatividade requerida por homofóbicos (“Sede do Porta dos Fundos é atacada com coquetéis molotov no Rio”). Pessoas que ganham a vida atacando os outros na vida real se ofendem com uma sátira. É surrealmente hipócrita.
Luciene Costa de Castro (Niterói, RJ)

Esse famigerado filme passou muito do direito de manifestação artística, é mesmo um atentado ofensivo à fé e crença de milhões de pessoas. Radicalismo gera radicalismo.
Murilo Azevedo Brasil (Florianópolis, SC)

A censura está ficando perigosa.
Fatima Marinho (São Paulo, SP)

Em 2017, manifestantes tocaram fogo em ministérios na esplanada em Brasília. Se pode tacar fogo em ministérios, por que não numa produtora de vídeo? Viva a democracia.
Douglas Ferreira Bykoff (São Caetano do Sul, SP) 

Quem fez isso é um patife oportunista, independentemente do rótulo religioso. Essa história de defender “valores cristãos” com tiro, porrada, bomba é uma contradição em termos. Não vi nem verei o polêmico programa, conquanto admire, muito, o grupo que o apresenta. Eles fazem o programa porque querem e podem, eu não vejo porque não quero e posso não querer. 
Wagner Castro (Rio de Janeiro, RJ)


Decretos papais
Gostaria que a Folha tivesse aprofundado a matéria quanto ao conteúdo dos decretos papais (“Francisco é o papa que mais usa decretos para tomar decisões”). Esse é o ponto-chave por trás dos números. Diante de uma cúria que protagonizou escândalos, as necessárias reformas e até mesmo a descentralização somente poderiam vir de cima para baixo. Viva a caneta de Francisco!
Mariana Turra Ponte (São Paulo, SP)

Não é Francisco que é autoritário. A Igreja que é: só homens participam do clero, bispos são nomeados, e não eleitos. E já que um dos dogmas dessa mesma Igreja é a infalibilidade papal, qual o problema em motus próprios?
Hugo Fonseca (Montes Claros, MG)


Natal em família

Emocionante o texto “‘Eu não tinha nem ideia do que era Natal em família’”, diz Vinícius, adotado aos 15". Que essa família seja sempre muito abençoada. Felizes são os filhos gerados nos corações dos pais.
Silvana Soares Ribeiro Felker Andreis
(Porto Alegre, RS)


Utopia
Lendo Jurema Werneck em “É preciso recolocar utopia”, concluo que é hora de se reler “Utopia” (1516), de Thomas More, filósofo britânico. Lamento que muitos dos nossos políticos não devem ter o gosto pela leitura, mas se se esforçarem poderão ter agradável surpresa.
Aluisio Dobes (Florianópolis, SC) 

 Ilustração Troche publicada na Folha no dia 25 de dezembro de 2019. Traz ao fundo escuro um homem segurando uma lanterna, a frente outra lanterna que ilumina o caminho.
Troche


Os textos de Jurema Werneck e Conrado Hübner Mendes (“Família, moral e bons costumes”) têm em comum a reverência republicana aos direitos e à pluralidade, antídotos ao obscurantismo que está retirando a vitalidade cidadã de nosso país. São tristes, em certo sentido, mas são também presentes de Natal, pelo conteúdo indispensável que apresentam. 
Marcos Cezar de Freitas, coordenador da Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp (Guarulhos, SP)


2020
Seria extremamente salutar não só ao coração, mas para todo o Brasil se conseguíssemos perdoar em 2020 todas as desavenças desse polarizado e radicalizado ano de 2019. Parabéns ao médico José Francisco Kerr Saraiva por abordar o assunto e à Folha pelo espaço (“2020, o ano do perdão”). Espero que no próximo ano consigamos relevar mais um pouco as diferenças e ocorra uma aproximação entre nós, brasileiros, que estamos tão distantes por questões políticas. 
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

Médico há 40 anos, com formação em psicanálise, eu sempre trabalhei com essa conexão entre o emocional atuando sobre o somático, com bons resultados. É um caminho difícil, mas necessário. Excelente artigo.
José Santos (Monte Mor, SP)


Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Iara Cardoso, CEO do Grupo Storm, Câmara de Comércio Brasil-EUA, Instituto Moreira Salles, Malheiros Filho, Meggiolaro, Prado Advogados, Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), Rodney Vergili, presidente da Digital Assessoria-Comunicação Integrada, Hospital Moriah e Uriel Villas Boas (Santos, SP).


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