Debate sobre tributos é vital para reduzir desigualdade, diz leitor

Leitores elogiam artigo sobre Fiesp na presidência de Paulo Skaf

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Reforma tributária
O debate sobre a reforma tributária é de vital importância para reduzir desigualdades ("Unir tributos pode ter efeito positivo sobre desigualdade" 21/1). Como aponta o estudo do Ipea, a unificação de impostos sobre consumo tem potencial para isso, mas só funcionará se acompanhada de outras medidas, como aumento das faixas e alíquotas do Imposto de Renda, cobrança sobre lucros e dividendos e taxação de grandes fortunas. Essas mudanças são chave para um país que queira se tornar mais igualitário.
Katia Maia, diretora-executiva da Oxfam Brasil (São Paulo, SP)

Impostômetro na Associação Comercial de São Paulo - Roberto Casimiro /Fotoarena/Folhapress

Secretaria da Cultura
Ao contrário do que imagina o leitor Kleber Ponzi (21/1), a comunidade judaica é plural. O movimento Judeus contra Bolsonaro, por exemplo, reuniu cerca de 9.000 pessoas na campanha eleitoral. Essa parcela, que se manifestou contra o candidato no episódio da Hebraica (RJ), foi a que havia impedido o candidato de fazer a palestra em São Paulo. Devem-se dar boas-vindas a todos, da comunidade ou não, que agora se manifestam contra a intolerância há muito anunciada pelo governo eleito. Nunca é tarde para acordar.
Jayme Brener, diretor do Observatório Judaico de Direitos Humanos Henry Sobel (São Paulo, SP)

Montagem Goebbels e Roberto Alvim
Joseph Goebbels e Roberto Alvim - Montagem


Regina Duarte é uma grande atriz e uma grande mulher. Se souber reunir em torno de si uma equipe competente que a ajude a destrinchar os emaranhados e surrealismos da administração pública, fará, sem dúvidas, uma boa gestão.
Júlio Medaglia, maestro (São Paulo, SP)

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Regina Duarte durante reunião com Bolsonaro - Reprodução Facebook

Fiesp
Excelente o artigo dos eminentes empresários paulistas Horácio Lafer Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski ("Morte anunciada", Tendências / Debates, 21/1). Só faltou explicar como é que a Fiesp de Roberto Simonsen se transformou na Fiesp de Paulo Skaf.
Rogério Cerqueira Leite (São Paulo, SP)

Os autores prestaram grande serviço à representação empresarial ao denunciar o uso da Fiesp para o projeto político de Paulo Skaf. Pertenci ao grupo que, em 1980, resgatou a entidade de alinhamento automático aos governos militares, acabando com a reeleição infinita dos dirigentes. A Fiesp reconquistou então rapidamente a importância política dos tempos áureos de Roberto Simonsen. Difícil compactuar com seu uso partidário.
Ney Figueiredo (São Paulo, SP)

Paulo Skaf, presidente da Fiesp - Isac Nóbrega/PR


Ao ler "Morte anunciada", lembrei-me da afirmação de Edmund Burke: "A única coisa necessária para o triunfo do mal é que homens bons não façam nada". Com os fatos e argumentos expostos no artigo, escrito na hora exata, é possível juntar um exército de homens bons e barrar o mal.
Paulo Nassar, professor titular da ECA-USP e conselheiro do Consea (São Paulo, SP)

Fachada do prédio da Fiesp, na avenida Paulista - Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress


Nosso total apoio e engajamento ao histórico posicionamento de Horácio Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski, convocando líderes do setor industrial a romper o pacto de silêncio ensurdecedor que vivemos e buscando um diálogo que construa com a sociedade civil um caminho de afirmação de nossos valores republicanos, democráticos e civilizatórios.
Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade (São Paulo, SP)


Lava Jato
Como advogado, defensor intransigente das liberdades civis, para o que uma imprensa livre é indispensável, repudio a tentativa do Ministério Público de censurar, por via transversa, a liberdade de informação --inclusive empregando abusivamente a prerrogativa de denunciar ("Grupo de advogados diz que denúncia contra Glenn é escalada autoritária", Mônica Bergamo, 21/1).
José Francisco Ferreira Rebouças (Fortaleza, CE)

O jornalista Glenn Greenwald na CCJ do Senado, em 2019 - Adriano Machado - 11.jul.2019/Reuters


A continuarem essas aberrações, faz-se necessária a criação também do promotor das garantias.
Antonio Ferreira da Costa Neto (Belo Horizonte, MG)


Enem
Perfeito o título do editorial "Balbúrdia no Enem" (Opinião, 21/1). É imperdoável o descaso com que a educação, uma área tão importante para o progresso do país, está sendo tratada neste governo. Os livros de história tratarão deste momento em que vivemos como um montão de amontoado de muita gente incompetente no Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Em um governo que deveria ser laico, oremos para que sobrevivamos a mais três anos dessa balbúrdia.
Márcio Cristiano Alexandre (Londrina, PR)


Jesus negro, índio e mulher
Aos católicos que consideram um ataque à religião o samba-enredo no qual Jesus tem rosto negro, sangue índio e corpo de mulher, convém lembrar que a Igreja Católica, inclusive etimologicamente, abrange tudo e reúne todos, não apenas o séquito de machos brancos do bolsonarismo ("Instituto conservador cogita entrar na Justiça contra samba-enredo da Mangueira", Mônica Bergamo, 21/1).
Denise Pereira de Andrade Martins (Carlópolis, PR)


Traços psicopáticos
Muito oportuno o artigo "Psicopatas bem-sucedidos", de Marcelo Leite (Ciência, 19/1). Infelizmente, há também na vida corporativa executivos com as características descritas. O poder destruidor de pessoas assim em uma empresa é incalculável. O livro "Psicopatas Corporativos", de Amalia Sina, dá um panorama sobre essa preocupante realidade.
Maristela Mafei (São Paulo, SP)


Brumadinho
"Promotoria de MG denuncia ex-presidente da Vale e mais 15 pessoas por homicídio doloso em Brumadinho" (Cotidiano, 21/1). Daqui a cinco anos, ninguém estará preso. Polícia Federal, Ministério Público... só para inglês ver.
Herón Pacheco (Poços de Caldas, MG)

Universidades paulistas
Diferentemente do que foi publicado na reportagem "Universidades de SP gastam 89% com folha de pagamento" (Educação, 21/1), a recomendação para que o gasto com folha de pagamento não ultrapasse 75% dos recursos do Estado, contida no decreto que garantiu a autonomia delas em 1989, refere-se aos servidores ativos. Os 89% citados na reportagem incluem ativos e aposentados. Sem os aposentados, o percentual fica bem abaixo de 75%.
Marcelo Knobel, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp)

Resposta da repórter Angela Pinho - O decreto, sem especificar servidores ativos ou inativos, afirma: "Recomenda-se que as despesas com pessoal não excedam a 75% (setenta e cinco por centro) dos valores liberados pelo Tesouro do Estado".


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