Leitor diz que relação entre DPVAT e PSL mostra como é 'lucrativo' criar um partido

Militares no INSS, golpe de WhatsApp e mortes por causa de cerveja motivam comentários de leitores

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DPVAT
As ligações entre a seguradora do DPVAT e o PSL são o exemplo mais recente do lucrativo “negócio” de criar um partido político (“Auditoria vê indício de ligação entre PSL e gestora do DPVAT”, Mercado, 15/1). Interessante notar a facilidade com que as averiguações encontraram farto material comprobatório. Não há preocupação em esconder atividades ilícitas, já que basta declaração de nada sei, e em algumas semanas o caso estará esquecido. Nossa amnésia perpetuou coronéis. 
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

Luciano Bivar, presidente do PSL, é acionista da Companhia Excelsior de Seguros, consorciada da Líder
Luciano Bivar, presidente do PSL, é acionista da Companhia Excelsior de Seguros, consorciada da Líder - Adriano Machado - 15.out.2019/Reuters


Que farra, hein! Já não bastam o fundo partidário, as verbas em bonificação e os penduricalhos isentos, e a turma ainda avança sobre qualquer possibilidade de recebimento de vantagens, em muitos casos com participação de agentes privados na divisão do butim.
Francisco de Assis Amancio (Campinas, SP)

Longe de querer defender a seguradora, tem mais é que ser auditada. Mas, por outro lado, a auditoria está parecendo mais uma grande investigação policial. Mensagens de WhatsApp sendo investigadas? Me estranha isso. Uma auditoria não vai nesse nível numa fiscalização. 
Luiz Cleydson Segantini (Curitiba, PR)

Vergonha e nojo ao ler esse texto. Explica que o verdadeiro motivo de se extinguir o DPVAT não é o interesse público, e sim secar a fonte da família Bivar, hoje desafeto político, ontem apoiador de primeira hora. O Brasil não tem jeito.
José Walter M. Matos (Pouso Alegre, MG)


Oscar
PT e PSDB, com seus erros políticos e conivência corrupta na política, fizeram surgir o medonho bolsonarismo. Dessa forma, entre os indicados ao Oscar, prefiro a risada histriônica do Coringa ao partidarismo de “Democracia em Vertigem”.
Helano Cid Timbó (Fortaleza, CE)


Golpe do WhatsApp
A gente acha que é esperto o suficiente para não ser enganado até cair em um golpe (“Como caí no golpe que sequestra a conta do WhatsApp”, Cotidiano, 15/1). Por isso é importante estar alerta para os avisos daqueles que caem primeiro e não se acovardam para contar o que ocorreu. Pelo menos nesse eu não vou cair. Agradeço pelo relato. 
Fabiano Caetano de Souza (Goiânia, GO)

Aplicativo WhatsApp é clonado por estelionatários
Aplicativo WhatsApp é clonado por estelionatários - Reprodução

O Estado e seus agentes não estão preparados para resolver esses tipos de crime, a não ser que as vítimas sejam eles próprios. Afinal é assim que atua o funcionalismo.
Ricardo Moreira Dellon (São Paulo, SP)

O WhatsApp poderia ajudar a evitar isso mandando mensagem com o código de ativação que, em vez de ser uma mensagem genérica, praticamente sem texto, poderia ser alerta como: “Segue código (não o forneça a outras pessoas): XXXX”.
João Lima (Campinas, SP)


Mortes por causa de cerveja
Espero que, além da apenação criminal, os responsáveis por essas mortes arquem com indenizações milionárias, ficando privados dos bens e devidamente arruinados.
Flavio Augusto Esteves (São Paulo. SP)

Garrafas da cerveja Belorizontina Backer em bar de Belo Horizonte
Garrafas da cerveja Belorizontina Backer em bar de Belo Horizonte - Washington Alves/Reuters

A Backer é excelente produtora, e as cervejas são muito saborosas. Vejam que os lotes são de 66 mil garrafas, e os afetados compraram no mesmo bairro e no mesmo mercado. Sugere contaminação pontual. Estranho, no momento em que avançava no mercado. Pensem.
Marcus Ayres (Rio de Janeiro, RJ)


Militares no INSS
O governo contratar militares da reserva para resolver a fila de espera no INSS, se confirmado, abrirá precedente que só reforça o desprezo aos servidores de carreira (“Força-tarefa para reduzir fila do INSS poderá ter apoio de 7.000 militares”, Mercado, 15/1). Com respeito a militares, não creio que, mesmo treinados, vão resolver o problema, e isso precariza o serviço público.
Rodolpho Odair Sverzutti Cava  (Cafelândia, SP)

Pessoas aguardam atendimento na agência da Previdência Social na Asa Sul, em Brasília
Pessoas aguardam atendimento na agência da Previdência Social na Asa Sul, em Brasília - Andre Coelho/Folhapress

Por que não realocar os possíveis dispensados da Dataprev, que já têm know-how? Há funcionários públicos encostados no trabalho pela política do governo, e agora este agradará mais aos “milicos” e tirará de quem conhece o trabalho?
Paulo Alves Ferreira (São Paulo, SP)

Os militares da reserva já são remunerados. Não seria mais justo contratar jovens desempregados, os quais não recebem salário?
Antonio Del Raso (Salvador, BA)


Salário mínimo
Essa é velha: primeiro tira e depois chega como salvador da pátria (“Bolsonaro recompõe inflação e anuncia novo mínimo de R$ 1.045”, Mercado, 15/1). Conta outra. 
Luiz Gonzaga Siqueira Filho  (João Pessoa, PB)

Categorias profissionais têm recebido reajustes insignificantes, mas os preços estão sendo reajustados. É a transferência dos encargos para a população, que, sem dinheiro, baixa o consumo e a inflação não se manifesta, dando espaço para a baixa dos juros, para a contenção da dívida pública e a euforia nas Bolsas.
Benedicto Dutra (São Paulo, SP)


Colunista
Magistral o texto de Conrado Hübner Mendes (“O juiz virtuoso”, 15/1) sobre o escandaloso corporativismo do nosso Judiciário. Se “ninguém sai efetivamente ileso ao se beneficiar previamente de um arranjo injusto”, cabe aos “juízes virtuosos” a solução desse dilema.
Sergio Guedes da Fonseca Neto (Araraquara, SP)


Voos de Doria
O texto (“Doria faz agendas casadas e dá caronas a aliados em voos pagos pelo governo”, Poder, 15/1) comprova o ritmo intenso de trabalho de João Doria, com média diária de 15 horas. A segurança de governador, vice e familiares está sob controle da Casa Militar. Os titulares não decidem o meio de deslocamento, e sim os oficiais da segurança. O heliponto citado é usado por ser o mais próximo da residência do governador, que abriu mão de morar no Palácio dos Bandeirantes para continuar na própria casa. Ele prestigia eventos do grupo Lide como representante do governo, assim como os de outras empresas.
Wilson Pedroso, secretário particular do governador de SP (São Paulo, SP)

Doria desembarca em São Roque (SP) do helicóptero PR-GSP, que pertence ao governo e é usado para o transporte de autoridades, em 16 de dezembro de 2019; no local, governador participou de inauguração de aeroporto privado voltado à aviação executiva
Doria desembarca em São Roque (SP) do helicóptero PR-GSP, que pertence ao governo e é usado para o transporte de autoridades, em 16 de dezembro de 2019; no local, governador participou de inauguração de aeroporto privado voltado à aviação executiva - Cadu Rolim - 16.dez.2019/Fotoarena/Folhapress

Secom
Texto sobre chefe da Secom (“Chefe da Secom recebe dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo Bolsonaro”, Poder, 15/1) nos cita em ilações, e esclarecemos: A empresa foi contratada em 2010 pelas agências de publicidade da Caixa, para checking, análise de mercado e banco de dados com anúncios do setor bancário. Foi escolhida por ter especialidade no serviço e menor preço. A renovação de contratos da nova/sb com clientes do governo federal ocorreu na observância da lei, sem interferência da Secom. Estranho seria se renovações previstas em lei, edital de concorrência e contrato não ocorressem.
Ana Cristina Oliveira, assessora da imprensa da nova/sb (São Paulo, SP)

Fabio Wajngarten, chefe da Secom, e Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio da Alvorada, em Brasília
Fabio Wajngarten, chefe da Secom, e Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio da Alvorada, em Brasília - Ueslei Marcelino/Reuters - 19.nov.2019
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