Leitor parabeniza diretora por expor país em 'Democracia em Vertigem'

No Oscar, se atores/atrizes não forem de esquerda, não ganharão nada, diz leitor

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Oscar
Há muito tempo o Oscar não deve ser levado a sério. Atores e atrizes podem ser excepcionais na atuação em um filme, mas, se não se enquadrarem nos parâmetros da esquerdopatia, nunca ganharão nada. É inútil concorrer. Não há mais mérito. Como disse um secretário, esse documentário é uma obra de ficção (“‘Democracia em Vertigem’ deveria estar na categoria ficção, diz Alvim”, Ilustrada, 13/1).
Reinner Carlos de Oliveira (Araçatuba, SP)

Que democracia estranha é essa? Foi só um governo conservador e liberal ganhar as eleições que dizem que a democracia está em perigo. No Brasil, a esquerda se acha a única democrata. Muito estranho esse argumento.
Luiz Norberto Barros de Morais (Divinópolis, MG)

Parabéns à diretora Petra Costa por denunciar a bagaceira em que se tornou o país depois do golpe que colocou no poder o que de pior existe: falsos moralistas, falsos cristãos, semianalfabetos, que governam para os seus, retirando direitos dos mais pobres e da classe média e favorecendo os mais ricos (“Precisamos resgatar estado de direito, diz diretora de filme brasileiro indicado ao Oscar”, Ilustrada, 13/1).
Marcos Medeiros (São Paulo, SP)


Portuguesa
É triste que um clube tradicional como a Associação Portuguesa de Desportos esteja em situação tão deplorável (“Portuguesa tenta aproveitar centenário para sair do sufoco”, Esporte, 13/1). A Lusa revelou grandes jogadores e forjou campeões mundiais —como Djalma Santos e Zé Maria—, foi bicampeã do Torneio Rio-SP (1952 e 1955), quando este era um verdadeiro Campeonato Brasileiro, e foi vice-campeã brasileira em 1996. Péssimas administrações afundaram o clube. Oxalá a Lusa consiga se reinventar e voltar ao seu devido lugar.
Renato Khair (São Paulo, SP)

Idosos
"Damares planeja propor adoção de idosos" (Cotidiano, 13/1). Será que alguém abandona um idoso endinheirado? Um país da Europa leva universitários para morar com um idoso por três meses, com direitos e deveres, para que haja companhia e troca de saberes. A ideia deve ser discutida à luz da própria sociedade, sem grandes intervenções do Estado ou de advogados. 
Elson Teixeira Gatto Filho (Vila Velha, ES)


Amuados
Xico Graziano tentou, em um texto com um belo título, jogar um galão de água filtrada no lago que já está contaminado por lepstopirose e dengue e cheio de botas e sofás velhos (“Inexiste democracia de pensamento único”, Tendências / Debates, 12/1). Lendo o seu artigo, só pude pensar que não são apenas os petistas que precisam fazer uma autocrítica. Os antipetistas precisam muito mais de autocrítica —e de terapia também.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)


Cigarro eletrônico
Foi com desgosto que li o artigo sobre regulação de uso de cigarro eletrônico da farmacêutica Analucia Saraiva (“Tendências / Debates”, 12/1). Ela demonstra total desconhecimento sobre saúde ao minimizar os danos causados a quem o utiliza. Fiz curso de capacitação sobre o controle de tabagismo há dez anos, no início dessa maldita onda que agride o corpo humano. O cigarro eletrônico é tão nocivo quanto o convencional, acarretando danos irreversíveis —e até um desfecho letal— à saúde humana.
Cloves Nehrer, médico (Sorocaba, SP)

‘Zuera’
Excelentes as reflexões de Celso Rocha de Barros em “Da ‘zuera’ à censura” (Poder, 13/1). Entre memes e zombarias, opiniões divergentes são rebaixadas, primeiro, à caricatura e, depois, ao menosprezo. É, sim, uma estratégia consciente de derrocada do pensamento público, cuja sobrevivência exige responsabilidade e boa parcela de consensualidade. O reacionarismo cresce à medida que os pressupostos de liberais e progressistas são motivo reiterado de chacota. Essa perversão da linguagem aniquila os operadores da democracia e cria um terreno fértil tanto para o presidente populista quanto para os amantes de ditaduras.
Haroldo H. Souza de Arruda (São Paulo, SP)

Tesla e Bolsonaro
É por essas e por outras que gosto de Elio Gaspari. Quem lê notícias a semana inteira quer, aos domingos, algo mais light. E a coluna de Gaspari neste domingo (12/1), na qual sugere uma carta de Nikola Tesla a Bolsonaro, foi simplesmente extraordinária (“Nikola.Tesla@edu para Bolsonaro@gov”, Poder).
André H. Fleury Moraes (Santa Cruz do Rio Pardo, SP)

Carro da Tesla na fábrica de Xangai, na China. - Ding Ting/Xinhua

Dever do Estado
O texto “O Estado que nos educa”, de Demétrio Magnoli (Poder, 11/1), ignora que é dever do Estado educar o povo (art. 205, CF-88). Se o partido que está no poder tem um projeto de sociedade, irá propor uma educação que prepare cidadãos para essa sociedade, ao contrário do que faz o governo atual, que despreza o conhecimento científico e não tem projeto para a nação. Fico imaginando como serão os livros didáticos inspirados por Weintraub, Damares, 03 e demais beócios do atual governo.
Miguel Henrique Russo (Bragança Paulista, SP)


Porta dos Fundos
Respeitar a crença de cada um é o mínimo que esperamos em um país civilizado. O grupo Porta dos Fundos ultrapassou esse limite com seu humorístico sobre o Natal. Qual seria o posicionamento da mídia caso o grupo zombasse de minorias, como gays ou negros? Seria contra a censura do programa por um juiz também, como foi neste episódio? A liberdade de expressão é fundamental na democracia, porém não se deve fazer troça da fé de milhões de pessoas.
José Carlos Christofoletti (Itu, SP)

Juiz das garantias
A juíza Renata Gil (“É dizer que erramos todos esses anos, afirma juíza”, Poder, 12/1) exacerba sua pretensão à onipotência ao considerar ofensiva a presença de um similar para fiscalizar suas decisões. Um juiz das garantias servirá de contrapeso nos processos, assegurando uma condução segura do julgamento. É o mínimo que o Estado pode prover ao cidadão que depende da decisão de juízes, que, sendo “humanos, demasiado humanos”, estão suscetíveis a equívocos.
Inês Vieira Lopes (Campinas, SP)

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A juíza Renata Gil, 48, recém-eleita para a presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros - Raquel Cunha/Folhapress

Hipercidades
Parabenizo a Folha pela publicação do projeto Hipercidades. Com maestria, o jornal conecta nossa cidade a metrópoles semelhantes, sintetizando, pelo olhar de Tuca Vieira, a arquitetura, a sociedade, a história contemporânea e os problemas que, independentemente da língua, parecem globalizados. Em tempos de radicalismos, o espírito de comunhão universal propiciado pelos editores deve servir de comunhão e de inspiração.
Henrique Siqueira, curador de fotografia do Departamento de Museus Municipais da prefeitura (São Paulo, SP)


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