Para leitor, detenção de Roberto Alvim seria a atitude mais adequada

Neste governo, parafrasear Goebbels não deveria ser falta grave, ironiza leitor

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Cultura
A detenção do ex-secretário da Cultura Roberto Alvim seria a atitude mais adequada. Além de seu evidente despreparo para o cargo, ainda apregoa o nazismo. Não dá mais para aguentar esse tipo de pessoa.
Nilton Nazar (São Paulo, SP)

O que mais me surpreendeu no caso de Roberto Alvim foi a sua demissão. Em um governo cujo lema é a tradução literal do lema nazista, parafrasear Joseph Goebbels não deveria ser falta grave. O presidente ainda tentou manter seu “ministro da propaganda” no cargo, mas, por livre e espontânea pressão da sociedade, teve que demitir. Viva a sociedade!
Rineu Santamaria (Lauro de Freitas, BA)
 

Montagem Goebbels e Roberto Alvim
Montagem com Goebbels e Roberto Alvim - Montagem


Boa escolha [de Bolsonaro por Regina Duarte]. Pelo menos pensa.
Marcos Teixeira de Souza (Barra Bonita, SP)

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Regina Duarte durante reunião com Bolsonaro - Reprodução Facebook


Nada é tão ruim que não possa piorar.
Ronaldo Luiz Mincato (Campinas, SP)

Roberto Alvim finalmente encenou o grande papel de sua vida: imitador barato de vilão nazista.
Eric Ferreira Dantas, professor de história (São Paulo, SP)

Parte da comunidade judaica que agora se revolta com a encenação nazista do ex-secretário da Cultura exonerado é a mesma que deu de ombros na Hebraica em 2017 quando o candidato Jair Bolsonaro injuriou negros, indígenas e quilombolas.
Kleber Ponzi (Belém, PA)


Esquerda
Não vi nenhuma repercussão na grande imprensa de mais um grave ataque do presidente à democracia. Diversos sites alternativos informaram que, na semana passada, Bolsonaro disse textualmente que pessoas de esquerda “não merecem ser tratadas como se fossem pessoas normais”. Como um atentado de tal dimensão ao sistema democrático pode passar em branco por um jornal como a Folha?
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)


Vale
“Um ano após Brumadinho, Vale recupera valor que tinha antes da tragédia” (Mercado, 17/1). Capitalismo selvagem, negligente e indiferente.
Rodrigo Henrique (São Paulo, SP)

Só para lembrar que foi FHC que entregou essa empresa a preço de banana.
Leonardo Dib (São Paulo, SP)

Enquanto isso, Mariana continua destruída.
Anita Melo (Uberlândia, MG)


Saúde mental
Fiquei feliz com a reportagem “Mais empresas investem em programas de saúde mental (Sobrecarreiras, 18/1). Fui professor por 32 anos, e não foi fácil manter o equilíbrio mental —o que só ocorreu devido ao meu interesse pelo assunto e por me cuidar com terapias alternativas. Seria muito bom se a Secretaria da Educação do Estado se preocupasse um pouco com a saúde mental dos professores —reduziria muito o número de faltas e afastamentos.
Cassiano Alves Macedo (Suzano, SP)


Meninas
Fiquei chocado ao ver Djamila Ribeiro falar que pensou em atacar um homem com uma garrafa (“Garotas ‘amadurecem mais cedo’ ou são forçadas a isso?”, 17/1). Nós, negros, que sofremos com violências múltiplas, desde a concepção até o último dia de vida, temos que pregar a cultura da paz. Todas as lutas precisam ter uma interseccionalidade com a utopia de busca de um mundo fraterno, sem nenhum tipo de violência.
Laércio Lopes da Silva, juiz titular da 5ª Vara do Trabalho de Barueri (Santana de Parnaíba, SP)

Muito importante o texto de Djamila Ribeiro sobre o comportamento em relação a crianças meninas ou meninas crianças. É necessário que tenhamos consciência plena de nosso comportamento reacionário e machista. Meninas são crianças; meninos são crianças. Vestem-se como crianças e devem ser tratados e respeitados como crianças.
Valter Francisco Ângelo (São Paulo, SP)


Colunista
Não é fácil substituir Hélio Schwartsman, devido à qualidade do colunista. Mas Úrsula Passos surgiu brilhantemente naquele espaço, focando o problema do feminismo, o lugar secundário da mulher na arte e a exclusão de vozes contestatórias em espaços femininos. Conseguiu ser clara e sucinta, com qualidade na escrita. Que volte Schwartsman, mas que o espaço de Úrsula seja defendido.
Renata Pallottini, escritora (São Paulo, SP)


Dimensão social
Saltam ao olhos, hoje em dia, o envelhecimento de nossa população e a dificuldade encontrada pelos mais velhos de lidar com as situações que envolvam, por exemplo, tecnologia. Percebe-se também o aumento do endosso a ideias liberais, segundo as quais o mercado seria capaz de tudo resolver. Na verdade, economia sem dimensão social é cega e ávida por deixar de lado velhos e pobres (“Marx tinha razão”, Luiz Felipe Pondé, 20/1).
Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)

Pró-armas
“Com revólveres e fuzis, milhares protestam na Virgína contra restrições a armas” (Mundo 20/1). Que bando de malucos! Por que não se mobilizam para exigir saúde pública eficiente e boas escolas? Nos EUA, saúde e educação pública são uma vergonha. Aliás, um protesto assim mostra quanto a educação deles é ruim.
Marcelo Silva Teixeira (São Paulo, SP)

Casa da Moeda
Um país que não emite a sua própria moeda não é um país. Privatizar a Casa da Moeda é, simbolicamente, a morte do Brasil.
Marcelo Silva Teixeira (São Paulo, SP)


Vinho
Alexandra Corvo esclarece bem os desafios da produção de vinho nos trópicos (“Podemos produzir vinhos a qualquer custo, mas devemos?”, Mercado, 19/1). Mas há algo a ser levado em conta: o enoturismo. Nada substitui a experiência do consumo de vinho no terroir. O enoturismo, no Brasil, se bem desenvolvido, permitiria essa experiência cultural aos tantos que não têm como viajar às vinícolas no estrangeiro.
Pedro Paulo A. Funari, professor titular do Departamento de História da Unicamp (Campinas, SP)


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