Erros de Enem
Nesta altura, talvez seja menos ruim manter as notas recalculadas mesmo com deficiências (“Funcionários do MEC afirmam que resultado do Enem não é 100% confiável”). Mas não escapamos de um problema moral: em um universo de 3,9 milhões de candidatos, mesmo uma fração ínfima de prejudicados, relativamente falando, equivale em números absolutos a um monte de gente afetada, que terá que abandonar ou postergar um sonho injustamente. Por isso, mesmo que, em qualquer avaliação, haja margem de erro, esta teria que ser a menor possível.
Peter Maurice Erna Claessens (São Paulo, SP)
Não ficarei surpreso se noticiarem indícios de sabotagem ou ataque cibernético. A política de proteção de dados sensíveis no Brasil ainda é incipiente e híbrida. Um dia adotarão uma criptografia “pós-quântica” robusta e 100% brasileira.
Carlos França (Chapecó, SC)
Tem de ser muito cego para não entender o que está ocorrendo. A prioridade do grupo político que chegou ao governo é derrubar a quantidade de jovens que tinham acesso à universidade. Penso nos pais/mães que fizeram o maior esforço pela eleição de Bolsonaro. E agora?
Claudio L. Rocha (São Paulo, SP)
Esperar o que de um governo que não consegue tocar uma política já implementada?
Ana Lacerda (Brasília, DF)
Os técnicos do MEC são concursados, capacitados e estão denunciando anonimamente porque têm medo de represália.
Maria Joselita Souza Ferreira (Araçoiaba da Serra, SP)
Regina Duarte
Vai começar a patrulha pelos que se acham intelectualmente superiores, mas não passam de dissimulados (“Regina Duarte diz sim a Bolsonaro e aceita chefiar Secretaria da Cultura”, Ilustrada, 29/1).
Otilio Rodrigues da Silva Neto
(São Paulo, SP)
Impressionante. A turma do Bolsonaro só piora. Ele não consegue escolher ninguém mais ou menos.
Benhur Alexandre de Abreu (Mogi das Cruzes, SP)
Regina Duarte tem a cabeça boa e transmite sinceridade, mas nem sempre um artista pode ser um bom gestor (“Saiba o que pensa Regina Duarte sobre temas fundamentais da cultura”, Ilustrada, 29/1). Ela precisa urgentemente ter alguém, um secretário-executivo que saiba tudo sobre política cultural no lugar daquela evangélica fanática que foi colocada lá. Se assim ela fizer, vai se dar muito bem, e a cultura agradece. E o presidente Bolsonaro precisa recriar o Ministério da Cultura.
Cesar Garcia (Goiânia, GO)
Movimento negro
Já passou da hora de a Bahia ter mais dirigentes públicos com ascendência africana (“PM negra que chefia ronda Maria da Penha é aposta do PT à Prefeitura de Salvador”, Poder, 29/1). Outros partidos deveriam ir nessa linha. Não pode ser como Cuba, onde só dá branco no poder.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)
Parece uma boa ideia.
Lisiane Vieira Ortiz Martinez (Bagé, RS)
Meia-entrada
Meia-entrada, uma injustiça histórica (“Sertanejos encontram Bolsonaro e chamam meia-entrada de injustiça histórica”)? Olhem o valor do salário mínimo em comparação com os valores das entradas. A diferença é exorbitante. Querem se apresentar só para a elite branca, loira, de olhos azuis e que passa as férias na Disney?
Rafael Walter (Curitiba, PR)
Os livros têm isenção fiscal. A turma de Bolsonaro não sabe nem ler.
Karine Klaus (Três Passos, RS)
Quem vai ao show desse estilo de música são, na maioria, jovens estudantes. Quando a arrecadação cair, esses artistas vão novamente se ajoelhar aos pés de Bolsonaro pedindo meia-entrada.
Robson Sousa (Campina Grande, PB)
Futebol
Sobre o artigo “Torcida única: é hora de repensar”, de Marco Vinicio Petrelluzzi, fui torcedor de geral, no Morumbi atrás dos gols e no Pacaembu no Tobogã. Torcidas misturadas. E não tinha confusão, era festa. Fui assessor de imprensa da Federação Paulista, acompanhei a elevação dos conflitos de perto, sempre contrário a termos como “torcida única”. A PM transfere para as torcidas algo que, por sua total incompetência, deixou progredir. Sou a favor da liberação das torcidas, já que os confrontos continuam nas imediações e nos bairros.
Reinaldo de Miranda (São Paulo, SP)
Kobe Bryant
Sobre “Helicóptero de Kobe caiu após piloto tentar manobra, dizem autoridades”, é admirável a transparência e a velocidade na liberação do áudio completo da comunicação entre o controlador de tráfego aéreo e o piloto, além das imagens do local do acidente, em detalhes. Essa transparência certamente é o melhor caminho para evitar futuros acidentes similares.
Helena Kessel (Curitiba, PR)
Tênis
Thiem mereceu e muito (“Thiem bate Nadal, e Australian Open terá finalista inédito”). Os Grand Slams precisam de uma final competitiva. Tudo indica que ele ou Zverev enfrentará Djokovic, que vem jogando melhor do que Federer. Espero uma final de verdade. Chega de joguinhos de três sets.
Marcos Tadeu da Costa Junior
(João Pessoa, PB)
Colunista
Texto maravilhoso, Gregorio Duvivier (“Só nos resta transar”). Parabéns pela inteligência e sagacidade.
Regina da Silva Mariano (Goiânia, GO)
Apologia do sexo. Então que façam sexo como meio de “resistência” ao governo. Porém, quando os (as) brasileiros (as) do “bem” forem infectados por doenças sexualmente transmissíveis e as mulheres estiverem grávidas, que a conta seja paga pelos indivíduos que estão fazendo apologia. Quanto descaso ao dinheiro do contribuinte: arcar com doenças que poderiam ser evitadas. Quer sexo? Faça, mas arque com suas responsabilidades.
Paulo Victor Cruz Montes Ferreira
(Betim, MG)
Gregorio Duvivier sempre se supera. Lamentável que a escolaridade de Damares não alcance o significado das palavras dele. Será que ela acredita, de fato, no que apregoa?
Maria Aparecida da Silva Guedes (São Bernardo do Campo)
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