Cid Gomes deve ser processado por tentativa de homicídio, diz leitor

Para leitor, policiais militares amotinados devem ser presos

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PM do Ceará
O senador licenciado Cid Gomes deve ser processado criminalmente por tentativa de homicídio ("Cid Gomes é baleado ao avançar contra PMs amotinados", Poder, 19/2). De forma desequilibrada e irresponsável, assumindo conscientemente os riscos de seu tresloucado ato, avançou com uma retroescavadeira contra centenas de pessoas. Para os fins do enquadramento penal, não importa quem eram aquelas pessoas nem o que elas estavam fazendo. Vejamos o que o Ministério Público Federal fará a respeito. 
Milton Córdova Júnior (Vicente Pires, DF)

Cadeia para os policiais militares amotinados! Motim é traição. Não é assim que acontece nas Forças Armadas? Por que seria diferente na PM?
Maurício Serra (Cidade Ocidental, GO)

Apesar de o motim/greve dos PMs não ter amparo legal, nada justifica a ação do celerado Cid Gomes, que avançou contra os policiais com um trator. Isso foi tentativa de assassinato; os policiais apenas se defenderam. E, para piorar, o não menos irritadiço Ciro Gomes exige a punição apenas dos policiais. Por que não do irmão também?
Mário Benoni Castanheira de Souza (Brasília, DF)

Devem punir exemplarmente os que tiveram postura violenta.
João Batista de Júnior (Brasília, DF)

Trator em que o senador licenciado Cid Gomes foi baleado - Marcel Rizzo/Folhapress


Sou contra todo o tipo de violência, mas o fato em tela envolve situação que requer atenção de todos os governadores: valorizem suas forças militares. Os PMs, de forma geral, têm soldo muito baixo e passam necessidade por falta de recursos para manter a família. Os do Ceará há muito tempo sinalizam estar em situação crítica. Esse episódio foi o estopim. Esses policiais são pais de família e precisam de atenção. São eles que garantem a segurança de todos.
Andrea Simone B. Dias (Recife, PE)


Congresso e Executivo
"General Heleno diz que Congresso faz chantagem para ficar com R$ 30 bi do Orçamento" (Mercado, 20/2). E o general Heleno é voz moderada dentro do governo. Imagine então as outras vozes.
Bolívar Arsênio Silva (São Paulo, SP)

O general Augusto Heleno e Jair Bolsonaro - Adriano Machado/Reuters

Militares e civis
Maria Hermínia Tavares ("Perigo no terceiro piso", Opinião, 20/2), equivocadamente, vê grande perigo com a militarização do terceiro andar do Palácio do Planalto. Na verdade, o perigo vem dos paisanos. Neste mais de um ano de governo Bolsonaro, foram assessores não militares que trouxeram mais intranquilidade com atitudes e declarações polêmicas, antiquadas e retrógradas. Os militares, por sua vez, agiram como profissionais cumprindo um dever. Sempre moderados, abertos ao diálogo e defendendo a Constituição e a democracia. 
André Franco Montoro Filho, professor da FEA-USP (São Paulo, SP)

Atrasado e conservador
"A dupla face do reacionarismo brasileiro" (Fernando Schüler, 20/2). Há muito tempo, num evento cultural, uma refinada madame (há madames que não são refinadas) disse ao professor Sergio Buarque de Holanda: "Professor, o Brasil é um país conservador." E ele espondeu: "Não, madame, o Brasil é um país atrasado".
Jorge Sá de Miranda Netto (São Paulo, SP)


Agressões de Bolsonaro
Parabéns à Folha pelo editorial "Sob ataque, aos 99" (Opinião, 19/2). O custo da civilização é a coerção dos impulsos hostis. Se o diálogo é substituído pelo insulto e pelo escárnio, há um declínio no padrão civilizatório. Quando as palavras se tornam armas, pedras e flechas, a democracia, a ciência, a educação, a inteligência e a verdade são corrompidas. A sociedade civil deve se organizar para evitar que as afrontas ao edifício constitucional continuem impunes.
Luciana Saddi, diretora de Cultura e Comunidade da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (São Paulo, SP)

Coragem, Folha! E obrigada por tudo!
Denise Arlete Machado (Porto Alegre, RS)

Lamentável o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dizer que as difamações sofridas pela repórter especial da Folha Patrícia Campos Mello podem ser consideradas como página virada.
Diogo Molina Gois (Itajubá, MG)

"TV do Pará afasta jornalista após ele xingar repórter da Folha", Poder, 20/2). Tem que demitir esse covarde!
Eliane Placido de Almeida (Santos, SP)

Em um país como o nosso, tão carente de personalidades ilustres que iluminem e incentivem o desenvolvimento de nossa juventude, é profundamente lamentável constatarmos um presidente quebrando continuamente as regras básicas do decoro. Seu insulto à renomada jornalista Patrícia Campos Mello foi do mais baixo nível. Inadmissível para quem ocupa o mais alto cargo da República. Minha humilde solidariedade à profissional.
Ivan Chaves de Sousa (Ribeirão Preto, SP)

A fala do presidente ultrapassou todos os limites. Sim, ele foi eleito democraticamente, mas seu mandato não lhe confere o direito de atacar pessoas que trabalham e tentam fazer deste país um lugar mais democrático e civilizado, bem diferente daquele proposto pelo miliciano mercenário cibernético que inventou mentiras em sua fala no Congresso para ser reproduzida pela tropa malfeitora a serviço das fake news. O ataque à jornalista agride toda a sociedade. O movimento sindical não se cala diante dessa barbárie inominável e manifesta seu apoio à jornalista e à Folha.
Enilson Simões de Moura, Alemão, vice-presidente da UGT (São Paulo, SP)


Folha, 99
À Folha, meus parabéns pelos 99 anos de seu jornalismo independente.
Andrea Matarazzo (São Paulo, SP)

Parabenizo a Folha por seus 99 anos. Acompanho-a desde 1987, quando ainda morava em uma chácara em Atibaia (SP). Ainda não ia à escola, e sentia grande prazer em folhear jornais. Este é um jornal que a pessoa lembra para a vida toda, de "brinquedo" de criança a fonte de referência para o homem adulto.
Rogério de Souza Pires (Umuarama, PR)

Felicitamos a Folha por sua dedicação e por fazer um jornalismo independente há 99 anos. O jornal mostra o valor de ser uma fonte legítima de informação para a sociedade brasileira.
Valmir J. Pereira, CEO da Mind Lab (São Paulo, SP)


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