Leitor diz que se critica Bolsonaro, mas nada se faz de concreto

A república integralista serviu para instaurar a república miliciana, diz leitor

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Bolsonaro e o miliciano
"Em carta, 20 governadores criticam fala de Bolsonaro sobre morte de miliciano ligado a Flávio" (Poder, 17/2). Escreveram essa carta e...? Há quase 14 meses, a pessoa na cadeira da Presidência faz dessas e piores, e o máximo que acontece são críticas, manifestos, indignações. De concreto, nada.
Daniel Liaz (Curitiba, PR)

O miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, que foi morto na Bahia - Divulgação/Polícia Civil

Militar na Casa Civil
Tenho a impressão de que o tal Gabinete de Segurança Institucional é só mais um cabide de bons empregos. Ora, já não existem a Secretaria-Geral da Presidência, a SAE, a Guarda Presidencial, a chamada Casa Civil, o pessoal do Cerimonial? Todos esses estão cheios de guarda-costas e apaniguados. Sei não. Poderia ser extinto no intuito de economizar.
Vicente Alfredo de Paula Rodrigues (Brasília, DF)


Brasil, Israel e Palestina
Lamentamos ver duas cartas com ataques diretos, injustificáveis e indiscriminados contra os judeus publicadas neste "Painel do Leitor" (17). Os missivistas não atacaram políticas de governos ou atos específicos, mas toda uma comunidade. Neste momento de aumento do antissemitismo e de ódios e preconceitos contra minorias, esperamos que mensagens assim sejam rejeitadas e combatidas.
Fernando Lottenberg, presidente da Confederação Israelita Brasileira (São Paulo, SP)

Assentamento judeu na Cisjordânia visto de Bilin, vilarejo palestino - Lalo de Almeida 24.ago.2017/Folhapress


Nas primeiras décadas do século 20, os pioneiros de nosso povo reiniciaram o desenvolvimento de nossa terra tão negligenciada e fizeram o deserto florescer novamente. Os árabes de regiões fronteiriças foram então atraídos por novas oportunidades de trabalho resultantes das atividades de nosso povo. E a imigração maciça de árabes para nosso território teve início.
Luis Marcos Kramer Portela da Silva (São Paulo, SP)


Literatura
Gostei muito da reportagem "Canto de revolta pelos ares' (Ilustrada, 15/2). Mas senti falta da citação do romance de Ana Maria Gonçalves, "Um Defeito de Cor". Trata-se da história fictícia de Luiza Mahin, apresentada como a mãe de Luiz Gama. São quase mil páginas de uma narrativa rica em detalhes do contexto africano, do Brasil colônia, da resistência dos negros. Uma narração absolutamente sedutora.
Elizabeth Sanfelice (Curitiba, PR)

Busto de Luiz Gama, no Largo do Arouche, centro de São Paulo - Danilo Verpa/Folhapress

1.048 dias
Sou recente assinante deste jornal e pela primeira vez me comunico com vocês. Isso porque fiquei completamente encantada ao ler o artigo "Faltam 1.049 dias para a descarga" (Ilustrada, 17/2). Era tudo o que eu gostaria de dizer em megafone, para todos. Obrigada, Claudia Tajes. E parabéns por sua autenticidade e ironia inteligente.
Maria Helena Albergaria (Nova Lima, MG)


Lava Jato
A república integralista sempre fez escola nas Araucárias e foi instrumento para instaurar a república miliciana ("Integrantes da Lava Jato viram réus em ação sobre outdoor da força-tarefa", Poder, 14/2). Juiz e procuradores formaram um clube político que fomentou o golpe e abriu a porteira para a república militarizada.
Dimas Floriani (Curitiba, PR)

Outdoor em Curitiba elogia trabalho da força-tarefa da Lava Jato
Outdoor em Curitiba elogia trabalho da força-tarefa da Lava Jato - Reprodução

Esses caras nos manipularam e são coautores de um governo de extrema direita absolutamente incompetente e cheio de corruptos.
Marcelo Holanda (Fortaleza, CE)


Perigo
Apoio integralmente as palavras dos professores Maria Arminda do Nascimento Arruda e Paulo Martins ("Balão de ensaio", "Tendências / Debates", 16/2). Realmente, a leitura de grandes obras faz refletir, e isso é o que eles, que compõem a malta, não querem. A cultura forma sábios, e isso é perigoso!
Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)


Sexo na adolescência
A coluna de Luiz Felipe Pondé de 17/2 ("Abstinência sexual", Ilustrada) é puro bom senso, artigo raro hoje em dia! Gravidez na adolescência é um assunto muito sério.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP) 


Disney
Parabéns à jornalista Catia Seabra pela excelente reportagem "Doméstica diz que fez milagre para juntar R$ 25 mil e levar filha à Disney" (Mercado, 16/2). Também merece o nosso parabéns e o nosso respeito a senhora Sidineia de Souza Gasque, que proporcionou a sua filha a realidade do sonho Disney. Gostaria de ver nossas autoridades trabalhando para garantir direitos sociais a todos, e não exercitando preconceitos.
Carlos Antônio de Jesus Cabral (Fernandópolis, SP)

Sidineia Gasque, empregada doméstica que visitou a Disney com a filha - Arquivo pessoal


A Folha não contribui em nada com a reportagem sobre a doméstica que foi à Disney. Mostra ranço contra o governo. É lógico que o ministro Paulo Guedes errou em sua fala. Mas o jornal contribuiria mais se discutisse as relações de trabalho e como poderemos dar condições para que a classe trabalhadora braçal possa usufruir de melhores condições de vida.
Luiz Alberto Rassi (Goiânia, GO)


Nomeação
Pergunto-me por que a Folha gastou quase meia página com uma reportagem sobre uma nomeação feita pelo presidente em junho de 2019 --a de Jorge Oliveira na Secretaria-Geral da Presidência ("Chefe da Secretaria-Geral vira conselheiro político de Bolsonaro", Poder, 16/2). Será pela necessidade de preencher um espaço ou mais uma busca desesperada de qualquer frase que possa gerar uma discussão de dias?
Nina Cardoso (Londrina, PR)


Mudar a chave
O "Alerta" --clichê neoliberal-- do professor Marcos Lisboa não serve mais ao Brasil (Opinião, 16/2). A calibragem da taxa de juros nos anos subsequentes à implantação do Plano Real serviu apenas para enriquecer uma elite financeira intelectual arrivista, criar um setor financeiro macrocéfalo, transformar o brasileiro num especulador inveterado e destroçar a indústria nacional. É preciso mudar a chave.
Aldo Portolano (São Paulo, SP)


Enchentes
O senhor Rubens Habitzreuter ("Painel do Leitor", 15/2) culpa o morador que foi residir em áreas sujeitas a enchentes. Eu lamento essa conclusão. É o mesmo que afirmar que o cidadão tem prazer em residir nessas áreas. Mas não, ele não está ali porque gosta, mas por falta de uma política habitacional.
Luiz Henrique Soares Novaes (Santos, SP)


Impostos e contribuições
Paulo Guedes insiste em criar um novo imposto para poder desonerar a folha de pagamento. Será que ele e sua equipe só sabem propor a extinção de uma "contribuição previdenciária" para substituí-la por um imposto? Isso desmonta todo um sistema de receitas vinculadas da seguridade social.
Therézio Pereira de Oliveira Júnior (São Paulo, SP)


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