Leitores comentam editorial da Folha de domingo

Leitor sugere que Ambev doe álcool em gel aos mais pobres

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Editorial
O serviço que a imprensa brasileira vem prestando ao país diante desta trágica pandemia que atinge o mundo todo é digno de louvor. E, como de praxe, a Folha, no editorial "Solidários venceremos" (22/3), nos comove ao evocar nosso espírito de solidariedade, de coletividade e de humanidade. Lembra-nos a deixarmos nossa indiferença e iniquidades abismais de lado e olharmos para o outro com altruísmo e responsabilidade.
Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

O editorial da Folha neste domingo (22/3) é um chamamento à esperança. Ao lê-lo, pensei no colunista Vladimir Safatle, que, em um de seus recentes livros, escreveu que a boa vida seria aquela que ao mesmo tempo prescindiria da esperança e do medo. Quero crer que ele se referia àquela esperança passiva, que apenas aguarda. Quero crer que o editorial tenha tratado da esperança ativa, que trabalha para uma finalidade desejada e desejável. Os profissionais da saúde têm trabalhado com essa esperança ativa. Que todas e todos possam fazer o mesmo neste momento difícil!
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

A Folha, com seu jornalismo sério, desponta em meio ao caos como um farol a iluminar as trevas da ignorância. Textos como o editorial "Solidários venceremos", "A peste" (Fernanda Torres, Ilustrada) e todos os de "A vida depois do vírus" (Ilustríssima) só confirmam o que nós, leitores, acreditamos: vale a pena ler a Folha, sempre.
José Elias Aiex Neto, médico psiquiatra (Foz do Iguaçu, PR)


Somente uma pandemia para nos fazer refletir sobre o peso do desperdício e do excesso, para nos convencer de que temos muito mais do que necessitamos. Está claro, visível e palpável que a produção é bem superior ao consumo. Se restringíssemos a vida humana ao essencial, com certeza teríamos uma reduzida jornada de trabalho e gozaríamos de mais tempo livre para canalizarmos nossa energia para a família, a arte, a ciência, a filosofia e a religião.
Gino Ribas Meneghitti (Leopoldina, MG)

A solidariedade brasileira é o homem cordial descrito por Sergio Buarque de Holanda. É falsa. Senão não teríamos essa pessoa no comando do país. Ele chegou lá exatamente levado por um pensamento de ódio, de divisão, de preconceito, de falta de empatia e de falta de solidariedade.
Vitor Viola (Mogi das Cruzes, SP)

Mas a Folha não foi veementemente contra a expansão do benefício de prestação continuada, o BPC (isso para ficar num só exemplo)? A medida alcançaria justamente uma parcela da população completamente desassistida pelo poder público? O diário está mudando de posição ou apenas deseja aplausos fáceis?
Nilton Silva (Brasília, DF)

Coronavírus
A fabricante de cerveja Ambev anunciou que pretende distribuir 500 mil litros de álcool em gel para os hospitais públicos do país. Melhor fará se distribuir esse produto nas comunidades onde os moradores —conforme vários depoimentos divulgados pelos meios de comunicação— não têm dinheiro para comprá-lo. Abastecer hospitais públicos é uma obrigação do governo.
Vicente Wissenbach (São Paulo, SP)

Estou agora esperando uma reportagem sobre como a pandemia pôs à prova o modelo neoliberal.
Patrícia Pinto (São Paulo, SP)

Que a Folha é sabidamente de esquerda, isso já não se discute mais. Porém, na edição deste domingo último, o jornal se superou, com matérias falando mal do presidente da primeira à última página. Por favor, se toquem!
Cláudio Fernando Pizzi (Santos, SP)

Criticada por Collor! Criticada por Fernando Henrique Cardoso! Criticada por Lula! Criticada por bolsonaro (*)! Folha: jornalismo imparcial. Para quem não sabe ler jornal, aviso: colunistas exprimem a sua própria opinião! A diretriz do jornal é a imparcialidade. Sou assinante da Folha há mais de 25 anos e confirmo: o jornalismo da Folha e é imparcial. O bolsonaro é um bom marqueteiro para a imparcialidade da Folha. (*) bolsonaro com um b minúsculo em homenagem à sua grandeza.
Neli Aparecida de Faria (Santos, SP)

Tabaco
É óbvio que o coronavírus é uma ameaça mortal para todos. Porém, pesquisando sobre pandemias, apenas o doutor Drauzio Varella citou o tabaco como pandemia no ano de 2011. O consumo de tabaco mata 8 milhões de pessoas todos os anos, e qualquer família tem alguém quem já morreu ou permanece doente por causa do cigarro, causando só tristeza e prejuízo. Por que os governos não informam que os tabagistas são grupo de risco pra a Covid-19 e outras doenças? Governantes não se importam com a pandemia de tabaco porque o consumo de cigarro rende impostos absurdos!
Daniel Marques (Virginópolis, MG)

Razoabilidade?
Em sua última coluna, o ótimo Antonio Prata manifesta todo o seu espanto por Bolsonaro ter sido eleito, mesmo após deixar clara sua fixação com a tortura e de fazer dela sua bandeira ("Pandemia da imbecilidade", Cotidiano, 22/3). E se isso não faz (como aparentemente até agora não fez) com que o lado derrotado (o lulopetismo, do qual os bolsonaristas parecem ter tirado muitos dos seus próprios métodos) pare para pensar no porquê de ter sido preterido nesse cortejo de horrores, devemos nos preparar, porque o cenário político não voltará à razoabilidade tão cedo.
Alexandre Effori de Mello (Rio de Janeiro, RJ)

Mais Médicos
É realmente reconfortante ver o jornalista Janio de Freitas expor as responsabilidades que a maioria dos seus pares não tem coragem de assumir --e muito menos a imprensa, como uma das instituições mais importantes das repúblicas livres ("Bolsonaro inaugurou seu desgoverno com devastação do Mais Médicos", 22/3). Espero que cada jornalista desta Folha e de outros meios de comunicação recorte o artigo e o cole na sua mesinha de cabeceira para ler todo dia antes de sair da cama. Parabéns a Janio de Freitas pela coragem e lucidez.
Flávio Fonseca (Mendes, RJ)

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