Governo deve custear parte dos salários nas empresas, diz leitor

Leitor elogia presidente do Magazine Luiza

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Bagatela
O BNDES e os três grandes bancos privados estão fazendo o favor de oferecer a bagatela de 3,75% de juros para que pequenas empresas que estão fechadas, sem faturar, peguem empréstimos para pagar os salários dos funcionários, que estão em quarentena. Não é fantástico isso? (Para os bancos, é claro...). Esse pessoal está de brincadeira, não estão entendendo a situação. Esse modelo de empréstimo seria muito interessante em tempos normais, com a economia ativa e as empresas e faturando --não agora, neste caos. Enquanto as empresas estiverem sem faturar, ao menos 60% dos salários devem ser custeados pelo governo, não emprestados por bancos.
Eduardo Peixoto Rocha, empreendedor (Campinas, SP)

Se...
Muito boa a entrevista com Frederico Trajano ("Fomos os primeiros a fechar e não deveremos ser os primeiros a reabrir, diz presidente do Magazine Luiza", Mercado, 31/3). Se os empresários brasileiros, em vez de demitirem ou reclamarem, se portarem como o presidente do Magazine Luiza, a tal onda econômica que assusta os mais frívolos será facilmente superada.
Adriano Natale (São Paulo, SP)


Líder
Parabenizo Mariana Carneiro por mostrar o que se espera de um Líder, com L maiúsculo ("O que Bolsonaro não diz", Opinião, 31/3). Um líder catalisa a energia dos liderados para um bem maior. Em um estado emergencial como este, essa capacidade deve transcender qualquer barreira social, econômica, ideológica e de gênero. Líder não sabe tudo, mas tem uma equipe que o assessora. Líder erra, pois age, mas tem a humildade de admitir o erro e mudar de posição, como fez o presidente Donald Trump. Mas o que temos hoje é um candidato a deputado federal que faz campanha para seu nicho de eleitores.
Wady Facury Victorino (Caraguatatuba, SP)

Intraoposição
"Moro se opõe a Bolsonaro e forma bloco de apoio a Mandetta com Guedes" (Poder, 31/3). Bolsonaro não vai recuar, ao contrário, vai intensificar o confronto. Ali não há razão, há apenas vaidade. Os ministros deveriam pedir sua renúncia e o afastamento dele e dos três filhos, as quatro serpentes do mal. Mas isso seria querer demais. De Moro, um fraco, não há razão para esperar nada de bom. Guedes tem mais poder, mas só terá alguma atitude se for escorado pelos banqueiros que o sustêm.
Fernando de Amaral Leite (Rio de Janeiro, RJ)

Ao menos desta vez o ministro Moro está expressando algum grau de racionalidade.
Bianca Moreira (Brasília, DF)

Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, durante coletiva sobre combate ao coronavírus - Wallace Martins/Futura Press/Folhapress


Mais uma vez, só intriga. Não se vê posicionamento da mídia para o entendimento entre todos. É disso que precisamos agora, com dezenas de mortes --e que podem chegar a milhares se não houver união. É a hora de todos se unirem em prol de um bem comum. Em vez de pregar a discórdia, por que a mídia não tenta ajudar na pacificação dentro do governo? É o momento de parar de colocar uns contra os outros, prejudicando a muitos.
Angelica Soares Albar (Rio de Janeiro, RJ)


País ridicularizado
O que temos de fazer para tirar esse presidente do cargo, porque esse cidadão causa divisão no país, não respeita as instituições sérias, como e tem uns filhos moleques, irresponsáveis, que ficam criando fake news para causar tumulto. E ainda encheu o governo de militares para intimidar o povo e a imprensa. O que a OAB, o CNJ, o STF, parlamentares e o povo, mesmo em isolamento, podem fazer para tirar esse cidadão do poder? O Brasil está em sendo ridicularizado pelo mundo inteiro por causa dele.
Luis de Jesus (São Paulo, SP)

Ingenuidade
Mais do que vergonha, causa indignação o pedido de renúncia de Bolsonaro por Fernando Haddad e Ciro Gomes ("Ciro, Haddad e Boulos pedem renúncia de Bolsonaro", Poder, 31/3). Quando eles poderiam ter se unido para evitar o mal maior --Haddad, no primeiro turno, e Gomes, no segundo--, nada fizeram de concreto. Depois de perderem o protagonismo à esquerda para Flávio Dino (MA), vêm agora, de modo ridículo, pedir a renúncia. O mal já está feito, e achar que o mal renunciará graças ao pedido de adversários vencidos na eleição é, no mínimo, ingenuidade.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)


Transporte
Provocar uma redução radical do número de viagens dos ônibus e gerar aglomerações no transporte público é crime, e como tal deve ser tratado. São ocorrências como estas que tingem de demagogia e oportunismo a linda e louvável campanha recém-veiculada #fiqueemcasa ("Redução no transporte em São Paulo gera aglomeração", 31/3).
Carlos Dränger (São Paulo, SP)


Colunista
"Estamos f...". Acho que o texto de Pablo Ortellado ("O 'vírus chinês'", Opinião, 31/3) poderia ter preterido esse desfecho.
Albino Bonomi (Ribeirão Preto, SP)


Golpe de 1964
Um golpe civil-militar que não foi devidamente julgado, penalizado e exterminado. Um golpe que segue nos assombrando nesses 56 anos de uma incipiente democracia. As torturas, execuções, encarceramentos políticos ainda são parte de nossa história. Restou-nos o culto à violência, ao ódio, à intolerância, à exclusão, à potência das armas e dos machos. Continua vivo o anseio ao retorno a um regime fascista, obscurantista e truculento, no qual inexiste diálogo, cultura e sensibilidade ("Para Defesa, golpe de 64 foi 'marco para a democracia' no país", Poder, 31/3).
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte, MG)

Colocaram o país em 21 anos de trevas, com assassinatos covardes, torturas, censura, privação das liberdades individuais e de expressão, cassações políticas, fechamento das instituições republicanas. Entregaram o país quebrado, arrasado, e o general acha um marco na democracia e na economia do país. Quanta desfaçatez.
Flávio Fonseca (Mendes, RJ)

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