Leitores comentam indicação de Bolsonaro para a PF

Bolsonaro é criticado por descaso em relação às mortes

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Polícia Federal
Jair Bolsonaro só sabe mesmo fazer isto: recuar ("Bolsonaro recua e anula nomeação de Ramagem para direção-geral da Polícia Federal", Poder, 29/4).
Danilo Bracchi (Ilhéus, BA)

Alexandre Ramagem, em 2019, quando assumiu a Abin - Adriano Machado/Reuters


Tal revogação evidencia mais ainda o dolo e a má-fé do presidente Bolsonaro quanto ao desvio de finalidade na nomeação de Ramagem. Aliás, se Ramagem fosse ético, não teria aceitado tal nomeação, pois era evidente que colocaria a PF sob permanente suspeita, mesmo que ele fosse o mais capacitado dos delegados. O certo é que Bolsonaro deixa claro que não lhe pode faltar o apoio permanente do Ramagem, como um fiel espião. Se não pode ser na PF, que seja na Abin.
Jorge Filgueiras (Recife, PE)

Cara de pau. Bolsonaro diz que precisa de relatórios da PF para decidir o futuro da nação. Deveria é receber relatórios diários sobre as vítimas da Covid-19, mas isso ele não quer, afinal para ele não passa de uma gripezinha. Deus nos livre destes males: a pandemia e o pandemônio, não necessariamente nessa ordem.
José Teodoro da Silva (São Paulo, SP)

Sensatez
Sensata a decisão do ministro do Supremo ("Alexandre de Moraes, do STF, suspende nomeação de Ramagem na Polícia Federal", Poder, 29/4). A nomeação de um amigo do investigado para conduzir a PF era um disparate, uma afronta ao cidadão brasileiro. E que o STF não vacile se forem necessárias suspensões cada vez que Bolsonaro achar que tem poderes absolutos sobre a nação.
Willian Marques (Curitiba, PR)

Vejo a decisão do ministro como uma clara interferência do Judiciário no Executivo. Existe o AI-5 no Judiciário. E a imprensa se cala diante da ditadura. É preocupante.
Jackson de Moura Ferro Silva (Itajaí, SC)

Essa decisão, juridicamente, não se sustenta, pois sua fundamentação repousa em dúvidas e hipóteses.
Antonio Ferreira de Carvalho (Belém, PA)

Se um presidente não consegue nomear um chefe para PF (e isso é atribuição de ministro), é sinal de que o fim da linha está bem próximo. Não passa de um fantoche ("Bolsonaro desautoriza AGU e diz que recorrerá ao Supremo de decisão que barrou Ramagem na PF", Poder, 29/4).
Carlos Rogério de Mello (Lavras, MG)

Pelo menos 27
O delegado indicado pelo presidente para chefiar a Polícia Federal nunca exerceu nenhuma chefia importante no órgão, nunca foi superintendente regional ou diretor na sede da instituição. E, de repente, seria nomeado para o cargo de diretor-geral, sendo que há pelo menos 27 superintendentes regionais mais experientes, além dos diretores na sede na Polícia Federal. Ficou claro que não havia critério técnico, apenas o interesse da investigada família Bolsonaro em se proteger.
Paulo Henrique de Mello (Valinhos, SP)


Ponto mais baixo
Mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro admitiu e provou que não serve para nada. Nunca contribuiu em nada nos quase 30 anos em que foi deputado no Congresso, apenas recebendo dinheiro público e criando alianças com milicianos. Estamos no ponto mais baixo na nossa história.
Jenny Gonzales (São Paulo, SP)

No país da piada pronta, o anticristo se chama Messias.
Fernando Scavone (São Paulo, SP)


Testes
Doria e Covas deveriam fazer testes em massa, como acontece na Coreia do Sul. Por que não fazem? A Folha tem que obter essa resposta. Na coletiva, as perguntas são difusas. Parece que esses dois tem a benesse da imprensa.
José Roberto Alferes Siqueira (Cacoal, RO)

Respiradores de SP
Onde estão os órgãos para barrar esses políticos? Doria não cumpre o que fala. Onde estão as máscaras que seriam feitas a R$ 0,80 pelos presidiários? Onde está a prestação de conta dessas compras? Político se aproveita da pandemia para fazer trapaças ("Doria compra respiradores sem licitação da China por R$ 550 mi; Promotoria investiga", Cotidiano, 29/4).
Lirete Nogueira (Fortaleza, CE)

Parabéns, governador. São Paulo tem o que falta ao presidente: liderança pela vida.
Dermival Pereira de Macedo (Barueri, SP)

Doria está se aproveitando desse momento. Cadê o Ministério Público? Se Bolsonaro fizesse isso, a imprensa já estaria caindo de pau.
Carlos Alberto Siciliano (São Paulo, SP)

Marcelo Coelho
Concordo com quase tudo o que escreveu Marcelo Coelho ("O bolsominion é tão burro e otário que acredita na própria mentira", Ilustrada, 29/4). O "quase" é pela negligência que cometemos em não reconhecer que há, sim, um grupo que não é burro nem míope. É um grupo que sempre quer estar em vantagem. É ingenuidade acreditar que as pessoas são boas e manipuladas. Há muitas e muitas pessoas ruins, que não se importam que todos sofram, desde que elas se beneficiem.
Laércio Martins (São Sebastião do Paraíso, MG)

Ilustração de óculos com sobrancelha, nariz e bigode falsos
Ilustração de André Stefanini para artigo de Marcelo Coelho - André Stefanini/Folhapress


Parabéns a Marcelo Coelho pela análise irretocável da realidade bolsonarista.
Ronaldo Luiz Mincato (Campinas, SP)

Rebato com veemência o que escreveu Marcelo Coelho. Admito que votei equivocadamente em Bolsonaro, mas não me considero um bolsominion, mentiroso, burro e muito menos otário. Aliás, otário é o colunista e muitos outros que não têm a humildade de se arrepender por terem mantido a corja petista no poder por tanto tempo.
Maurílio Polizello Júnior (Ribeirão Preto, SP)

E daí?
Se você votou no atual presidente, quando morrer um parente seu, um amigo, um conhecido ou um vizinho devido à Covid-19, lembre-se da resposta dele sobre as mortes: "E daí, sou o Messias, mas não faço milagres".
Manoel Messias Borges de Araújo Filho (Rio de Janeiro, RJ)

"E daí que já são mais de 5.000?" Talvez o objetivo seja 6 milhões, como no Holocausto. Afinal, as atitudes, ideologias e sensibilidade são de um paralelo inegável. Como médico, que sei da luta dos colegas contra a morte travada nas UTIs, é muito difícil ouvir este "e daí?".
Teotônio Negrão Filho (Ribeirão Preto, SP)


Acompanhando
O país quebrando recordes de casos e mortes pela Covid-19 e o ministro da Saúde dá entrevista dizendo que está "acompanhando os números" para ver a evolução. De onde saíram esses gestores?
Alfredo dos Santos Júnior (Serra Negra, SP)

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