Falas de ministros criam situação insustentável, diz leitor

Leitores reagem ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril

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Reunião ministerial

"Vídeo de Bolsonaro acirra ânimos com STF e reforça versão de ingerência na PF" (Poder, 23/5). Já tinha visto grampo em palácio, caneta que faz gravações, grampo em telefones. Mas o próprio presidente ter uma reunião dessas gravada é completamente loucura. Inimaginável. O Brasil está na lama, sem saída.

Paulo Henrique Zamai (Orlândia, SP)

Mais do que provar que o presidente tinha demonstrado interesse em interferir na Polícia Federal, o surreal do vídeo é a exposição das falas grotescas e paranoicas de seus ministros, que criam uma situação insustentável do Executivo com o Legislativo e o Judiciário. Jair Bolsonaro pode não cair por cometer uma ilegalidade, mas está bem mais próximo de rodar por causa do que seus ministros disseram.

Helvécio Dias da Rocha (Ubaí, MG)

Sou professor universitário. Em minhas reuniões, qualquer professor ou professora que se expressasse nesses termos seria imediatamente repreendido e teria sua imagem desgastada, passando a ser mal
visto pelos colegas. Que ministério horrível!

Herbert Luiz Braga Ferreira (Manaus, AM)

O presidente só disse o que muitos brasileiros pensam.

Angelo Gutierre Sampaio de Oliveira (Fortaleza, CE)

Jair Bolsonaro fala a verdade e seus ministros também. O povo os aplaude.

Roberta Finger (Limeira, SP)

É preferível ver o presidente falando palavrão do que saber que em algum momento ele tenha roubado ou deixado roubar dos cofres públicos. Pornografia é o que faziam com nossos recursos no passado. Enquanto Bolsonaro continuar falando palavrão, mas permanecer íntegro e trabalhando por um país sem corrupção e sem negociatas de diretorias em estatais, que fale bobagens... Bolsonaro, não abaixe a cabeça.

Edson Pereira de Souza (Cascavel, PR)

"Bolsonaro chama Folha de 'bosta' e fala em demitir elogiado" (Poder, 23/5). Agora, a Folha tem a obrigação cívica de elogiar, ainda que com imensa dificuldade pela evidente ausência de predicados, um ministro de cada vez, propiciando a justificativa necessária para que Jair Bolsonaro cumpra com o prometido. Quem sabe assim todos percebam que nenhum deles faz falta.

Vladimir Polizio Junior (Jundiaí, SP)

A Folha deve receber como prêmio qualquer acusação ou crítica desse desgoverno sem rumo. Quando ele acusa a Folha e outros jornais e TVs, trata-se de um elogio à liberdade de imprensa.

Leonilda Pereira Simoes (São Paulo, SP)

"Salles defende que pandemia é chance de 'passar boiada'" (Ambiente, 23/5). É esse tipo de cinismo, covardia e mau-caratismo que nunca imaginei presenciar no Ministério do Meio Ambiente, pasta tão importante e que deveria estar tomando medidas para a proteção de nossos biomas.

Daniel Bertelli Pimentel (São Vicente, SP)

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Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão durante reunião ministerial de 22 de abril - Reprodução Presidência da República

Consequências imprevisíveis

Atitude deplorável e arriscada a do senhor Augusto Heleno de publicar nota em que se lê sem ocultação uma ameaça de golpe ("Jamais entregaria celular, diz Bolsonaro; Heleno vê 'consequências imprevisíveis'", Poder, 23/5). É um despautério que se considere um presidente, ainda mais do nível baixo de Bolsonaro, sacrossanto. O inimigo finalmente mostrou sua cara feia —a cara covarde do fascismo.

Alex Sgobin (Campinas, SP)

Até quando vamos ficar aguentando essas ameaças veladas de golpe enquanto milhares morrem pela total incompetência do governo em coordenar o combate à pandemia?
Rodrigo Schmidt (Curitiba, PR)


João Pedro, 14
"Carta póstuma a João Pedro" (Ilustrada, 22/5). Como um amigo comentou comigo, a modernidade não trouxe o fim das opressões. Modernidade para quem? Obrigado, Djamila Ribeiro, por ser essa voz incansável.
Mateus Borges (Belo Horizonte, MG)

Plano vitalício
Aproveitaram-se da catástrofe epidêmica para aprovar esta indecência ("Em meio a pandemia, Câmara do DF aprova plano de saúde vitalício a ex-deputados", Poder, 21/5). Autorizar plano de saúde vitalício para deputados distritais, ex-deputados e seus familiares é sapatear na cara do contribuinte. Em um momento de extremo empobrecimento da população, jogar mais essa conta no nosso colo é imoral.

Sueli Martins (Brasília, DF)

República das bananas. Votam na calada da noite mais uma mordomia, dentre tantas outras.

Evando de Almeida (Belo Horizonte, MG)


Rodízio
Em relação à coluna "Tiros no escuro" (Opinião, 20/5), informamos que durante o megarrodízio a média de passageiros aumentou 4,72%, 52.431 pessoas a mais comparando-se à semana anterior. Já a frota foi ampliada em 23,6%, ou 1,6 mil veículos a mais. Não houve superlotação. A redução de carros, considerando a maior circulação da semana anterior, foi de 1,5 milhão. No mínimo, o mesmo número de pessoas a menos. A prefeitura não se omitirá diante do avanço da pandemia na cidade de São Paulo.

Marcus Sinval, secretário municipal de comunicação de São Paulo


MEC
"Aumenta pressão por saída de Weintraub" (Saúde, 22/5). Se eu não tivesse certeza que o substituto será pior que ele, ficaria até emocionado com a hipótese.

Osmil Garcia (Paulínia, SP)

Vivemos situação ímpar na educação. Alunos fora da sala de aula e instituições de ensino tentando socorrer o ano letivo. É hora de o MEC assumir as rédeas e direcionar trabalhos com diretrizes que satisfaçam as necessidades do momento.

Gilson José Corrêa (Londrina, PR)

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