Nova 'guerra civil' traz confronto de Canudos para atualidade, diz leitor

Leitores comentam retirada de jornalistas do Palácio da Alvorada

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PGR
Quando lemos que a PGR procura indícios para criminalizar Bolsonaro, não podemos esquecer que estamos falando de Brasil ("PGR busca indícios de possíveis crimes de Jair Bolsonaro", Primeira Página, 26/5). E estamos falando também da Câmara. Nada impede que a PGR só encontre indícios pouco sustentáveis e os envie à Câmara, na certeza da votação pró-presidente. A Procuradoria acusa, a Câmara rejeita, e a vida segue.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

Covid, Canudos e guerra civil
Em três meses, o número de mortes pela Covid-19 no Brasil se aproxima do visto na guerra de Canudos, que durou cerca de um ano. Estima-se que em Canudos tenham morrido 25 mil pessoas, entre conselheiristas e militares. O "livro vingador" de Euclides da Cunha sobre o conflito continua atual, particularmente quando a expressão "guerra civil" retorna ao léxico.
Wladimir Cazé (Vitória, ES)

Conselheiristas presos pelo Exército em Canudos em 1897 - Flavio de Barros/ Instituto Moreira Salles

Operação Placebo
Bolsonaro abre uma guerra diariamente. Devem ser verdadeiros os fatos investigados, mas é gritante a seletividade da PF. Já dá para chamar a PF de partido da "familícia" ("Investigação diz que Witzel está no topo de grupo que fraudou orçamento até de caixa-d'água", Poder, 26/5)
João Jaime de C. Almeida Filho (São Paulo, SP)

Não cabe aqui fazer uma defesa do governador, apenas cobrar o direito à ampla defesa e que as acusações sejam fundamentadas com provas robustas. A julgar pela velocidade com que essa operação acontece, pode haver coisa aí. Witzel queixou-se de perseguição política, e, se isso estiver ocorrendo, eu só digo que os filhotes dos processos contra Lula estão aparecendo agora.
Sérgio Chaves (Solânea, PB)

É preciso apurar as irregularidades no governo do Rio, mas o governador falou a verdade. Queiroz e Flávio Bolsonaro deveriam ter o mesmo tratamento. Polícia seletiva, infelizmente. É uma vergonha ("Flávio Bolsonaro diz ser absurda suposição de interferência na ação da PF contra Witzel", Poder, 26/5).
Claudionei Nascimento (Conselheiro Lafaiete, MG)

O importante é pegar esses aproveitadores do dinheiro público neste momento crítico. O resto é briguinha entre poderes ("Doria vê escalada autoritária de Bolsonaro em ação contra Witzel", Poder, 26/5).
João Carlos Rodrigues Leme (São Paulo, SP)


Médicos 'cloroquiners'
Cloroquiners ou cloroqukillers ("Médicos 'cloroquiners' se comparam a Dom Quixote contra 'Dragão Covidiano'", Saúde, 26/5)? As evidências atualmente produzidas apontam para a transformação daqueles nestes.
Dirceu Ribas Veiga Jr. (Curitiba, PR)

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Charge de Claudio Mor publicada em 22.mai.2020 - Folhapress


Quando li "Dom Quixote", lembro que ele enfrentou moinhos de vento. Talvez os doutores o tenham confundido com são Jorge.
Javert Lacerda (Brasília, DF)



Cobertura no Alvorada
"Folha suspende temporariamente cobertura no Alvorada por falta de segurança" (Poder, 25/5). A imprensa madura, responsável, profissional e tradicional não precisa desses "encontros cômicos" provocados por essa horda de fanáticos. Parabéns aos veículos de comunicação por essa decisão tomada. Aqueles radicais são uma minoria.
Humberto Giovine (Erechim, RS)

Vamos tirar Bolsonaro do foco. Quem sabe os amestrados saem de cena?
Maria Luiza Vasconcelos Nascimento (Nova Lima, MG)

O presidente deveria pedir aos seus seguidores para não hostilizarem a imprensa, mesmo sendo contra ela. Assino três jornais e tenho o direito de ser bem informado. Viva a liberdade de imprensa.
Nacib Hetti (Belo Horizonte, MG)

A imprensa está colhendo o que plantou. Usou e abusou de distorções de notícias, é cúmplice da eleição de Bolsonaro e agora quer reverter o quadro. Será um longo caminho até voltar aos seus princípios, que é o dever de informar sem conotação ideológica.
José Manoel Martins (Bebedouro, SP)


Impostos
O imposto sobre transações financeiras é injusto, por penalizar igualmente fortes e fracos economicamente. O ministro Paulo Guedes pode corrigir o Imposto de Renda para melhorar a vergonhosa injustiça fiscal. Isso vai gerar aumento de consumo e o consequente aumento de empregos. É preciso criar a alíquota de 35% sobre a renda tributável acima de 30 salários mínimos e novas alíquotas para rendas maiores.
José F. Netto (Araras, SP)

Impostômetro no centro da cidade de São Paulo - Anderson Lira/FramePhoto/Folhapress

O glorioso XV
Contestar a atuação dos militares no governo de Jair Bolsonaro é ok ("Os generais bolsonaristas", Opinião, 26/5). Mas desqualificar o nosso glorioso XV de Piracicaba, comparando-o ao Jair Futebol Clube, já é demais. Cuidado, Ranier Bragon.
Celso Luís Gagliardo (Americana, SP)

Jogadores do XV de Piracicaba comemoram o titulo da Copa Paulista-2016, em Araraquara - Reprodução

Informações
Imaginei que entidades como a Gestapo pertencessem a um passado cuja página já havia sido virada pela sociedade. Porém, ao deparar com a existência de um sistema de informações particular mantido por Bolsonaro, e ao ter certeza, pelo vídeo da reunião de 22 de abril, de que o princípio da impessoalidade não passa de letra morta, temo muito pelo que a história ainda nos reserva.
Nathalia Molon Moraes Dias (São Bernardo do Campo, SP)



Orgulho
"Pelo segundo ano, militar brasileira recebe prêmio de igualdade de gênero da ONU" (Mundo, 26/5). Parabéns às heroínas Carla Monteiro de Castro Araújo e Márcia Andrade Braga, oficiais da Marinha, pela premiação da ONU (2020 e 2019), motivo de orgulho para todos nós brasileiros. Neste instante de desonras, elas honraram as Forças Armadas.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)

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A comandante Carla Monteiro de Castro Araújo, da Marinha do Brasil - Divulgação/Minusca/Unmiss
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