Presidente faz oposição a seus ministérios e a governadores, diz leitor

Leitor diz que não comprará mais produtos de empresas que foram à reunião com Bolsonaro

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É guerra
"É guerra, tem que jogar pesado com governadores, diz Bolsonaro a empresários" (Poder, 14/5). Nem vou falar do "perverso", mas gostaria de saber o nome dos empresários e das empresas (sabemos só o nome do senhor Paulo Skaf) que participaram dessa reunião para não comprar os produtos deles. Tenham dó.
Suely Semeghini (São Paulo, SP)

Bolsonaro durante videoconferência com Paulo Skaf (Fiesp) e empresários - Marcos Corrêa/PR



Jair Bolsonaro não está nem aí para as mortes. Ele só pensa em mandar o povo trabalhar para que não dependa de programas sociais. Quantas mortes deverão ocorrer para ele ver o óbvio, ou seja, que apenas o isolamento permitirá que as pessoas encontrem assistência quando adoecerem? É inacreditável que um presidente tenha um desrespeito tão grande por seu povo. E não há limite. Agora ele quer obrigar os governadores a acabarem com o isolamento! Que tipo de pessoa é essa?
Inês Ferreira da Silva Bianchi (Ilhabela, SP)

O mais espantoso —se é que alguma coisa ainda pode causar espanto— é que o senhor Bolsonaro desistiu de ser presidente e passou para a oposição. Em vez de governar, faz oposição aos governadores e ao seu Ministério da Saúde. Essa conversa não vai colar para sempre. Ele pode tentar se eximir de responsabilidades, como vem fazendo, mas cedo ou tarde a conta das dezenas de milhares de mortes causadas chegará a ele. Vejam o que está ocorrendo nos EUA, com a candidatura do Trump derretendo.
Marcelo Dawalibi (São José dos Campos, SP)

Numa coisa Bolsonaro tem razão: é guerra! Parece que as instituições no Brasil ainda não entenderam. É urgente tirá-lo da Presidência. Ele está causando o caos no país, desorientando a população e provocando o aumento da contaminação e, por consequência, das mortes. Tudo para não se responsabilizar pelas providências governamentais de amparo à população. Estratégia grotesca: não faz nada e ainda empurra a responsabilidade para quem está procurando agir baseado na ciência.
Sandra Maria Fontes de Almeida (Belo Horizonte, MG)

Nesse assunto específico, o presidente tem razão. Não somos a Europa nem os Estados Unidos. Não dá para pôr o foco em um único problema de saúde, que é o vírus. Há uma infinidade de outros problemas e doenças que estão sendo colocados de lado, como se não existissem mais. Na tentativa de resolver um assunto de saúde pública, está sendo criado um problema muito maior para o futuro próximo, que levará anos para ser resolvido e matará muito mais pessoas que o coronavírus.
Eduardo Cesar Lopes (Jaguariúna, SP)


Agentes públicos
"Bolsonaro edita MP para proteger agentes públicos de responsabilização por atos na crise do coronavírus" (Saúde, 14/5). Esse nefasto (des)governo quer sutilmente (paradoxal, né?) comer pelas beiradas. Essa medida provisória nada mais é do que o célebre excludente de ilicitude em tão boa hora demolida ("Ministros do STF veem como vaga e inconstitucional MP de Bolsonaro que protege agente público na pandemia", Poder, 14/5). Esse presidente e sua tropa, digo, trupe, serão, sim, responsabilizados por tantos males causados.
Jayme Kopelman (São Paulo, SP)

Claramente, Bolsonaro só está preocupado consigo mesmo, como sempre. É revoltante ver que esse indivíduo gasta todo o seu tempo e os recursos pagos por nós para salvar a si e sua família dos rigores da lei.
Ana Bernardete dos Santos Garcia (São José do Rio Preto, SP)


Maia
Alguém precisa falar para o presidente Bolsonaro que democracia é diálogo ("Parece que Maia quer afundar a economia para ferrar o governo, diz Bolsonaro a empresários", Mercado, 14/5). Se ele não consegue se sentar com a esquerda para "tomar um café" e bater um papo, é melhor pegar o seu boné e ir embora.
Tiago Faustino Prado (Osasco, SP)

Até agora, esse inepto presidente não entendeu nada. Ele tem foco apenas na reeleição e em safar a "famiglia". Não olha em volta, não vê o mundo, não ouve, não lê e ignora o conhecimento científico —e até o econômico. Está afundando o país com seu desequilíbrio e mau-caratismo.
Maria Torres (São Paulo, SP)


Anitta
Um pouco tarde para "começar a falar" ("Anitta vem descobrindo o que é esquerda e direita e agora incomoda Brasília", Ilustrada, 14/5). Lamentável que a descoberta sobre o que é esquerda e direita tenha acontecido justamente no momento em que o diálogo acabou. Um imenso poder de influência para vender todo tipo de quinquilharia enquanto o país pegava fogo. Falar de política atrapalhava os negócios, não? O apelido Bolsonitta não foi gratuito e não será esquecido.
Daniel Barros (São Paulo, SP)

Ótimo trabalho, Gabriela Prioli. Obrigado, Anitta, por usar sua influência para divulgar esse belo trabalho e torná-lo acessível a grande parcela, jovem e despolitizada, da população. Continue nesse brilhante caminho e, quem sabe, um dia vai ver compensado o fato de ter se omitido das últimas eleições com receio de perder fãs e patrocínios.
José Roberto Pereira (Curitiba, PR)


Medalhista olímpico

O esgrimista japonês Ryo Miyake durante treino em Tóquio - Issei Kato/Reuters

Que belo exemplo de cidadania individual e de sociedade como um todo se vê na reportagem sobre o esgrimista japonês ("Medalhista olímpico mantém a forma como entregador durante pandemia", Esporte, 14/5). Demoraremos muito para atingir 10% disso?
Weimar Donini (Florianópolis, SC)

O esgrimista japonês Ryo Miyake faz entregas com sua bicicleta em Tóquio - Issei Kato/Reuters

Ruy Castro
Estava esperando o colunista Ruy Castro nos revelar a sua lista de livros que levaria para uma ilha deserta. Mas, depois da coluna "E se Bolsonaro pegar Covid-19?" (Opinião, 13/5), não quero mais saber. Pessoas que desejam a morte de outras não são boas pessoas. Realmente, com tanto radicalismo, nossa democracia corre risco. Lamentável.
Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)


Guerrilha
Como pode existir em um país democrático um grupo armado, como o grupo 300 do Brasil? O texto "Justiça nega pedido para desmontar acampamento pró-Bolsonaro e proibir manifestações em Brasília" (Poder, 14/5), de Renato Machado, descreve o assunto é mostra até uma aura de guerrilha. Se as autoridades constituídas não tomarem as devidas providências corremos o sério risco de um atentado ao Estado de Direito e uma desobediência civil. Parece que o presidente Bolsonaro gosta desse tipo de atitude.
Francisco Alberto Coutinho (São José dos Campos, SP)

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