Explicações de Wassef só reforçam e agravam suspeitas, diz leitor

Advogado afirmou que nunca falou com Queiroz e que não é o 'Anjo'

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Wassef e caso Queiroz

Nunca falei com Queiroz e não sou o ‘Anjo’, diz Wassef” (Poder, 21/6). É muita mediocridade desse advogado pensar que possam acreditar que o Queiroz, o malote e os móveis tenham sido plantados dentro da casa e que Wassef não tinha conhecimento de nada. Esperava que um advogado tivesse uma resposta mais inteligente para tentar explicar os fatos. Só falta ele dizer que a casa não é dele e que o registro foi falsificado para incriminá-lo. A história do sítio atribuído ao Lula é café pequeno diante dessa piada contada pelo doutorzinho.

Carlos Vastare (Rio Grande, RS)

Triste figura esse advogado Frederick Wassef. Representa bem o nível das pessoas ao redor dos Bolsonaros. Suas explicações só reforçam e agravam todas as suspeitas que pesam contra ele e a família Bolsonaro. Nosso país, mais uma vez, caiu num poço de incompetência, mau-caratismo e dissimulação. Lamentável.

Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)

Quando se começam a acusar as autoridades de terem plantado prova é porque o desespero é total e não há mais argumentação. A casa caiu, e agora vem o efeito dominó...

Luiz G. dos Santos (Guaratinguetá, SP)

Este negócio de “eu não sabia de nada” e “é armação ou perseguição” já tem direitos autorais. Deixe o grande mestre saber disso...

Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)

Confesso que está cansativo ler a Folha ultimamente. Neste domingo, o assunto foi só Queiroz, às vezes substituído pela Covid-19. Esqueceram que, só na Assembleia do Rio, diversos deputados são investigados pelo Coaf —mas só o caso do Flávio Bolsonaro tem destaque e importância. É descarada a tentativa da Folha de desestabilizar o governo diariamente. Tudo tem limite, inclusive para o leitor.

Cláudio Fernando Pizzi (Santos, SP)

Witzel

“A paisagem do vilão” (Opinião, 20/6). Wilson Witzel lamentou, em 8/10/2018, a morte de Marielle e Anderson e cobrou rigor nas investigações. Ele não participou da quebra da placa. Discursava sobre propostas de governo. Três meses após a posse, recebeu a família de Marielle, reforçou o compromisso em investigar e desculpou-se por estar presente quando a placa foi quebrada. Dizer que “se prepara para tirar férias em Bangu” é ofensivo: não há processo contra ele, que nem sequer foi ouvido pelo STJ, mas se antecipou e enviou esclarecimentos.

Rodrigo Taves, coordenador do núcleo de imprensa do governo do Rio de Janeiro


Painel do Leitor

O Painel do Leitor é a área mais democrática da Folha, termômetro dos acontecimentos. Mas, em muitos casos, não admite a pluralidade de opiniões ao não publicar versões contrárias à linha política do jornal. Imparcialidade é fundamental.
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)


Weintraub nos EUA

“Demissão de Weintraub é publicada após chegada aos Estados Unidos” (Mercado, 21/6). Quem some do país com essa velocidade é porque deve algo a alguém. Na campanha foi prometido rigor nas apurações e punição dos culpados. Será que o presidente e seus filhos farão a mesma coisa? A dúvida paira no ar e está cada vez mais plausível.

Rubens R. C. Scardua (Mogi Guaçu, SP)

Charges

Os ataques aos chargistas” (Ombudsman, 21/6) dizem bastante sobre o autoritarismo do governo Bolsonaro tentando violentar a liberdade de expressão. Charge é crítica político-social, em que o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar a par do que acontece ao seu redor. O ataque às charges é uma das primeiras ações de governos ditatoriais.

Moisés Spiguel (Campinas, SP)


Antonio Prata

Prata, você arrasou no roteiro (“Brasil, sala de roteiro”, Cotidiano, 21/6). Entregue para a Petra Costa filmar. Tuas crônicas na Folha precisam virar logo livro. São uma das melhores coisas do jornal no domingo, o dia mais concorrido. Dá prazer assinar para poder ler o que você escreve. Parabéns.

Maurício Tortosa (São Paulo, SP)

O primoroso texto de Antonio Prata me fez lembrar de Mark Twain quando escreveu: “A diferença entre a verdade e a ficção é que a ficção faz mais sentido”.

Célia Maria Benati Verissimo (Americana, SP)


Capa da Ilustrada

Sigo admiradora da Folha, mas achei a capa LGBTfóbica e moralista (Ilustrada, 20/6). Somos o país que mais mata LGBTQs no mundo, e uma capa como essa não ajuda a batalha. Acho que vai render bons debates e pode trazer à luz reflexões importantes.

Milly Lacombe, escritora (São Paulo)


Agradecimento

Folha lança vídeo de agradecimento aos leitores por recorde” (Poder, 21/6). Ora, quem tem que agradecer somos nós, leitores. Parabéns a vocês por nos manterem afiados, informados e com a capacidade crítica em dia. No momento em que a vida chega a uma bifurcação entre nos sentirmos ameaçados ou usarmos essas chances para mudar pra melhor, o que pode ser melhor do que um jornal que nos ajuda o tempo todo a exercer a aptidão de pensar? O vídeo me deixou comovida. Muito obrigada a todos.

Christina Pinheiro (São Paulo, SP)


50 anos do tri

Orgulho da nação, a seleção canarinho de 1970 também é fruto do “jeitinho brasileiro”. Ao contrário das grandes seleções da época, que tinham restrição para treinar (já que os clubes europeus só liberavam os seus jogadores pouco antes da Copa), o nosso time treinou meses, fez vários amistosos e até adaptação à altitude. E não podemos deixar de destacar o entrosamento e o preparo físico daquela seleção.

Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)

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