Leitor diz que, se chapa Bolsonaro-Mourão feriu a lei, deve ser castigada

Forças Armadas, Covid e censura ao jornal e a chargistas são temas de comentários dos leitores

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TSE e o temor de Bolsonaro
Se a chapa Bolsonaro-Mourão transgrediu a Constituição e isso ficar claramente demonstrado, significa que cometeram um delito, e todo delito deve ser castigado conforme estipula a lei (“Judiciário vê reação de Bolsonaro como temor de julgamento no TSE”, Poder, 14/6). Nenhum soldado, general de quatro estrelas ou qualquer cidadão poderá interferir na aplicação da lei sem cometer outro delito. Dura lex, sed lex é uma expressão em latim cujo significado é “a lei é dura, porém é a lei”. Tá claro. Não tem onde errar.
Guilherme Torres Godoy (Paranaíba, MS)


A reportagem diz que o disparo de centenas de milhões de mensagens (falsas, diga-se) é prática vedada pelo TSE. Se é vedada, a condenação tem que vir, ponto, ainda mais se o esquema veio de empresários que não prestaram contas. É cassação da chapa inteira. Não existe “tomada de poder” como diz o “presidente”, e sim o cumprimento da Constituição e determinação eleitoral. Se ele aceitou participar do pleito, sabia o que podia e o que não podia. Novas eleições já!
Renato Motta (São Paulo, SP)


Só esse jornal mesmo para dar crédito a que ministro do STF diz. Ali nenhum tem moral para opinar em nada. Se for investigar esses ministros do STF, não vinga um.
Reginaldo Gomes do Nascimento (Anápolis, GO)

Parabéns, Bolsonaro, pela nota. O povo votou em Bolsonaro porque se cansou de governos democráticos de fachada que nada fizeram para gerar empregos, o que representa a sobrevivência das famílias. A corrupção só favoreceu os mais ricos, ficando os pobres sem perspectiva e sem futuro, presos ao Bolsa Família. Pouco importa o que o Judiciário pensa. O que importa é que o povo apoia Bolsonaro contra essa farsa democrática das elites. O Brasil tem jeito, e vamos renovar!
Lineu Saboia (Salvador, BA)


Forças Armadas
A militarização é o escudo de um governo que se perdeu (“Fardados não dão declarações políticas, diz Mourão”, Poder, 14/6).
Flávio Sasso (Santa Cruz de Minas, MG)

Ok, sem nenhum problema. Então, sr. vice-presidente, explica aí o que o general Ramos está fazendo no governo ao mandar a oposição não extrapolar?
Roni Francisco Dal Bosco (São José dos Pinhais, PR)

Para simplificar, as Forças Armadas não cumprem ordens, fora dos mandos de um presidente despótico, fantoche e fora de controle.
Pierre Laville (Salvador, BA)


Eu não votei em ninguém do STF, mas votei no chefe supremo das Forças Armadas. Quem falou o que quer ouve o que não quer. Não cutuque a onça com vara curta. Recado foi dado. O mimimi é grátis.
Antenor Silva Neto (São Paulo, SP)

Tudo tem que se resolver sob a Constituição. Fico feliz de saber que as Forças Armadas estão cientes, pois uma aventura autoritária não teria respaldo internacional e teríamos o risco de virarmos uma Síria.
José Nepomuceno (São Paulo, SP)


Bruno Covas e a Covid
Honestamente, tão jovem —40 anos—, doença grave, pressão profissional absurda e agora mais isso. Infelizmente.
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)


Aprendizados
Momentos difíceis: pandemia, fake news, intolerância racial e religiosa, atos autoritários. Aos poucos, decoramos a Carta Magna: artigo 85, 142... Cada dia um aprendizado. Talvez não seja a melhor forma de nos apropriar dos preceitos constitucionais, por contraexemplos, mas é preciso conhecer para transformar e aprender para nos libertar.
Lauriberto Duarte (São Carlos, SP)


Coronavírus e a triagem
Bolsonaro desqualifica o diretor geral da OMS por ele não ser médico (“Pazuello defende triagem como alternativa a isolamento”, Saúde, 13/6). O interino Pazuello é médico?
Douglas C. de Freitas (Mirassol, SP)


Corda esticada
O lamentável é Ramos estar mais preocupado em defender Bolsonaro do que alertá-lo sobre o que fere a Constituição, como pedir que seguidores invadam hospitais (“Ramos nega risco de golpe militar, mas manda ‘não esticar a corda’”, Poder, 13/6).
Rogério Lustosa Bastos (Rio de Janeiro, RJ)

General, o outro lado é 70% da população? Perdeu chance de dizer que o Exército não é apêndice do capitão.
Fatima Marinho (São Paulo, SP)


Com racismo, sem democracia
Em feliz artigo (“Por que brancos precisam ser antirracistas”, Ilustríssima, 14/6), Lilia Schwarcz lembrou que, com discriminação, não há democracia. Precisamos quebrar a política de negação. Nós, brancos, cegos e acomodados socialmente, temos dívida histórica com a população negra. Não basta comoção com o racismo nos EUA. É urgente a nossa mobilização para engrossar protestos contra o racismo no Brasil.
Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)


As charges e a polícia

Ilustração publicada no jornal Folha da Manhã, de 7 de junho de 1959, sobre o "dia da liberdade de imprensa"
Ilustração publicada no jornal Folha da Manhã, de 7 de junho de 1959, sobre o "dia da liberdade de imprensa" - Reprodução

Há centenas de anos, chargistas, cartunistas e caricaturistas fazem da arte do traço a troça social e política. Não só divertem como propõem reflexão sobre fatos. Não se pode censurar, pretender punir o trabalho desses profissionais e os veículos de imprensa nos quais atuam. A isso dá-se o nome de censura (“Por charges críticas, entidade de PMs interpela a Folha e quatro cartunistas”, Poder, 14/6). Em vez de medidas restritivas à liberdade de expressão, cabe às autoridades medidas de responsabilidade de atuação.
Ricardo Viveiros, jornalista, membro de SJPESP, ABI, Fenarj e FIJ (São Paulo, SP)


O policial e o curso
As notas Reforço e Pausa (Painel 11/6) atribuem caráter político a uma movimentação técnico-funcional na Assessoria Policial Militar do gabinete do prefeito de São Paulo. O cabo Witzel, que trabalha na prefeitura desde 2009, afastou-se para curso interno da PM para progredir em sua carreira na corporação. Como o curso foi interrompido devido à pandemia, reassumiu as funções e se afastará de novo para concluir os estudos. Trata-se de ato técnico.
Marcus Sinval, secretário municipal de Comunicação (São Paulo, SP)

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