Cotas sociais e raciais são importantes neste país desigual, diz leitora

Em decisão inédita, USP expulsa jovem acusado de fraude

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Cotas raciais e sociais
Cotas sociais e raciais são importantes neste país desigual (“USP toma decisão inédita e expulsa jovem acusado de fraudar cotas raciais e sociais”). Isso já foi provado, explicado, debatido. Graças as cotas inúmeros jovens mudam a história de suas vidas e de suas famílias. Espero que um dia não sejam necessárias, mas por enquanto são.
Marli Xavier (Cotia, SP)

Braz Cardoso Neto é acusado de ter fraudado cotas raciais e sociais para ingressar na USP em 2019 por meio do SISU
Braz Cardoso Neto é acusado de ter fraudado cotas raciais e sociais para ingressar na USP em 2019 por meio do SISU - Reprodução/Facebook


Assim como ele não deveria ter sido admitido pela etnia, expulsá-lo pelo mesmo motivo é um equívoco. O regime de cotas é um processo inventado por gente preguiçosa e preconceituosa apesar de pregarem o contrário. O elo entre a política de cotas e o interesse político é pouco explorado, mas isso não significa que não exista. Talvez isso explique o motivo pelo qual outras etnias, como por exemplo os indígenas, não recebam o mesmo tratamento. Será que é a versão acadêmica do Bolsa Família?
Cloves Oliveira (Valinhos, SP)


Pisão no pescoço
Punição muito branda: permanecerão “fora das atividades operacionais” até a conclusão das investigações. Os envolvidos já deveriam estar presos e em processo de expulsão, e não em casa na boa recebendo salário (“Polícia afasta PM que pisou no pescoço de comerciante na zona sul de SP”).
Ricardo Roman Paul Gruda (São Paulo, SP)

Momento em que PM apoia todo o peso do corpo sobre o pescoço de uma comerciante de 51 anos, durante abordagem em Parelheiros - Reprodução

Movimento negro
Durante dez anos, de 1970 a 1980, trabalhei com Oswaldo de Camargo na Associação Cultural do Negro, entidade fundada pelo poeta Solano Trindade e que tinha a colaboração de intelectuais da USP, como Florestan Fernandes, Otávio Ianni, Paula Belgueman, do artista plástico Aldemir Martins, do sociólogo Eduardo de Oliveira e Oliveira e tantos outros. Enfrentando a ditadura, conseguimos levar aos jovens negros, principalmente do bairro da Casa Verde, um pouco da cultura afro-brasileira e da consciência sociopolítica tão necessária para crescimento deles (“Movimento negro no Brasil tem que rumar para nova abolição”). Valeu, Camargo.
Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)

Manifestação pela fundação do Movimento Negro Unificado, nas escadarias do Theatro Municipal de São Paulo, em 7 de julho de 1978 - Jesus Carlos

Educação
A pandemia escancarou a precariedade das escolas públicas e torna ainda mais urgente a votação de um novo Fundeb. É preciso, portanto, desmontar argumentos contrários à sua votação. Por que a lei de regulação da PEC do Fundeb seria inviável este ano? Para isso, basta que o Congresso tenha a educação pública como prioridade. E se esse recurso não for claramente destinado à rede pública, outras despesas entrarão nessa conta e a precarização da escola pública continuará (“Para um novo Fundeb, o tempo não é agora”).
Moacyr da Silva (São Paulo, SP)


#Use Amarelo pela Democracia

A máscara democrática da leitora Maria Angélica
A máscara democrática da leitora Maria Angélica - Maria Angélica Gonçalez

Democracia e máscaras. Obrigatórias!
Maria Angélica Gonçalez (São Paulo, SP)


Miséria

Julielza de Souza Simas e as filhos, Thainara e Ana Julia, moradoras da comunidade ribeirinha Boca do Jacaré (AM) - Zanone Fraissat/Folhapress

As fotografias de Zanone Fraissat e Lalo de Almeida na Primeira Página da edição de domingo (12) mostram, respectivamente, a miséria deste rico país e a miséria de parte da administração pública. Que situação deplorável.
Francisco Claudio Tavares (Mogi das Cruzes, SP)

Homem constrói barraco de madeira na ocupação Jardim Julieta, região do Parque Novo Mundo (zona norte de São Paulo), que recebeu ordem de reintegração de posse - Lalo de Almeida/ Folhapress


Covid-19
Diante da Covid-19, cujo combate e luta pela preservação da vida suplica a ajuda da ciência, é necessário colocar em relevo a atuação sempre marcante e vigorosa da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (“Livro esmiúça 70 anos da ciência brasileira pelas mãos da SBPC”).
Virgínia da Silva Castro, analista do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Brasília, DF)

Quem pagará a conta do tratamento da Covid-19 do inconsequente presidente? O desperdício de dinheiro público, por doença provocada pelo desrespeito à ciência.
José William l. Oliveira (Sorocaba, SP)

O embaixador chinês Yang Wanming, em vez de trocar farpas nas redes sociais com o embaixador norte-americano Todd Chapman, deveria esclarecer, objetivamente, se a China pretende assumir suas responsabilidades em razão da Covid-19 e ressarcir financeiramente os países que tiveram suas economias devastadas. No Brasil não será difícil para o embaixador obter, junto ao Ministério da Economia, o valor da conta brasileira com o vírus chinês (“Embaixadores de China e EUA no Brasil trocam farpas em rede social”).
Milton Córdova Júnior (Vicente Pires, DF)


Colunistas
O que já se escreveu sobre o artigo de Hélio Schwartsman revela um panorama curioso: parcela significativa da nossa intelligentsia devota-se às formas do falso; nossa capacidade de abstração parece ter ficado no elo perdido e não por acaso o Brasil ocupa posição humilhante no Pisa. Com esse lastro de civilização, enfim achamos o responsável pelo estado de putrefação da consciência nacional. Resta uma dúvida, talvez cartesiana: ele vai para a forca ou para a fogueira?
Márcia Verri (São Paulo, SP)

Para quem lê a Folha há cerca de 40 anos e se acostumou com os maravilhosos colunistas da página A2 foi um horror ver o artigo de Catarina Rochamonte. Vou ter um pouco mais de tempo nos dias em que ela escreve. Em tempo: enviei na semana passada um comentário sobre o polêmico artigo do Hélio e, sem modéstia, acho que expressei um pouco daquilo que escreveram depois o próprio Hélio, Demétrio Magnoli e Rodrigo Zeidan.
Jairo Geraldo Guimarães (Santo André, SP)

Caricatura de Bolsonaro em manifestação contra o governo em Copacabana - Fernando Souza/AGIF


Que delícia foi ler a coluna “Ódio, jornalismo e linguagem”. Ela expressou de maneira clara, coesa, civilizada mas não por isso menos contundente, tudo o que eu penso a respeito do assunto. Gostaria de agradecer à Folha por me apresentar Catarina Rochamonte. Excelente coluna.
Maria Cristina Abramo (São Paulo, SP)

Discordo de Catarina Rochamonte em sua coluna de 13/7, quando critica Hélio Schwartsman com argumento de que o leitor pode ser confundido com o uso sofismárico da filosofia. Leitores de jornais costumam ser suficientemente inteligentes e críticos para analisarem as opiniões de colunistas, concordando ou não com elas. Sem discussão apaixonada desnecessária.
Jussara Helena Beltreschi (Ribeirão Preto, SP)

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