Leitores comentam 'aprovação' de Bolsonaro

Paralisação de entregadores tem apoio e crítica de leitores

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Reprovado
"Reprovação de Bolsonaro na crise é alta mesmo entre os que recebem auxílio" (Poder, 1º/7). O governo achou que fosse ganhar a confiança do pobre através de esmolas, dando como desculpa a manutenção de empregos e a dignidade social. Ora, o povo está faminto e desempregado, mas sabe muito bem o governo que tem. Um presidente que joga sujo para proteger seus filhos, para evitar um eventual impeachment e para não ser condenado nem no STF nem no TSE. Entre os inúmeros males de Bolsonaro, um é exatamente este: pensar apenas na sua reeleição, no seu grupo politico e na sua família, desprezando o país.
George Carlos da Silva (Mossoró, RN)

Entregadores

"Protesto de entregadores começa com cerca de 1.000 motoboys na Marginal Pinheiros" (Cotidiano, 1º/7). A uberização do trabalho é uma realidade que nos levará a níveis de trabalho da primeira revolução industrial. Hoje os motoristas e motofretistas de aplicativos trabalham no mínimo 12 horas por dia, sem direito a nada. É desumano. Isso não pode continuar assim. Espero que o Congresso atue nessa área para estabelecer mínimos aceitáveis e responsabilidades das empresas de app.
Welinton Fernando de Oliveira (Araraquara, SP)

A melhoria das condições de trabalho dessas pessoas é legítima e tem o meu apoio. Porém é inaceitável que boa parte deles usem veículos com escapamento aberto e desrespeitem as regras de trânsito e a civilidade, ameaçando motoristas e pedestres.
Flávio Augusto Esteves (São Paulo, SP)


Todo apoio aos trabalhadores submetidos a semiescravidão dos acionistas de empresas que nem pagam imposto no Brasil. Que o Congresso tenha vergonha na cara e crie lei que os proteja.
Paulo Souza (São Paulo, SP)


#UseAmarelo pela Democracia
Ouço dizer que a Folha tornou-se "Um jornal a serviço da democracia". Vamos ver. Fui assinante por mais de 15 anos, mas desisti devido à crescente facciosidade do jornal com a eleição do governo de esquerda. A Folha mostrou-se apoiadora incondicional da plutocracia ultraliberal. Agora reconhece que errou e apoia a verdadeira democracia? Se for assim, vai ter de mudar muito. Oxalá mude!
Mário Sérgio de Melo (Ponta Grossa, PR)

Trabalho do fotógrafo Pietro Cenini - Pietro Cenini


Na dor de hoje e na esperança de um Brasil que volte a ser um farol para os direitos humanos no mundo.
Pietro Cenini (Morbegno, Itália)

Ministério da Educação
Fiquei realmente sem palavras ao ler Dodô Azevedo escrever sobre a queda do ex-futuro ministro da Educação ("O ministro que descobriu que era negro", Cotidiano, 1º/7). Concordo plenamente com o jornalista que "ser negro dá trabalho". Mas cursar e concluir mestrado e doutorado também dá muito trabalho para qualquer ser humano, independentemente da cor da sua pele.
Ana Cristina Emrich Melo (São Paulo, SP)


Coronavírus
A União Europeia fez muito bem em vetar a entrada de turistas oriundos do Brasil ao reabrir agora as suas fronteiras. Errados fomos nós ao não tomarmos essa mesma medida em relação a eles logo no início da pandemia. Afinal, foi da Europa que o novo coronavírus veio para o Brasil, e não da China, como tantos temiam.
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)


E o PT?
É sempre "divertido", para não dizer que é trágico... Ao menor problema no atual governo, sempre somos remetidos por eleitores não arrependidos ao "e quando era o PT?". Ora, já faz mais de quatro anos que aquele governo foi destituído —por meio de um golpe. E a corrupção é prática atávica e contumaz das elites deste país. Sobre este governo, é notável a ausência de um plano desde as eleições. O país está claramente sem rumo. Basta olharmos o "enfrentamento" da pandemia.
Alvaro Puntoni (São Paulo, SP)


Eficazes e justas
"Rosa Weber nega liminar a jovem acusado de furtar dois xampus de R$ 10 (Mônica Bergamo, 30/6). É injusto tratar os desiguais como iguais perante a lei. A sociedade que produz a lei não trata pobres e ricos de maneira equânime. Errou a ministra, como há alguns anos errou seu colega Lewandowski ao condenar alguém socialmente vulnerável por um furto insignificante. Furtar R$ 10 não é o mesmo que desviar R$ 1 milhão. Medidas educativas bastariam para os ladrões famélicos. Seriam mais eficazes e mais justas.
José Fernando Marques (Brasília, DF)

Parabéns, ministra. A melhor juíza que conheci foi minha mãe, que possuía apenas o 3º ano do grupo. Dizia ela: "Não pode roubar nem uma agulha 'dozotro'". Quando, nos anos 1970, aprendi na faculdade sobre o furto famélico, cheguei toda entusiasmada e ensinei-lhe. Ela pensou um pouco e respondeu: "E o juiz vai pagar os prejuízos 'dozotro'?". O brasileiro deve ser ensinado a não furtar absolutamente nada. Rachadinha? Mensalão? Corrupção? Que sejam condenados.
Neli de Faria (São Paulo, SP)

Para não se indispor com Gilmar Mendes, a ministra deu voto decisivo para o fim da prisão para condenados em segunda instância, o que ajudou a libertar a bandidagem graúda no país.
Karin Correa Foggiato (Curitiba, PR)

Quando algum juiz ou promotor, com salários de dar inveja a qualquer um, é suspeito de alguma falcatrua que deveria ser investigada a fundo, os corporativistas do Judiciário brasileiro logo o aposentam --e todos se esquecem do assunto.
Ricardo José Piccolo (Jundiaí, SP)

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