Bolsonaro infectado
Puxa, que coragem a de Hélio Schwartsman escrever uma coluna como esta (“Por que quero que Bolsonaro morra”, Opinião, 8/7). Isso não é para qualquer jornalista. Ele deve estar sofrendo muitos ataques por ter dito que Bolsonaro está cavando o próprio túmulo —e o de muita gente. Além disso, o presidente vem arruinando o próprio governo e envergonhando o Brasil. Não queremos o mal de ninguém, mas tem gente que pede e acaba merecendo. Saúde a todos.
Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)
Abominável o artigo de Hélio Schwartsman. Ódio, pobreza de espírito e ausência de religiosidade caracterizam a matéria que envergonha a própria mídia e a sociedade. É merecedor da indignação e do eterno desprezo por parte dos brasileiros de bem.
Amilton C. Ramos (Brasília, DF)
Quero cumprimentar o autor do artigo e o jornal pela coragem de expressar o que certamente sentem as famílias de dezenas de milhares de vítimas letais da irresponsabilidade de um governo sem rumo e sem ministro da Saúde.
Raquel Luccat (São Paulo, SP)
O respeitável articulista nos decepcionou. Seu artigo convida a ignorar o primeiro mandamento de todo homem de bem —que é jamais desejar o mal ou a morte a outro ser humano— e a aprofundar a polarização política, do “nós contra eles”, e o radicalismo, caminhos que alimentam o pior dos sentimentos: o ódio. Faz a antítese da união e da pacificação de que o Brasil precisa. Coloca fermento na massa da desagregação num momento particularmente perigoso da história. Grandes organizações e instituições estão mostrando claramente não pactuar com nada que não seja edificante à coletividade. Assim fizeram anunciantes do Facebook. Não devemos instigar a raiva, o preconceito, a discórdia. Não há licença filosófica para o ódio. É este quem tem de morrer.
Afonso Celso Mamede (Sobratema), Basilio Jafet (Secovi-SP), Caio Portugal (Aelo), Carlos Alberto Laurito (Brasinfra), Eduardo Lafraia (Instituto de Engenharia), Gabriel Abouchar (Abemi), João Teodoro da Silva (Cofeci), José Jorge Chaguri Júnior (Abrinstal), José Romeu Ferraz Neto (Fiabci-Brasil), Luiz França (Abrainc), Odair Senra (SindusCon-SP) e Vicente Abate (Abifer)
Brilhante e arrasadora a reflexão filosófica de Hélio Schwartsman. Concordo plenamente com seus argumentos e com sua conclusão, irrefutável e provocadora!
João Guizzo (São Paulo, SP)
Dois pesos, duas medidas
Onde estava o ministro da Justiça, André Mendonça, quando o então deputado federal Jair Bolsonaro disse que o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, merecia ser fuzilado? Ou quando Bolsonaro, questionado se a ex-presidente Dilma Rousseff deveria sair logo da Presidência, disse que torcia para ela ter um infarto ou contrair um câncer? À época, o ministro deveria ter invocado a Lei de Segurança Nacional para o atual presidente, como faz agora para o colunista da Folha (“Ministro da Justiça requisita inquérito da PF para investigar artigo de colunista da Folha” (Poder, 7/7).
Marcelo Silva Carvalho (Belo Horizonte, MG)
Gabinete do ódio
“Facebook remove contas falsas ligadas aos Bolsonaros e ao gabinete da Presidência” (Poder, 8/7). O governo da mentira, da morte e da miséria!
Silvana Gondim Uchoa Araújo (Teresina, PI)
Amanhã todos eles entram em licença médica, vão ficar doentes se tiverem que trabalhar, afinal já são mais de 30 anos que a família vive do dinheiro público, sem produzir nada, apenas homenagens aos milicianos.
Luiz Almeida (Curitiba, PR)
Museu Nacional
Independentemente da conclusão do relatório da Polícia Federal sobre a tragédia que atingiu o Museu Nacional em 2018, todos temos que ter a compreensão de que é necessário que se faça muito mais para que o Brasil não perca o seu patrimônio científico e cultural. Recentemente, parte da reserva técnica de outro museu pegou fogo, demonstrando as carências da área. No caso do Museu Nacional, trabalhos para a sua recuperação incluem a previsão de sua manutenção após a abertura. Porém existe a necessidade da participação de diferentes segmentos da sociedade, incluindo a iniciativa privada, particularmente no mundo pós-Covid-19 que nos aguarda.
Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional - UFRJ (Rio de Janeiro, RJ)
#UseAmarelo pela Democracia
A foto abaixo, feita na segunda-feira passada (6), mostra o crepúsculo na cidade de Hafnarfjörður, na região metropolitana da capital da Islândia, Reykjavík. É uma imagem da janela do quarto onde me abriguei com a falta de voos para voltar ao Brasil. Se no Brasil o crepúsculo é prenúncio da noite, por aqui, é da manhã.
Ricardo Laf (Belo Horizonte, MG)
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