Pazuello foi debochado e desrespeitoso, diz leitor após fala sobre AI-5

Ministro interino da Saúde afirmou não saber o que é a norma

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Pazuello

“‘Não sei nem o que é AI-5’, afirma Pazuello, interino da Saúde” (Poder, 18/7). O general foi debochado e desrespeitoso com a população e com a sua própria instituição. Custa crer que a Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) não ensine história em seus bancos. Ainda que a versão não seja a mais dura com a ditadura, dificilmente alguém saiu de lá sem ouvir sobre o AI-5. É deplorável ter Pazuello no comando da Saúde em uma pandemia que requer os melhores quadros da área a fim de reduzir ao mínimo os danos à população. Pelo seu raciocínio, é aceitável termos servidores civis no comando da tropa das três Forças Armadas!

Juliana Estrella (Petrópolis, RJ)

Uma grande parte deste desastre que presenciamos no Brasil do século 21 não é a pandemia. É, sim, a constatação de que os militares da ativa ficam sentados nos altos dos muros, balançando os coturnos brilhantes e suas medalhas reluzentes e olhando o circo pegar fogo. E ainda apoiando um cidadão desqualificado para conduzir a nação. A culpa disso é da esquerda, que avacalhou os militares e fez a comissão da mentira. Trouxe o atraso e o subdesenvolvimento.

Ricardo Santa Maria Marins (São Paulo, SP)

Pobre general, não sabe o que foi o AI-5, não sabe nada sobre saúde, não conhece geografia, não conhece história, não consegue se expressar corretamente etc. Isto é, atende a todos os requisitos para ser ministro de Bolsonaro.

Renato Botelho (Niterói, RJ)

Flávio Bolsonaro e Queiroz

Depósito de Queiroz ajudou mulher de Flávio a quitar parcela de imóvel” (Poder 17/7). Quando vão aceitar que o Queiroz é muito rico e que poderia distribuir sua grana para quem ele quisesse? Por acaso a felizarda foi uma dentista que, também por acaso, é casada com o Flavinho.

Odilon Octavio Santos (Marília, SP)

Já está mais que comprovado que Flávio desviou dinheiro público e que a família está envolvida com o crime até o pescoço. Parabéns à Folha por apresentar os fatos ao público.

Ana Lage (Rio de Janeiro, RJ)


Candidatura do PT

Lula é pressionado a forçar candidatura de Haddad em SP”, Poder, 18/7). Candidatura forçada resolve alguma coisa? Parece que os eleitores já aprenderam um pouco de tanto levar bordoada em suas escolhas e não se deixarão influenciar por indicações de A ou de B, mas sim por antecedentes pessoais e realizações dos candidatos que justifiquem os seus votos.

Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)

O pior é que é assim com todos os partidos. Como alguém pode esperar alguma mudança se os peões do jogo são sempre os mesmos?

José Oliveira (Patos de Minas, MG)


Paulo Guedes

Se o Congresso interditar reformas, tenho que ir embora, diz Guedes” (Mercado, 17/7). Paulo Guedes está perdendo tempo com o Brasil. Congresso Nacional, STF e imprensa tornam este país o pior lugar do mundo para trabalhar. Eu poderia sugerir a ele que saia do Brasil, vá morar nos EUA ou numa ilha paradisíaca no Pacífico.

Altair Antonini (Ribeirão Preto, SP)

Paulo Guedes só vai embora quando terminar o que vai fazer como ministro: perseguir os trabalhadores públicos e privados. É um ministro que só pensa em aumentar a carga tributária, perseguir trabalhadores e vender as estatais.

Salvador de Oliveira Silva (Cuiabá, MT)


Amazônia

(“‘Preservar a Amazônia é desenvolver o Brasil’, diz Mourão em entrevista ao AgroMais”, Mônica Bergamo, 18/7). A pegada ecológica, conceito de Wackernagel e Rees, impõe a pressão dos humanos sobre o planeta como parâmetro fundamental a qualquer programa de governo. Imagens como as de queimadas afastam apoiadores e criam mal-estar. Com a gestão do ambiente delegada aos militares —com Mourão no Conselho da Amazônia—, o governo divide a imagem arranhada por desventuras no gerenciamento com seu principal apoiador, além de se livrar de atribuições técnicas que fogem de seu cerne ideológico e vontade política.​

Fernando Cordeiro Cavalcanti (São Paulo, SP)

O artigo do reconhecido ambientalista Roberto Smeraldi, com conhecimento técnico e experiência real, dá um banho de água fria nas descabidas alegações de parte do setor ruralista nacional que, a pretexto de atacar a comunidade internacional que pretende ver protegida a (ainda) nossa Amazônia, tem por objetivo oculto a expansão dos pastos e lavouras sobre nossas ricas florestas naturais (“Lenda Rural”, Tendências / Debates, 16/7).

Luciano Rollo Duarte (São Paulo, SP)

Discriminação de mulheres

Na ONU, Brasil se abstém em votação contra discriminação de mulheres” (Mundo, 18/7). Não é uma coisa de dar orgulho a forma como nossos diplomatas se comportam no fórum? Estamos alinhados com nações progressistas como Afeganistão, Arábia Saudita e Líbia. Acho que é esse mesmo o lugar do Brasil. Bonito mesmo vai ser daqui uns 20 ou 30 anos, quando as netas desses diplomatas forem humilhadas ou assediadas —elas poderão ter muito orgulho do trabalho que seus vovôs fizeram quando tiveram a oportunidade.

Marcos Benassi (Campinas, SP)

Estão transformando o Brasil em um pária. Nunca fomos grandes, mas sempre estivemos do lado certo em assuntos que exigiam a condenação de abusos contra minorias e na defesa de valores fundamentais para a evolução da sociedade. Vamos virar um califado? Fora, Ernesto Araújo e seus olavetes...

Luiz Humberto Albuquerque (Porto Alegre, RS)


Homofobia

Jovem é morto a pedradas em cidade na BA em crime motivado por homofobia” (Cotidiano, 18/7). Duvido que a vítima tenha se insinuado para o assassino. Isso é um delírio comum na mente de pessoas homofóbicas. O risco aumentou muito em tempos de bolsonarismo. Quem votou na leva de políticos que está aí tem responsabilidade sobre crimes como esse. Agora eu pergunto: quantos homens heterossexuais sobrariam na Terra se cada mulher assediada e importunada resolvesse matá-los? Os homofóbicos odeiam pensar que um gay faça com eles o que eles fazem com as mulheres.

Debora Barbosa (Rio de Janeiro, RJ)

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