Leitores criticam uso do Fundo Público Partidário

Legendas gastaram R$ 937 milhões em 2019; a maior parte saiu dos cofres públicos

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Fundo público partidário
Partidos usando verba partidária, sustentada pelo povo à sua revelia, para diversos fins fora de sua finalidade (“Fundo público partidário paga salário de parentes e empresas de dirigentes”. O fundo e o seu valor já são absurdos, e o seu aumento ainda é o objetivo de vários parlamentares. Alô Justiça Eleitoral, verifique esses gastos de forma urgentíssima e faça os partidos devolverem os valores desviados, com as punições necessárias.
Walter Lucio Lopes (Arujá, SP)

São raros os partidos que defendem a “democracia partidária”, que seria fundamental. Enquanto não houver lei que obrigue a democratização dos partidos, nossa democracia continuará com profundo déficit de legitimidade e com partidos “privatizados” por algumas famílias, por décadas. Infelizmente essa aristocracia partidária só enfraquece nossa democracia.
Alessandro Souza (São Paulo, SP)

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Uma casta que cria os seus privilégios, enquanto a população passa por privações, desemprego e empresas fechando. Até quando seremos um povo que aguenta calado?
Fernando Henrique Cardoso
de Oliveira (Capivari, SP)


Lava Jato
Virou moda falar mal da Lava Jato (“Aliança anti-Lava Jato une da esquerda a bolsonaristas”). Puro oportunismo. Toda ação humana tem erros e acertos, mas honestamente o saldo positivo é muito maior. Todos os condenados tinham provas contra si. O jogo politico é sujo e quer manchar de qualquer jeito esse que até o momento é o maior feito contra a corrupção no Brasil. O certo seria corrigir os erros e melhorar os acertos sem apontar o dedo inquisidor para proveitos e interesses próprios. O Brasil só perde com essas intrigas.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)

Minha posição com relação a Moro e a Lava Jato não é nem a favor de Lula ou do PT nem contra severas punições aos corruptos, sejam eles de quaisquer partidos ou ocupem as posições que ocuparem. Sou contra Moro e a Lava Jato por terem interferido violentamente no processo democrático.
José Dieguez (São Carlos, SP)


Dom Pedro Casaldáliga
Fiquei muito emocionado com “Morre dom Pedro Casaldáliga, bispo que defendeu indígenas e posseiros”. Que bela reportagem. A morte de dom Pedro Casaldáliga representa uma perda tremenda para o Brasil (e para sua Catalunha natal). O mundo fica mais triste e inseguro. Gostaria de tê-lo eternamente entre nós, mas me sinto honrado por ter visto esse ser iluminado travar o bom combate. Sigamos suas pegadas.
José Ribamar Pinheiro Filho (Brasília, DF)

Pedro Casaldáliga foi uma vida marcada pela fidelidade aos ensinamentos de Jesus Cristo: igualdade, paz e não violência. Um testemunho que tivemos a alegria de ter vivenciado em nosso país. Certamente agora ele ouve as palavras do Mestre: “Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me hospedastes, estava nu e me vestistes, preso e fostes ver-me” (Mateus 25: 34-36).
Paulo Roberto Pedrozo Rocha, pastor protestante (São Paulo, SP)

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A reportagem sobre a morte de dom Pedro Casaldáliga ficou muito boa, mas todas as dez notas de pesar ao lado da mesma eram de homens. Onde está a opinião das mulheres, Folha?
Severino Honorato (São Paulo, SP)


Luto
A Folha, de forma corajosa, e sem temer retaliações e ameaças deste governo descomprometido com as garantias de liberdade e expressão, em seu editorial “Luto”, responsabiliza, e com muita propriedade, o presidente da República pelo trágico número de mortes pela Covid no Brasil. Aliás, a Folha sempre alertou e denunciou que o negacionismo científico, aliado a um discurso e uma prática minimalista de Bolsonaro, levaria o país a essa triste realidade.
Marcelo Rebinski (Curitiba, PR)

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Impedimento para esse presidente louco e incompetente que temos. Com sua incompetência e maus exemplos já nos levou à triste marca dos 100 mil mortos. Até quando a sociedade civil vai aguentar tanta desfaçatez calada como está? É preocupante.
Hilma Villela Ronzani (Juiz de Fora, MG)


100 mil vítimas
Duvida que a notícia mais importante no mundo seja a dos que partiram? Impossível a dor do outro não bater no peito. Não há vozerio que resista. No silêncio que se espraia, possa o Brasil se reencontrar no amor. Dele, basta uma gota para sustentar a memória dos que partiram (“Brasil supera 100 mil mortes pela Covid-19 sem sinal de quando pandemia acabará”).
Bolívar Arsênio Silva (São Paulo, SP)

Triste do país que não chora seus mortos. Que não nos acostumemos com esse número absurdo de vidas perdidas. A justiça, ainda que divina, não tarda aos responsáveis.
Cristina Oliveira (São Paulo, SP)

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Faz muito bem para nós brasileiros poder contar com a empatia e a solidariedade das instituições CNBB, OAB, ABC, ABI e SBPS. Em uma época na qual o “céu” é ofertado em suaves prestações e “Jesus” vendido a retalho, a voz dessas entidades pode fazer a diferença. Elas pedem justiça (“Perdemos 100 mil vidas”).
Marize Carvalho Vilela
(São Paulo, SP)

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A completa tradução dos sentimentos daquela noite. Antonio Prata é de ouro (“Crônicas de 100 mil mortes anunciadas”).
Tereza Rodrigues (São Paulo, SP)


Campanha pró-democracia
Parabéns pela campanha (“Folha lança vídeo e música em campanha pró-democracia”). Amarelo é a cor da democracia. Os fascistas que fiquem com a sua cor histórica, o preto.
Lucia Rejane G. da Silva (Porto Velho, RO)

Maria Fernanda Cândido ao redor de flores amarelas
A atriz Maria Fernanda Cândido no vídeo da Folha que defende o uso da cor amarela para representar a democracia - Reprodução


A campanha será impactada pelo fato de o bolsonarismo ter se apropriado do amarelo. Mas, até por isso, é estratégica, na medida em que vai “confundir” o eleitorado e mostrar que o amarelo da democracia é distinto do amarelo do fascismo.
Blidenor Braz Baracho Baracho
(Natal, RN)

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