Entrevista de Witzel é o mais antigo auto brasileiro, afirma leitor

O Rio não é para amador nem profissional, é para alguém sobrenatural, disse o governador afastado

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Wilson Witzel

A entrevista de Wilson Witzel para a Folha é o mais antigo auto brasileiro ("O Rio não é para amador nem profissional, é para alguém sobrenatural", Poder, 5/9). O enredo se mantém há cinco séculos, os personagens mudam de nome, mas o desfecho deixa o proscênio com o mesmo ar de indigestão. O Estado é corrompido pela apropriação do interesse particular em desfavor do bem público, os "empresários" organizam a repartição de recursos que não lhe cabem e o povo se sustenta no que sobrou. São as raízes do Brasil, a política como projeto de poder e o esvaziamento da coletividade.

Fernando Cordeiro Cavalcanti (Limeira, SP)

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Witzel se projetou do nada para o governo do Rio de Janeiro se aproveitando de uma onda de perseguição do Judiciário à esquerda e de uso político do Ministério Público. Ele incentivou esses mesmos instrumentos de controle --na verdade, de manipulação-- que tornaram a atividade executiva impraticável. E está reclamando de que agora?

Gustavo Carvalho (Rio de Janeiro, RJ)

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O Rio de Janeiro não é para amador nem para profissional, como diz Witzel. E, nos últimos tempos, como se vê, não tem sido para ladrão também...

Darci de Oliveira (Porto Alegre, RS)

PCC

"Planilhas revelam que PCC pagava até açougue e leite das crianças para famílias de detentos" (Painel, 6/9). Onde tem ausência e abandono do Estado tem PCC. É simples assim.

Márcia Carvalho (São Paulo, SP)

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Observamos mais uma vez que a ausência do Estado viabiliza a atuação de aludida facção criminosa. A política prisional, há tempos, está totalmente ultrapassada. Além de desumanizar o preso, estende o cumprimento da pena aos familiares, obrigando-os a fazer deslocamentos enormes para uma visita, sem auxílio algum.

Leandro Duca (Jandira, SP)


'Projetos ditadores'

"Em SP, presidente critica estados e prefeituras" (Poder, 6/9). É graças aos ditos "projetos ditadores" dos governadores e dos prefeitos que o Brasil não é o primeiro colocado invicto no número de mortos por Covid no mundo. Esse presidente incompetente e semeador da morte, graças ao Supremo, não pode disseminar a morte pelo povo brasileiro. Mesmo assim, consegue atrapalhar bastante e ser o facilitador do número de óbitos existente no país, que poderia ser muito menor. O pior e mais demagogo presidente eleito até hoje no Brasil. Uma vergonha absoluta.

Edson Carlos Morotti (Curitiba, PR)


Mario Frias

Uma crítica do Mario Frias, que se ofereceu para ser Secretário Especial de Cultura do Bolsonaro, é um tremendo elogio ao Marcelo Adnet ("Mario Frias ataca Marcelo Adnet nas redes sociais após paródia", F5, 5/9). Eu ficaria preocupado se ele elogiasse o comediante.

Ronaldo Luiz Mincato (Campinas, SP)

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Mais um sujeito inexpressivo ocupando um cargo sagrado. Esse governo é assim mesmo: gente pequena, baixa, sem cultura e sem expressão comandando uma pasta dessas.

Luiz Carlos Iasbeck (Brasília, DF)

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Obrigado ao "uma fria" e à Secom por se humilharem e divulgarem a justa ridicularização de suas patéticas atitudes ("Após ser chamado de 'criatura imunda' por Mario Frias, Adnet é alvo da Secom", Ilustrada, 5/9).

Dartagnan Santos (Porto Alegre, RS)


Amazônia

É espantoso o que ocorre na Amazônia em tempos de Bolsonaro ("Agricultores invadem terra indígena à espera de regularização", Ambiente, 6/9). As fotos da invasão de terras indígenas por agricultores dão a dimensão do desastre que está ocorrendo impulsionado por esse governo. O pastor da invasão afirma que espera regularização, pois "o povo daqui acredita nessa fala do presidente". Basta observar a placa colocada, contendo a bandeira brasileira à direita, um boi à esquerda e o lema "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", para saber com quem contam os grileiros.

Moisés Spiguel (Campinas, SP)


#UseAmarelo Pela Democracia

Foto de leitor #useamarelopelademocracia
Pau-brasil florido em Guaratinguetá - Maria Teresa de Araujo Cunha Faria

​Neste Sete de Setembro, até o pau-brasil se veste de amarelo pela democracia.

Manoel Faria Neto (Guaratinguetá, SP)


Imprensa

"Jornalismo sob ataque" (Ombudsman, 6/9). Pois é, Flavia Lima, a imprensa virou a culpada pelos males do mundo. Lembro-me do Brizola falando mal da Globo, agora a esquerda ressentida diz que o 'golpe' contra Dilma Rousseff é culpa da mídia, que a ascensão de Jair Bolsonaro se deveu à "mídia financiada pelo grande capital". E durma com isso.

Paloma Fonseca (Brasília, DF)

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Parabéns para a imprensa. É indispensável para abrandar as fake news que sempre existiram, mas que agora se disseminam em escalas inigualáveis.

Ricardo Arantes Martins (São Paulo, SP)


Gilberto Gil

"'Algo só mudará quando mudar este governo', diz Gilberto Gil" (Ilustrada, 6/9). É exatamente isso que se espera do jogo democrático: eleições, para quem não sabe, têm mesmo justamente essa utilidade. Não fosse para haver mudanças, por que, afinal, trocariam os governos com o voto democrático? Gilberto Gil é gênio e honesto, mas é uma pena que seus amigos da esquerda, muitos não tão íntegros como ele, não aceitam justamente isso --a mudança de governo e, por conseguinte, a mudança das pautas.

Argemiro Dias (Brasília, DF)

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Que privilégio deste país de ter um artista musical do calibre de Gilberto Gil. A grande maioria das nações nunca teve um artista tão excepcional.

Roberto Gomes (São Paulo, SP)


Aglomerações

"Pessoas se aglomeram no Leblon e ignoram medidas de precaução à Covid-19" (Cotidiano, 5/9). A falta de empatia com o próximo é gritante no povo brasileiro.

Marli Moras Garcia (Vitória, ES)

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