Leitor diz que Bolsonaro falar de patriotismo a supermercados é pedir ao lobo que se apiede do cordeiro

Futuro da Lava Jato, reforma administrativa e vacina russa são comentados pelos leitores do jornal

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Patriotismo...
Constata-se que a bisonha criatura não possui entendimento suficiente nem mesmo para compreender o óbvio do óbvio. Que será que entende por patriotismo? Afinal, pedir ao lobo que se apiede do cordeiro é um despautério. Vivemos um tempo pandêmico. Mas a pandemia governativa é a mais perniciosa (“Bolsonaro pede ‘patriotismo’ de redes de supermercado para evitar alta da cesta básica”, Mercado, 4/9).
Alfredo Azevedo (Campos dos Goytacazes, RJ)

Jair Bolsonaro (sem partido) em um bar com amigos e familiares em Eldorado, em SP
Jair Bolsonaro (sem partido) em um bar com amigos e familiares em Eldorado, em SP - Adriano Vizoni/Folhapress

Lava Jato
Na Itália, os políticos derrotaram os procuradores e juízes que tentaram acabar com a corrupção, assim como os políticos brasileiros. Só não imaginávamos que seria Bolsonaro, ao driblar a lista tríplice e escolher Augusto Aras, que iria acabar com a Lava Jato, sob o silêncio dos principais partidos políticos. Mais alguns meses e vamos acabar lendo que as empreiteiras e os políticos eram honestos e que os verdadeiros criminosos foram Dallagnol e Sergio Moro (“Lava Jato derrete vítima de sua própria tonalidade política”, Opinião, 3/9).
Igor Cornelsen (São Paulo, SP)

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Agora, a cada dia, se revela mais o espetáculo midiático abusivo e contra a lei que foi a Lava Jato. As informações divulgadas pelo site The Intercept Brasil já haviam, na verdade, desmascarado o que estava por trás daquela operação. Se fosse combate à corrupção, o senhor Sergio Moro não participaria de um governo catastrófico em todos os sentidos (inclusive no combate à corrupção) como este.
Luís Costa (São Luís, MA)


Vacina russa
Fica muito difícil acreditar num país que sempre usou e abusou de drogas para conquistar vitórias esportivas e eliminar adversários. É um sistema ditatorial, e as liberdades civis são cerceadas. O único motivo real que vejo na honestidade dessa vacina é o interesse econômico que possa vir a proporcionar ao seu descobridor, ao laboratório e ao país, mas aguardemos os resultados vindouros (“Vacina russa é promissora, mas cientistas dizem que precisa de mais testes”, Saúde, 4/9).
Alexandre Miquelino Levanteze (Campinas, SP)

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Eu não participaria de um teste clínico vindo de um país que mente sistematicamente sobre todos os assuntos científicos —e sabendo que isso favorece o regime ou atletas. Já está mais do que provado que laudos russos não valem o papel no qual foram escritos. O país não merece receber o suporte de cobaias brasileiras (“Vacina russa produz imunidade contra novo coronavírus, mostram primeiros dados publicados”, Saúde, 4/9).
Ulrich Peters (Taboão da Serra, SP)

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O preconceito é tão grande que, mesmo com a autenticidade de dados comprovados, os bolsonaristas teimam em desacreditar a ciência, tal qual o seu ídolo inconsequente. Acho que eles acreditam que se forem vacinados vão virar comunistas irremediáveis.
Alfredo Milton Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

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Não confio nessa vacina. O país é governado por um ditador magalomaníaco especializado em assassinar seus opositores por envenenamento.
Isaías Lobão (Palmas, TO)

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Excelente notícia. Respeito, e muito, o presidente Vladimir Putin: o que teria acontecido com a transição da Rússia sem um governo de personalidade? Teria sido dividida em dezenas de republiquetas dominadas pelos interesses internacionais.
Luiz Gomide (São Carlos, SP)


Reforma administrativa
Considerando que a reforma previdenciária atingiu todos os contribuintes, que já realizavam suas contribuições mensais ao INSS, a administrativa deveria abranger todos os servidores também, atuais e futuros. O fim dos privilégios de servidores que muitas vezes não prestam bons serviços à população é necessário. A estabilidade deve ser mantida somente para servidores muito bem avaliados, para evitar que sejam desligados para a abertura de vagas a cabos eleitorais a cada nova eleição.
Alberto Kiess (Passo Fundo, RS)


Reforma agrária
Vemos inúmeras reformas, mas sem nenhum resultado. Se tivéssemos feito uma só, a necessária, estaríamos numa situação bem melhor. A reforma agrária já deveria ter sido feita, há muito tempo, nos anos 1960, quando a população rural era proporcionalmente alta e havia muitas terras públicas. Mas estas, na década seguinte, na “reforma” da revolução, foram parar nas mãos de quem já as tinha. Além disso, geraram imensos latifúndios. Quando aparecem os nomes dos proprietários, parece que nem cuidamos do Brasil: não há Sousas, Silvas, Oliveiras. E olha que o governo derrubado tinha mais de 60% de aprovação.
Raul Moreira Pinto (Passos, MG)


Feriado
O vírus continua circulando e matando gente. E a estatística fúnebre de mortes continua subindo (“Com praias liberadas no feriado, litoral norte de SP fará ‘blitz sanitária’ com medo de Covid-19”, Cotidiano, 4/9). Até quando?
Edmundo Alvares Domingues (Salvador, BA)


Messi
O Manchester City iria negociar por US$ 200 milhões a saída de Lionel Messi do Barcelona. Em junho do ano que vem, poderá receber de graça (“Messi desiste de tentar saída e diz que fica no Barcelona”, Esporte, 4/9).
Daniel Raviolo (Fortaleza, CE)


#UseAmarelo pela Democracia

Campanha pela democracia e pelo setembro amarelo
Campanha pela democracia e pelo setembro amarelo

A imagem acima merece publicação neste Painel do Leitor, na campanha pela democracia, e também pelo mês em curso, o Setembro Amarelo. Ou não merece?
Páris Piedade Júnior (São Paulo, SP)


Candidaturas
A reportagem “Sem diversidade nas cúpulas, partidos derrapam e são vistos como barreiras” (Poder, 4/9) não transmite a realidade. A executiva do PDT municipal de São Paulo tem 50% de mulheres, incluindo três vice-presidentes. O PDT pratica a diversidade racial e de gênero: 49,3% dos candidatos a vereador na capital são negros. Antes de o TSE instituir cotas financeiras para negros, este diretório aprovou um adicional financeiro de 20% para candidaturas de mulheres negras, de 15% para mulheres brancas e de 10% para homens negros já neste ano.
Alessandro Rodrigues, secretário-geral do PDT municipal (São aulo, SP)

Resposta do repórter Joelmir Tavares A reportagem em nenhum momento tratou especificamente da composição da executiva municipal do PDT de São Paulo. A informação de que quase 50% dos candidatos a vereador do partido neste ano na capital paulista são pretos e pardos constou do texto.

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