Leitor pede pesquisa sobre conveniência de eleição neste ano

Leitores comentam coluna da ombudsman

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Eleições 2020
Está faltando uma pesquisa do Datafolha sobre o posicionamento dos 147 milhões de eleitores brasileiros acerca da conveniência de se adiarem as eleições municipais deste ano, já que haverá a probabilidade de muita contaminação em novembro próximo com o coronavírus. Sete ou oito meses bastariam para muitas vidas serem salvas. O Tribunal Superior Eleitoral errou feio, lamentável.
Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)

Guilherme Boulos em campanha na praça Roosevelt - Celso Luix/Futura Press/Folhapress
Bruno Covas em campanha na Paróquia Nossa Senhora de Imaculada Conceição - Rubens Cavallari/Folhapress

A ombudsman e a manchete
Para a ombudsman do jornal, Flavia Lima, a Folha amarelou após o discurso absurdo de Bolsonaro na ONU ("Bolsonaro mentiu e a Folha amarelou", Poder, 27/9). Eu concordo com ela. O jornal deveria tê-lo chamado de mentiroso, de Pinóquio. Lembro que uma articulista do jornal foi mais direta, dizendo que o presidente antecipou o Dia da Mentira, 1º de abril. E teve também a maravilhosa charge mostrando Bolsonaro lendo o discurso num rolo de papel higiênico. Muito apropriado. Só faltou uma manchete mais forte.
Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)

Na ilustração, as letras M, A, N e o começo de outra letra, indicando que a palavra seja MANCHETE. Entre as letras M e A, um desenho do presidente Jair Bolsonaro se apoia entre as duas letras
Ilustração para coluna da ombudsman - Carvall


Foi chocante ver aquela manchete sobre a fala de Bolsonaro na ONU. No dia do discurso, a Folha publicou no site, acertadamente, a conferência da Agência Lupa que apontava os vários pontos mentirosos no discurso do presidente, superando aqueles "exagerados", conforme termo da agência. Mas, no dia seguinte, contraditoriamente, o jornal estampa uma opinião (?) que afronta a inteligência de seus leitores. Que tal a Folha ser mais honesta e dar nome correto às atitudes de um governo que corrói as instituições dia a dia?
Leny Manzatti Rodrigues (São Paulo, SP)


PL 529
O descaso da Folha com o andamento do PL 529/2020, que provoca uma grande reestruturação da máquina do governo estadual, me faz duvidar do slogan "Um jornal a serviço da democracia". O PL 529/2020 deve ser votado nesta terça, 29 de setembro, e, independentemente do mérito, provoca alterações (inclusive extinções) em institutos e autarquias e promove confisco de verbas da Fapesp, da USP, da Unicamp e da Unesp. Mas não vejo reportagens deste jornal levantando os diferentes aspectos dessa medida. Nenhum debate. Essa ausência me faz acreditar que existe uma blindagem a Doria. Por quê?
Luis E. S. Netto, professor titular do Instituto de Biociências da USP (São Paulo, SP)


Indignação
A indignação com o sofrimento dos nossos irmãos... Este é o sentimento que deve envolver todos os brasileiros. Só assim seremos suficientemente capazes de fazer jus ao nosso maior poder: o voto ("A população e a rua", Padre Julio Lancellotti, Tendências / Debates, 27/9).
Fátima Salomá Barreto Garcia (Belo Horizonte, MG)

Padre Júlio Lancellotti em vigília na Paróquia de São Miguel, na Mooca - Ian Maenfeld/Folhapress


Padre Julio Lancellotti é digno de um Nobel da Paz, e demonstra em seu artigo um conhecimento "in loco" da situação degradante dos moradores de rua. E não podemos esquecer que essas pessoas vêm sendo tratadas como a escória humana por todos os administradores da cidade, inclusive com jatos de água fria em pleno rigoroso inverno paulista.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)


Hermano Vianna
Que grata surpresa deparar com a chegada do novo colunista. Este que desde sempre nos traz boas novas sobre o que fomos, o que somos e o que podemos vir a ser, ligando pontos inusitados, com simplicidade e beleza --vide seu artigo de estreia, "Sensor Afro-brasileiro (Ilustríssima, 27/). Hermano Vianna é um escavador de possíveis, iluminando o breu neste emaranhado de impossibilidades no qual nos enredamos.
Ana Beatriz Goulart de Faria (São Paulo, SP)

O antropólogo Hermano Vianna - Marco Antonio Rezende - 22.nov.2010/Folhapress

Ministro da Educação
Espero que o ministro Milton Ribeiro não se acovarde após ter demonstrado tanta segurança ao proclamar a sua opinião pessoal sobre homossexualismo --e usando um conceito ofensivo e errado, quando deveria ter usado o termo correto, homossexualidade ("Declarações de ministro da Educação sobre gays e papel do MEC contrariam lei, dizem especialistas", Educação, 25/9). Que seja corajoso e assuma a sua posição preconceituosa até o fim. Espero que não venha dizer que foi mal interpretado.
Eduardo Passos (São Paulo, SP)

O ministro Milton Ribeiro - Pedro Ladeira/Folhapress


Impressionante como o Brasil está regredindo. Um ministro dar uma demonstração de ignorância dessa ordem. Muitas famílias "ajustadas" têm filhos homossexuais. Mas continuaram a apoiá-los. Isso é desajuste, senhor ministro?
Fauzi Salmem (Rio de Janeiro, RJ)

*

É porque é muito mais fácil ficar cuidando da vida dos outros do que de fazer alguma coisa de fato pela educação deste país. Uma pergunta: é sério que esse ministro recebe salário todo mês para dizer isso?
Deivith Silva Matias de Oliveira (Fortaleza, CE)

*

Só no Brasil uma pessoa como essa se torna ministro da Educação. Estamos perdidos. Ele não sabe onde está, a que veio nem qual é o seu papel nesse cargo. É de chorar.
Nelson Bezerra Barbosa (Goiânia, GO)


Trainee para negros
Felizmente, a diversidade não é mais uma opção; tornou-se exigência. No ambiente corporativo, estudos demonstram que ela amplia a produtividade, estimula um clima organizacional positivo, potencializa o surgimento de profícuas soluções, qualifica os debates, contribui para a evolução de cada profissional e, assim, incrementa o lucro. Portanto, há cada vez mais empresas entendendo que não se trata de estratégia midiática. É, antes, um valor, premente e indispensável, para propiciar resultados aos acionistas e, paralelamente, um benefício à sociedade.
Mauro Wainstock (Rio de Janeiro, RJ)


Volta às aulas
"75% dos eleitores na cidade de São Paulo são contra volta às aulas, segundo Datafolha" (Educação, 27/9). Esse tipo de informação e muitas outras citadas em órgãos de imprensa não entram na conta de Demétrio Magnoli ("Geração Covid", Poder, 26/9). Porque ele ignora absolutamente o contexto, o que lhe permite comparar dois países tão diferentes quanto Brasil e Espanha. Este artigo contribui para a estigmatização do professor.
Jonas Soares Lana (Rio de Janeiro, RJ)


Habitação
Não podemos ficar em políticas habitacionais de 50 anos atrás, como sugere Djamila Ribeiro ("Doria e o desmonte da CDHU", Ilustrada, 25/9). Não é necessário manter o custeio de uma empreiteira estatal como a CDHU quando há alternativas mais rápidas e baratas. A parceria entre o governo do estado, o federal e a iniciativa privada entregou mais moradias do que a CDHU em 2019, sem esse gasto. Com as prefeituras, serão 60 mil unidades até 2022.
Flavio Amary, secretário de Estado da Habitação (São Paulo, SP)

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