Leitores comentam saída de Dallagnol da Lava Jato

Leitor sugere 'Nobel da Crônica' para Ricardo Araújo Pereira

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Deltan
"Deltan Dallagnol deixará comando da Lava Jato" (Poder, 1º/9). Já foi tarde. Saiu antes que fosse tirado. E agora nem remuneração de palestra deve ter mais. Quem sabe não vira pastor?
Maria Gouvêa (Belo Horizonte, MG)

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Que pena a falta de reconhecimento da maior operação já feita no país para prender corruptos e corruptores. Parabéns aos profissionais da Lava Jato. Augusto Aras será agora o novo engavetador da República.
João Francisco dos Santos (Sorocaba, SP)

Deltan Dallagnol durante entrevista sobre a operação Lava Jato - Eduardo Matysiak/Futura Press/Folhapress


Não deveria nem ter entrado, já que sua conduta junto à força tarefa foi, além de ilegal, imoral e parcial, também criminosa.
Maria Lima (Santo André, SP)

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Fazer justiça é muito correto. Só não se pode fazê-la ao arrepio da lei, que deve sempre ser zelada. Deltan buscou a fama. O ego inflado provoca cegueira, que impede que se enxergue o caminho da ética no cumprimento das funções do poder público.
José Eduardo Campos (São Paulo, SP)


Auxílio emergencial
"Governo anuncia que auxílio emergencial passará a ser de R$ 300 até dezembro" (Mercado, 1º/9). Sem mexer com o andar de cima, onde estão confortavelmente instalados os 5% de empobrecedores, vai sempre faltar para os 46% dos que não lavam as mãos porque não têm água. O que está sobrando nas mesas das pessoas de bens faz muita falta aos que não têm nem mesa nem comida. Temos mais é que gritar por uma política com menos armas e mais comida
Jonas Lachini (Belo Horizonte)

O valor é razoável pelas circunstâncias atuais. E esse dinheiro poderia ser facilmente obtido, tendo em conta que nos últimos 50 anos surgiram dezenas de milhares de milionários e até bilionários. Como eles se tornaram tão ricos? Vamos supor que tenha sido legalmente. Mas à custa de milhões de brasileiros que trabalharam de sol a sol. Está mais do que na hora de essa gente rica contribuir para ajudar seus irmãos. É justo, é necessário, é inteligente. Vamos, Guedes, aplique-se a CPMF.
Osvaldo Missiato (Pirassununga, SP)

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O engraçado desse auxílio emergencial é que os bolsonaristas pregavam exatamente o contrário desse posicionamento do tal Jair. Haja hipocrisia. No entanto, será muito benéfico para os cidadãos necessitados.
José Manoel Martins (Bebedouro, SP)


Reforma administrativa
Será que os nossos netos verão um serviço público que serve ao país em vez de se servir dele? Será que eles verão uma estrutura que cabe na realidade do Brasil, que seja premiada por sua produtividade acima do esperado e punida se for abaixo do esperado? Isso só o futuro dirá ("Bolsonaro diz que enviará reforma administrativa na quinta-feira ao Congresso", Mercado, 1º/9).
Rodrigo Andrade (Belo Horizonte, MG)

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A reforma administrativa, do modo como está sendo costurada, irá impactar apenas os trabalhadores que de fato trabalham: educação, pesquisa, saúde e administrativos. A elite do setor público e as altas patentes continuarão intocáveis. E o pior é que a classe política quer atacar exatamente a base da impessoalidade do setor público: a estabilidade. Agora pensem: como um funcionário irá denunciar o seu chefe político se amanhã ele poderá sofrer retaliação por ter agido com probidade?
Julio Oliveira (Campos dos Goytacazes, RJ)



PIB cai 9,7%
No final, tomamos o mesmo tombo dos países que agiram com seriedade e fizeram isolamento, mantendo pelo menos o controle do número de casos. Não fizemos o dever de casa. O país vem sendo uma grande balbúrdia nestes cinco meses, sem planejamento de combate ao vírus. E ainda por cima ficamos com 120 mil mortos —e subindo uns mil por dia ("PIB do Brasil cai 9,7% no 2º trimestre com efeitos econômicos da pandemia, segundo IBGE", Mercado, 1º/9).
Maurício Serra (Cidade Ocidental, GO)

Há uma diferença gritante entre os demais países e o Brasil. Aqui, além do tombo no PIB, há desempregados, informalidade, precarização crescente do trabalho formal, pandemia descontrolada (só vai terminar quando o vírus quiser), educação completamente perdida, condição política apavorante com o poder na mão de milicianos e o mundo de olho na Amazônia. Salve-se quem puder.
Cristiano Jesus (Americana, SP)

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Antes da pandemia o país já vinha iniciando uma recessão. O ataque aos servidores públicos foi intenso e havia redução da massa salarial. Agora o rolo compressor vai passar. Isso é só o início de um ciclo negativo que vai se estender por alguns anos. Sair desse buraco com governo liberal nem a pau.
Sérgio Renato Pires Ferreira (Gravataí, RS)

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As reformas milagrosas já tinham levado o país à bancarrota. A sobrevida de Guedes se deve justamente à pandemia ("Esse é o barulho do raio que caiu em abril, diz Guedes sobre queda do PIB", Mercado, 1º/9).
Jânio Moreira Soares (São Paulo, SP)

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A renda emergencial de R$ 600 diminui a miséria no pais. A redução para R$ 300 vai afetar dramaticamente a recuperação, que será menor e mais lenta do que em países com reações acertadas na saúde e na economia durante a pandemia. As reformas "estruturantes" já feitas e as vindouras vão concentrar ainda mais renda e reprimir ainda mais a demanda interna, que é 70% da economia, sem atrair nenhum investimento produtivo (só especulativo), como sabemos. Tragédia anunciada.
José Carlos Toledo Júnior (São Paulo, SP)

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#UseAmarelo pela Democracia

O mapa da Volta da França democrática - Reprodução


No percurso do Tour de France, pedala-se pela democracia!
Vera Lúcia Lorenzi Damaso (São Paulo, SP)


O povo
Proponho o Nobel da Crônica para Ricardo Araújo Pereira pela construção, argumentação e conclusão de seu texto "O povo e o povo" (Ilustrada, 30/8). Ironia como nossa melhor arma diante do absurdo dos mitos e dos povos.
Amanda Freire Visani (São Paulo, SP)

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