Desenvolvimento das vacinas é o tema com mais comentários dos leitores

Reportagem sobre 'patrimônio' de Boulos é alvo de críticas

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Vacina contra a Covid
A vacina Coronavac, produzida pela China com apoio do Instituto Butantan, poderia vir em dezembro se Bolsonaro não tivesse vetado. A vacina de Oxford está prevista para janeiro. Usando como dado as 493 mortes ocorridas na quinta-feira (22) no país, e tomando-se 30 dias dessa janela (dezembro a janeiro), chega-se a 14.790 mortes. Se insistir em sua insanidade, Bolsonaro será responsável por essas mortes. É crime contra a humanidade.
Valdir Sanches (Guarulhos, SP)

Laboratório do Instituto Butantan - Governo do Estado de São Paulo


Quer dizer então que Bolsonaro não acredita que a "vacina chinesa" seja segura devido à sua origem? Alguém precisa avisar-lhe que a vacina de Oxford, na qual ele aposta todas as fichas e o dinheiro dos brasileiros, será produzida pela "terrivelmente chinesa" Shenzhen Kangtai Biological Products.
Elianete Simões (São Paulo, SP)

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"Anvisa autoriza a importação de 6 milhões de doses da vacina Coronavac" (Saúde, 23/10). Só a Inglaterra já reservou a compra de 40 prováveis fabricantes, inclusive chineses. O Instituto Butantan é uma instituição séria, reconhecida internacionalmente, que não vai colocar sua seriedade em risco. Além do mais, a Coronavac é a única das vacinas em desenvolvimento que não inventou nada, está sendo feita do jeito mais tradicional e comum de fazer vacinas, isto é, inativando o próprio vírus causador do mal.
Ronaldo José de Oliveira (São Paulo, SP)

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Na questão da vacina contra a Covid-19, é bom constatar que existem adultos responsáveis, éticos e consequentes na sala. Saber que a Anvisa está preocupada em seguir o protocolo no melhor tempo possível, independentemente da origem da vacina, é um alento em meio à histeria infantil e política.
Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

Professores
"Brasil é o país com menor valorização dos professores" (Cotidiano, 2310). O título da reportagem escancara o dilema: não há prosperidade possível sem investimento no ensino. Quando o/a professor/a ganhar o quanto vale para a formação do futuro cidadão, haverá uma revolução cultural. Quando as autoridades lerão a reportagem de Isabel Palhares na Folha?
Pedro Paulo A. Funari, professor titular da Unicamp (Campinas, SP)

Mulheres

Carlos Samuel Freitas Costa Filho agride mulher em Ilhéus (BA) - Reproducao/TV Folha


Muito bom o artigo de Djamila Ribeiro nesta sexta-feira na Ilustrada ("Brasil, o abatedouro de mulheres", 23/10). De fato, o Brasil é um abatedouro de mulheres, um verdadeiro inferno, uma cultura desrespeitosa e agressiva, criada por homens prepotentes e ignorantes, que se acham no direito de abrir fogo contra a população feminina. São séculos de brutalidade a serem reconstruídos.
Luiza Nagib Eluf (São Paulo, SP)

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Sempre que leio as colunas de Djamila Ribeiro, Drauzio Varella, Fernanda Torres e todos os que escrevem na Ilustrada, sonho que a Folha vai decidir publicar essas colunas em primeira página em destaque ao menos uma vez por mês.
Valter Francisco Ângelo (São Paulo, SP)

Patrimônio

Ao publicar que o candidato do PSOL Guilherme Boulos omitiu da Justiça Eleitoral uma conta bancária com saldo de R$579,53 —cifra inferior aos R$ 600 do auxílio emergencial—, a Folha reforça a idoneidade do postulante à Prefeitura de São Paulo. Afinal, não declarar ter menos de um salário mínimo em sua conta não é omissão de patrimônio, mas, sim, ausência deste ("Confrontado, Boulos corrige patrimônio após omitir conta bancária em declaração de bens", Poder, 23/10).
Vanildo Santos (São Paulo, SP)

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O candidato Guilherme Boulos foi vítima de um forte juízo de valor na reportagem "Confrontado, Boulos corrige patrimônio após omitir conta bancária em declaração de bens". Em tempos em que muitas pessoas ficam só no título, é um desserviço à campanha eleitoral e à própria democracia, além de servir como material de campanha para os demais candidatos. Este jornal, que pede para usarmos amarelo pela democracia, precisa levar essa campanha para a cobertura das eleições.
Marcelo Monteiro, estudante de jornalismo (Novo Hamburgo, RS)

Vergonhosos e tendenciosos o título e a reportagem sobre a declaração de bens de Guilherme Boulos. É um desserviço ao leitor e ao eleitor. Tamanho estardalhaço por um valor de R$ 579,53? Afinal, a quem serve este jornal?
Solange Birman Rechtman (São Paulo, SP)

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R$ 579,53 não pagam nem meia assinatura anual deste jornal.
Cleiton Oliveira (São Paulo, SP)

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"Campanha de Covas prefere Russomanno no segundo turno e torce para que adversário não derreta após queda" (Painel, 23/10). Celso Russomanno, ao se aliar a Jair Bolsonaro, praticamente fadou a sua candidatura ao fracasso. Qualquer um sabia que isso seria como dar um tiro no próprio pé. É muito amadorismo. Jair Bolsonaro é, de longe, o pior presidente que este pobre país já teve. E olhe que já tivemos gente muito ruim.
José Teodoro da Silva (São Paulo, SP)

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Jair Bolsonaro apoiou o presidente da Itália na eleição, e seu candidato perdeu! Jair Bolsonaro apoiou um dos candidatos na eleição da Argentina, e ele perdeu! Bolsonaro apoia a reeleição do presidente dos EUA e tudo indica que ele também vá perder! Jair Bolsonaro declarou apoio ao candidato Celso Russomanno e já estamos vendo que ele irá perder! Para vencer em 2022, Jair Bolsonaro deverá declarar que não apoia a si mesmo. É o único jeito de se afastar de seu pé-frio.
Jorge André dos Santos Fischer (Tremembé, SP)

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Olha o medo que Bruno Covas tem de Boulos. Prefere Russomanno no segundo turno porque sabe que Boulos é muito mais articulado, preparado e incisivo.
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

Constituição
Excelentes os textos publicados em 22/10 pela Folha na seção Tendências / Debates, ambos referentes ao descumprimento da Constituição pelo desgoverno Bolsonaro ("O marco temporal das terras indígenas" e "Congresso não pode descumprir a Constituição"). Triste este nosso país, que vem sendo sucessivamente vilipendiado. Tiram-nos as instituições, a dignidade, a liberdade. Na pandemia, roubaram vidas por displicência. Não reagimos; agora dão um passo à frente na decisão de inviabilizar a vacina. Vamos continuar assistindo?
Maria Helena de Barros Pimentel, advogada (São Paulo, SP)

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