'Estratégia para fugir de debates', diz leitor sobre Covid em Trump

Leitores comentam artigo de Ricardo Lewandowski

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Trump e Covid
"Trump começa quarentena após assessora contrair o coronavírus" (Mundo, 2/10). Estratégia para fugir dos debates.
Salvador de Oliveira Silva (Cuiabá, MT)

Donald Trump anuncia no Twitter que está com Covid-19 - @realDonaldTrump


Ué, não tomou injeção com detergente? Não tomou cloroquina? Trump, Bolsonaro e Boris Johnson são mais perigosos para o planeta do que qualquer vírus!
Marcelo Silva (São Paulo, SP)

*

Essa Covid é mesmo terrível; não vai permitir que o sujeito apresente as declarações de imposto de renda nem que participe dos debates...
Rodrigo Negrão (São Paulo, SP)


Aborto após estupro
"Conselho abre sindicância para investigar médico por aborto em menina capixaba estuprada" (Mônica Bergamo, 2/10). É hipocrisia e criminosa a queixa do Movimento Legislação e Vida. Atacar o médico Olimpio Barbosa é piada. O aborto foi feito quatro dias após o prazo porque o estado do Espírito Santo não teve a honradez de atender uma vítima de dez anos! Esse movimento deveria se preocupar com a vida da criança vitimada em vez de partir para posições pseudomoralistas. Espero que Conselho de Medicina de Pernambuco faça jus ao nome medicina, parabenize o doutor Olimpio e dê uma uma resposta a esse movimento fundamentalista e desumano.
Octavio Henrique Pavan, professor aposentado de genética da Unicamp (Campinas, SP)

Cartazes homenageiam equipe que realizou o aborto em menina que foi estuprada - Fernando Calzzani/Photopress/Folhapress

Cracolândia
Ao falar no debate eleitoral sobre a política de tratamento das pessoas da Cracolândia, a candidata à Prefeitura de São Paulo Joice Hasselmann ressaltou a importância das igrejas. Omitiu porém que os seus seguidores são aqueles que estão desferindo sérias ameaças, até de morte, ao padre Júlio Lancellotti pelo excelente trabalho humanitário de acolhimento àquelas pessoas. Desconhecimento ou estratégia para enganar os eleitores?
Moacyr da Silva (São Paulo, SP)

Padre Júlio Lancellotti em ato em sua defesa - Ian Maenfeld/Folhapress

Punitivismo
Tem razão o ministro do STF Ricardo Lewandowski ("Cultura punitivista", Tendências / Debates, 2/10). Uma sentença, qualquer uma, não se mostra justa sem a chancela da legitimidade do procedimento que nela resultou. É o que sustentou, há 2.000 anos, Sêneca, pela boca de Medeia: não é o acerto da decisão que a faz justa, mas a estrita observância dos caminhos processuais que levam a ela. Juiz não é o xerife justiceiro dos westerns.
Raul Moreira Pinto (Passos, MG)


Que triste artigo escreveu o ministro Lewandowski. Eivado de maledicências, raivas, xingamentos e uma inveja gritante brotando de frases. Sobeja ao final do artigo um travo amargo de prepotência, como se deus fosse esse senhor que habita aquele Olimpo chamado STF.
Maria Augusta Xavier da Silveira (Porto Alegre, RS)

*

Com inteira razão o ministro Lewandowski. À margem da lei, sobretudo da Constituição Cidadã, procuradores, delegados e juízes procuram deixar seus nichos para brilhar publicamente. É a tendência contemporânea de calcar aos pés os direitos e garantias individuais sob a alegação de cumprimento da lei, quando, em verdade, estão a maltratá-la.
Amadeu Roberto Garrido de Paula (São Paulo, SP)


Alasca e Amazônia
Antes de vender a Amazônia, como propôs Hélio Schwartsman ("Vamos vender a Amazônia, 2/10), que tal perguntar aos russos se eles se arrependeram de vender o Alasca para os americanos em 1867?
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)

Urso polar na baía Prudhoe, no LAsca, em 1985 - Steven Amstrup/Polar Bears International/AFP

Concordo com Hélio Schwartsman. Ele só esqueceu de dar os créditos a Raul Seixas, que já era um visionário no "tocante a cuestão da Amazônia"...
Júlio César Martins (São Paulo, SP)


Dersa
Em relação à reportagem "Gestão Doria libera empresa ligada à OAS a atuar em disputa do governo contra a própria empreiteira" (Poder, 2/10), informamos que, sobre a controvérsia de haver ou não conflito de interesses, a Dersa vai analisar a questão e, após a conclusão, assinar o contrato. Causa estranheza o fato de especialistas ouvidos pelo jornal não verem o conflito de interesse sugerido pelo título --um único advogado vê ressalvas "em alguns casos".
Luís Eblak e Eduardo Guedes, assessoria de comunicação da Dersa (São Paulo, SP)

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