Descrição de chapéu senado

Leitor elogia decisão de Celso de Mello sobre Bolsonaro

Entrevista com Mourão gera comentários dos leitores

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Bolsonaro no STF
A postura firme e incisiva do ministro Celso de Mello em relação ao depoimento de Bolsonaro merece aplausos: o investigado não faz jus a privilégios nem a tratamento seletivo; deve, portanto, depor presencialmente à Polícia Federal ("Celso refuta 'privilégios' e defende depoimento presencial de Bolsonaro", Poder, 9/10). Oxalá o legado do ministro seja um norte a seus sucessores.
Maria Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP)

PCC
"Ministro do Supremo manda soltar André do Rap, chefão do PCC em SP" (Cotidiano, 9/10). Um verdadeiro absurdo... Será que ele tem consciência da monstruosidade que está cometendo? O STF, que deveria proteger a sociedade, é o primeiro a agir de forma irresponsável. Quem libera criminoso criminoso é.
Debrair Izaias da Silva (Brasília, DF)

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Reforma já! Redução do número de juízes do STF —sete no máximo—, mandatos de quatro anos e decisões apenas de colegiado. Essa turma sai muito cara para atender apenas os abonados.
Silvio Luiz de Oliveira (São Paulo, SP)

André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, líder do PCC, ao ser detido em Angra dos Reis
André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, líder do PCC, ao ser detido em Angra dos Reis, em 2019 - Arquivo pessoal


Deixa eu tentar entender: a Justiça soltou porque é lenta e ainda não tinha julgado o réu?
Rodrigo Negrão (São Paulo, SP)

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É a famosa canetada. Essas decisões monocráticas de ministros do STF têm que acabar. Soltar um bandido desse naipe tinha que ser obrigatoriamente uma decisão do colegiado. Muito estranho esse habeas corpus.
Davilson Antonio (São Paulo, SP)

Eleição nas periferias

Obras do CEU Taipas. - Mathilde Missioneiro/Folhapress

A Folha presta um precioso serviço ao leitor ao publicar as reportagens da Agência Mural de cobertura das eleições municipais. Primeiro, fiquei encantada com a primorosa matéria de Lucas Veloso sobre candidatos e candidatas das periferias, que me levou, inclusive, a optar definitivamente por uma delas. E nesta sexta fui brindada com a ótima reportagem de Eduardo Silva sobre as obras públicas que se arrastam nas áreas periféricas, gestão após gestão ("Obras arrastadas marcam plano de metas na periferia", Poder). Isso é jornalismo de primeira linha, pelo qual parabenizo Lucas, Eduardo, a Agência Mural e a Folha.
Mariluce Moura (São Paulo, SP)


Incêndios
"Se tivesse mais gado no Pantanal, desastre seria menor, diz ministra da Agricultura sobre queimadas" (Ambiente, 9/10). Essa ministra é uma assessora ideal para o Bolsonaro. Talvez ainda não fale tanta bobagem como ele, mas já está em treinamento. Aliás, nosso presidente está cheio de assessores mal qualificados. Gente competente, não sei por que, não se dá bem com ele.
Paulo Roberto Fernandes (Brasília, DF)

Se não existissem mais árvores no Pantanal, com certeza nem haveria incêndio... parodiando a lógica da ministra fazendeira.
Luiz Gonzaga (Cuiabá, MT)

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É preciso lembrar que as queimadas no Pantanal, assim como na Amazônia, são praticadas por pseudofazendeiros, grileiros e posseiros que não têm nenhum compromisso com o meio ambiente. Uma ministra desqualificada como essa, com essa fala fantasiosa, é infelizmente uma coisa trivial para um governo ignorante e imoral como este.
Alexandre de Castro (São Paulo, SP)

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E ainda querem receber investimento estrangeiro depois de declarações como essa. A debandada vai aumentar mais ainda.
Paulo Aguiar (Rio de Janeiro, RJ)

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Depois do terraplanismo, dos cloroquiners, das ONGs incendiárias, da gripezinha, agora temos o boi salvador do Pantanal. É impressão minha ou vivemos num hospício?
Isabele Haruna Ono Zamaro (Joinville, SC)

Currículos
Baseado no excelente artigo do colunista Ruy Castro na edição desta sexta ("Currículos de araque", Opinião, 9/10), lembrei-me de uma citação do empresário e político canadense Stanley Randall (1908-1989): "o mais perto que uma pessoa chega da perfeição é quando preenche uma ficha de emprego".
Francisco Stanguini (São Caetano do Sul, SP)

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A conduta de Kassio Marques, ao inserir na sua tese de mestrado períodos inteiros copiados de outros textos, não é um pecadilho que se perdoa com abluções de água benta. É crime previsto no artigo 184 do Código Penal. Mas isso não deve abalar a sua confirmação pelo Senado, onde um terço de seus membros tem envolvimento com a Justiça. Bem pesado, não passa de uma canção de ninar se comparado às acusações de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa etc. que por lá perambulam.
Cosmo Ferreira (Rio de Janeiro, RJ)

O vice-presidente do TRF-1, desembargador federal Kassio Nunes Marques - TRF 1ª Região

Entrevista com o vice
"'Governo Bolsonaro lidou muito bem com a pandemia', diz Mourão" (Poder, 9/10). Respeitava os direitos humanos dos subordinados? E os dos demais? Então só militar é gente? Mourão foi de uma desfaçatez típica dos generais palacianos do governo. As Forças Armadas do Brasil deveriam ser definitivamente desmobilizadas. Não se prestam à defesa externa e são, elas próprias, as maiores ameaças ao país, pois estão corrompidas pelos vírus do golpismo e da tortura.
Wagner Castro (Rio de Janeiro, RJ)

Hamilton Mourao no Palácio do Planalto - Adriano Machado/Reuters


O que esperar de uma pessoa que aceita ser vice de Bolsonaro? Triste, Mourão, triste. Uma entrevista com perguntas e sem respostas. Que vergonha!
Edson Carvalho (Curitiba, PR)

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Esse ótimo entrevistador insistiu nas perguntas, mas só recebeu respostas que são o contrário da verdade. Inúmeros os exemplos: Ustra é um homem honrado; o governo protege o meio ambiente; o presidente nunca apoiou manifestações antidemocráticas; o governo lidou bem com a pandemia --apesar de o presidente criar aglomerações, não usar máscara, abraçar pessoas, demitir ministros da Saúde, promover remédio que não tem comprovação científica etc. etc. etc.
Maristela J. Gaudio (São Paulo, SP)

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